terça-feira, 12 de setembro de 2017
Gosta de literatura fantástica? Conheça "Em Busca do Reinado"!
Animais Fantásticos e Onde Habitam 2, o segundo filme pós-Harry Potter ambientado no mundo bruxo criado por J. K. Rowling só será lançado em novembro de 2018.
A última temporada de Game of Thrones, outra saga fantástica em alta atualmente, só voltará à HBO em 2019. O sexto livro da série, no entanto, escrita por George R. R. Martin, não tem nem uma previsão exata para chegar ao Brasil.
Do universo da Terra-média, de J. R. R. Tolkien, não teremos mais nada por um bom tempo. Christopher Tolkien, filho do criador de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, lançou agora em 2017 o romance póstumo de seu pai, Beren e Lúthien, e já avisou que, por conta da sua idade avançada, não conseguirá mais editar nada do universo fantástico criado por Tolkien. Novos filmes? Nem pensar! A família não concorda com adaptações. Tradução brasileira para o romance recém-lançado? Também não há previsão.
Diante desses fatos que deixam os fãs de literatura fantástica na expectativa, o jeito é conhecer novas histórias. Longe de se comparar à grandiosidade de qualquer uma dessas três citadas, mas é interessante e importante ressaltar a chegada de uma nova saga ao mercado editorial brasileiro: Em Busca do Reinado.
A história é de autoria de Juliano Reinert, este que vos fala. =)
Se vocês quiserem dar uma chance a Em Busca do Reinado, é só contribuir com a campanha para arrecadação de fundos para publicação do livro no Catarse. É preciso alcançar o valor de R$ 13,8 mil para que o projeto se torne realidade e você possa conferir:
* Uma nova saga fantástica para se emocionar;
* Uma história de alta literatura fantástica brasileira;
* A história de quem foi o Andarilho de Tedawer Lorcb, que dá o título a este blog.
Além disso você:
* Estará auxiliando na concretização de um sonho;
* Estará contribuindo para um autor independente;
* Estará apoiando a literatura brasileira.
Acesse o site da campanha, conheça o projeto e contribua! O livro sai já neste ano! Dá tempo para você conhecer essa nova história e ainda a tempo de retomar as sagas que você mais ama.
Conto com você! =)
APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!
domingo, 6 de agosto de 2017
A volta da Xuxa que nos encantou
Xuxa Meneghel é um inquestionável fenômeno da história da televisão brasileira. Não é uma figura unânime, é verdade, mas inegavelmente ela foi importante para muita gente (eu inclusive, e é bom que isso fique bem claro desde aqui), seja porque divertia nossas manhãs, seja porque despertou em muitos meninos e meninas muitos sonhos, muita criatividade, muita imaginação.
Portanto, era triste observar a decadência que a eterna Rainha dos Baixinhos vinha protagonizando de uns anos para cá. Desde 2002, quando ela decidiu interromper a carreira que vinha construindo com foco no público adolescente para reembarcar em um projeto infantil a bordo do pavoroso Xuxa no Mundo da Imaginação (2002-2004), a senhora Meneghel não acertou a mão em nenhum novo programa.
Seu TV Xuxa (2005-2014) mudou de público, de horário, de formato, de tom, de dia de exibição, enfim, incontáveis vezes. Era uma espécie de tapa-buraco da Rede Globo. Até que a emissora dos Marinho desistiu: Xuxa era aquele tipo de tralha que a gente guarda em casa unicamente pelo valor sentimental, mas sem utilidade alguma. Depois de meses na geladeira, a loira se tocou que não era mais indispensável para a emissora carioca e decidiu se aventurar na TV do bispo Edir Macedo.
Quando chegou à TV Record, em 2015, eu, pessoalmente, queria muito que esse projeto desse certo. Xuxa tem carisma, tem história, tem bagagem para assumir um programa de TV. Mais que isso: precisava de uma casa que acreditasse nela, que a desse espaço e que não a encarasse apenas como um tapa-buraco, mas como uma peça-chave, fundamental para os bons números de uma emissora. E a Record, ao que parecia, estava confiando nisso. Faltava à emissora da Universal um programa que saísse daquele melodrama de assistencialismo chato, ou do jornalismo policialesco, ou das novelas bíblicas sem criatividade, e trouxesse algo novo. Xuxa representava isso.
Porém, o Xuxa Meneghel não tinha assunto! Depois de relembrar o passado construído na Globo, a loira não tinha mais o que dizer. Ela levou a Cláudia (do meme), visitava as pessoas que a apreciavam por seu trabalho no Xou da Xuxa, enfim... era um ode ao passado. Ruim para a Record, porque Xuxa não estava construindo uma nova estrada, mas insistindo em olhar para trás, para a Globo, e ruim para a própria Xuxa que, aos poucos, começava a ficar chata e entediante, inclusive para mim.
No início, resolvi acompanhar todos os Xuxa Meneghel. Conforme as semanas foram passando, essa tarefa começou a se tornar cada vez mais obrigatória e menos prazerosa, até que desisti completamente. A Record também desistiu, porque tirou Xuxa da apresentação ao vivo e passou a gravar o programa. Foi a primeira baixa.
A audiência era a prova de que o desinteresse não era um caso isolado meu. E bastava eu lembrar que existia um programa da Xuxa às segundas-feiras e resolver sintonizá-lo, para sentir aquele embaraço, aquele tédio. Era impossível digerir o programa até o final. Ele simplesmente não tinha conteúdo, resumindo-se a brincadeiras entediantes, convidados desconhecidos de atrações desconhecidas da Record e da Xuxa se engalfinhando com seu namorado.
O que nos traz ao Dancing Brasil. Formato original da ABC norte-americana, baseado no Dancing With The Stars, a atração reúne famosos disputando um prêmio em dinheiro. Para chegar a ele, os convidados devem passar por uma série de provas que consistem em dançar diferentes ritmos musicais a cada semana. Aqueles que recebem a pior nota do júri são eliminados pelo público.
Se lá fora o interessante é acompanhar artistas não familiarizados com as pistas de dança aprenderem ritmos diferentes a cada programa, aqui a atração principal é Xuxa. Sim! Finalmente a loira se encontrou, por mais que a rigidez da direção (que acaba estragando todos os realities da Record, por tirar a desenvoltura e a naturalidade dos apresentadores) obrigue a apresentadora a se ater totalmente ao teleprompter.
Os convidados são completamente inexpressivos. É um conjunto de artistas da Record, que se perdem naquelas novelas repetitivas e maçantes. Mesmo que muitos sejam ex-globais, tenham carreira no teatro e até passagem pelo cinema, a Record estraga com todos, por envolvê-los em projetos incapazes de extrair alguma memória afetiva popular (com raras exceções, uma delas, justamente por ser um ponto fora da curva, divide a apresentação com Xuxa: Sérgio Marone). Um leve destaque se dá por aqueles que não têm carreira na Record, como músicos e atletas. Mas nem todos são unanimidade. Então, em geral, não são os artistas fazendo papel de dançarinos que emprestam algum divertimento ao programa. Tudo é Xuxa.
Xuxa dança (ao contrário dos apresentadores desse programa nos diversos países para os quais é licenciado), contraria os jurados (é o escape de personalidade dela que ela consegue imprimir ao show), faz piada com os convidados e se porta como aquela tia que não entende de nada do assunto, mas diverte pelos seus comentários non sense.
Finalmente, portanto, temos a Xuxa que todos gostamos de volta à TV. E eu esperei terminar uma temporada do Dancing Brasil para ver se o ritmo (perdoem o trocadilho) desse programa não iria cair, como aconteceu com o Xuxa Meneghel. E não! Xuxa só melhorou: começou a ficar mais à vontade à frente do programa e levantou a audiência da Record, fato impensável no seu programa anterior. Tal fato demonstra a aceitação do público e o quando a loira, dessa vez, está agradando.
Enfim, Xuxa tem tudo para voltar a divertir a todos verdadeiramente. Precisou ela entender que, para isso, era necessário pavimentar uma nova estrada, e não ficar resgatando as coisas lá de trás, por mais incríveis e memoráveis que elas tenham sido. Confesso que sinto um pouco por ela estar fazendo isso utilizando-se de um formato não original, licenciado. Mas, quem sabe, esse seja o primeiro passo para que ela venha nos brindar com novas atrações, que reacendam o encanto que a eterna Rainha dos Baixinhos (e agora dos bailarinos) sempre nos proporcionou.
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Xuxa em "Xuxa no Mundo da Imaginação": lento e sem graça |
Seu TV Xuxa (2005-2014) mudou de público, de horário, de formato, de tom, de dia de exibição, enfim, incontáveis vezes. Era uma espécie de tapa-buraco da Rede Globo. Até que a emissora dos Marinho desistiu: Xuxa era aquele tipo de tralha que a gente guarda em casa unicamente pelo valor sentimental, mas sem utilidade alguma. Depois de meses na geladeira, a loira se tocou que não era mais indispensável para a emissora carioca e decidiu se aventurar na TV do bispo Edir Macedo.
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O primeiro programa na Record: chato e sem conteúdo. |
Porém, o Xuxa Meneghel não tinha assunto! Depois de relembrar o passado construído na Globo, a loira não tinha mais o que dizer. Ela levou a Cláudia (do meme), visitava as pessoas que a apreciavam por seu trabalho no Xou da Xuxa, enfim... era um ode ao passado. Ruim para a Record, porque Xuxa não estava construindo uma nova estrada, mas insistindo em olhar para trás, para a Globo, e ruim para a própria Xuxa que, aos poucos, começava a ficar chata e entediante, inclusive para mim.
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Nos tempos áureos do Xou da Xuxa, onde ela parou no tempo |
A audiência era a prova de que o desinteresse não era um caso isolado meu. E bastava eu lembrar que existia um programa da Xuxa às segundas-feiras e resolver sintonizá-lo, para sentir aquele embaraço, aquele tédio. Era impossível digerir o programa até o final. Ele simplesmente não tinha conteúdo, resumindo-se a brincadeiras entediantes, convidados desconhecidos de atrações desconhecidas da Record e da Xuxa se engalfinhando com seu namorado.
Dancing Brasil: o renascer de Xuxa
O que nos traz ao Dancing Brasil. Formato original da ABC norte-americana, baseado no Dancing With The Stars, a atração reúne famosos disputando um prêmio em dinheiro. Para chegar a ele, os convidados devem passar por uma série de provas que consistem em dançar diferentes ritmos musicais a cada semana. Aqueles que recebem a pior nota do júri são eliminados pelo público.
Se lá fora o interessante é acompanhar artistas não familiarizados com as pistas de dança aprenderem ritmos diferentes a cada programa, aqui a atração principal é Xuxa. Sim! Finalmente a loira se encontrou, por mais que a rigidez da direção (que acaba estragando todos os realities da Record, por tirar a desenvoltura e a naturalidade dos apresentadores) obrigue a apresentadora a se ater totalmente ao teleprompter.
Os convidados são completamente inexpressivos. É um conjunto de artistas da Record, que se perdem naquelas novelas repetitivas e maçantes. Mesmo que muitos sejam ex-globais, tenham carreira no teatro e até passagem pelo cinema, a Record estraga com todos, por envolvê-los em projetos incapazes de extrair alguma memória afetiva popular (com raras exceções, uma delas, justamente por ser um ponto fora da curva, divide a apresentação com Xuxa: Sérgio Marone). Um leve destaque se dá por aqueles que não têm carreira na Record, como músicos e atletas. Mas nem todos são unanimidade. Então, em geral, não são os artistas fazendo papel de dançarinos que emprestam algum divertimento ao programa. Tudo é Xuxa.
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Enfim, Xuxa se encontrou no "Dancing Brasil". |
Xuxa dança (ao contrário dos apresentadores desse programa nos diversos países para os quais é licenciado), contraria os jurados (é o escape de personalidade dela que ela consegue imprimir ao show), faz piada com os convidados e se porta como aquela tia que não entende de nada do assunto, mas diverte pelos seus comentários non sense.
Finalmente, portanto, temos a Xuxa que todos gostamos de volta à TV. E eu esperei terminar uma temporada do Dancing Brasil para ver se o ritmo (perdoem o trocadilho) desse programa não iria cair, como aconteceu com o Xuxa Meneghel. E não! Xuxa só melhorou: começou a ficar mais à vontade à frente do programa e levantou a audiência da Record, fato impensável no seu programa anterior. Tal fato demonstra a aceitação do público e o quando a loira, dessa vez, está agradando.
Enfim, Xuxa tem tudo para voltar a divertir a todos verdadeiramente. Precisou ela entender que, para isso, era necessário pavimentar uma nova estrada, e não ficar resgatando as coisas lá de trás, por mais incríveis e memoráveis que elas tenham sido. Confesso que sinto um pouco por ela estar fazendo isso utilizando-se de um formato não original, licenciado. Mas, quem sabe, esse seja o primeiro passo para que ela venha nos brindar com novas atrações, que reacendam o encanto que a eterna Rainha dos Baixinhos (e agora dos bailarinos) sempre nos proporcionou.
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quarta-feira, 2 de agosto de 2017
Em Busca do Reinado vai sair!
Finalmente Em Busca do Reinado tem tudo para sair do papel. A história, que já escrevo há dez anos e está na minha mente há pelo menos 14, responsável pelo nome deste blog e de tantas outras coisas na minha vida, está em vias de se tornar realidade.
Por conta disso, eu estou em uma verdadeira batalha para levar o nome desse livro ao máximo de pessoas possível! Há mais de um ano eu comecei a pesquisar intensamente diversas maneiras de publicá-lo. Inclusive compartilhei isso aqui com vocês. E creio já ter encontrado a melhor maneira de fazer isso. Por enquanto, por questões estratégicas, ainda não vou revelar qual é esse método. Contudo, o que posso adiantar é que vou precisar muito da ajuda do máximo de pessoas possível.
É por essa razão que criei meu terceiro blog: Em Busca do Reinado. Até a publicação do livro, ele vai servir como uma espécie de QG para concentrar todas as ações de divulgação. Depois, será o melhor espaço para discussão da história, da continuação dela, e de outras que eu vier a criar.
Então, convido você, leitor d'O Andarilho, a visitar também esse novo blog. E mais que isso: divulgá-lo o máximo possível. Eu gostaria muito de ter condições de estruturar uma estratégia de marketing mais agressiva. Mas esse trabalho está sendo desenvolvido exclusivamente por mim, e meus recursos são limitados para ganhar um grande alcance. Diante disso, o que me resta são os resultados orgânicos. E para isso, vou precisar muito do apoio das pessoas que me acompanham, que torcem por mim e também daquelas que, apesar de não me conhecerem, mas acreditam e confiam de alguma maneira no meu trabalho.
Muito em breve vou revelar em detalhes como vai funcionar esse processo de dar vida a Em Busca do Reinado. Até lá, espero contar com a sua ajuda para ampliar essa rede de amigos conectados a esse projeto.
Desde já agradeço muito a vocês!
Um forte abraço.
APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!
Por conta disso, eu estou em uma verdadeira batalha para levar o nome desse livro ao máximo de pessoas possível! Há mais de um ano eu comecei a pesquisar intensamente diversas maneiras de publicá-lo. Inclusive compartilhei isso aqui com vocês. E creio já ter encontrado a melhor maneira de fazer isso. Por enquanto, por questões estratégicas, ainda não vou revelar qual é esse método. Contudo, o que posso adiantar é que vou precisar muito da ajuda do máximo de pessoas possível.
É por essa razão que criei meu terceiro blog: Em Busca do Reinado. Até a publicação do livro, ele vai servir como uma espécie de QG para concentrar todas as ações de divulgação. Depois, será o melhor espaço para discussão da história, da continuação dela, e de outras que eu vier a criar.
Então, convido você, leitor d'O Andarilho, a visitar também esse novo blog. E mais que isso: divulgá-lo o máximo possível. Eu gostaria muito de ter condições de estruturar uma estratégia de marketing mais agressiva. Mas esse trabalho está sendo desenvolvido exclusivamente por mim, e meus recursos são limitados para ganhar um grande alcance. Diante disso, o que me resta são os resultados orgânicos. E para isso, vou precisar muito do apoio das pessoas que me acompanham, que torcem por mim e também daquelas que, apesar de não me conhecerem, mas acreditam e confiam de alguma maneira no meu trabalho.
Muito em breve vou revelar em detalhes como vai funcionar esse processo de dar vida a Em Busca do Reinado. Até lá, espero contar com a sua ajuda para ampliar essa rede de amigos conectados a esse projeto.
Desde já agradeço muito a vocês!
Um forte abraço.
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domingo, 14 de agosto de 2016
Wanessa Camargo: uma estrada de 15 anos recomeçada do zero
Não é novidade para
quem me conhece que eu acompanho o trabalho da Wanessa Camargo desde
o início da carreira. Chorei ouvindo o CD, tentei “converter” o
máximo de pessoas a gostarem, defendi os álbuns até mesmo em
trabalhos na faculdade. Tudo isso desde o início da carreira, quando
ouvi pela primeira vez O Amor Não Deixa. Aqui no blog, fiz até uma
tag “Série Wanessa” pra divulgar e falar do trabalho dela.
Receio que este seja um
dos últimos posts da Série Wanessa.
Para quem não a
acompanha, explico o porquê desse post e o motivo da minha
insatisfação. Recentemente a cantora começou a divulgar músicas
do seu novo álbum de estúdio, o oitavo (sem contar os
que são ao vivo). E eis que a sonoridade apresentada é
completamente diferente de qualquer coisa que ela já fez até aqui. As duas primeiras músicas, Vai Que Vira Amor e Coração Embriagado, são o que existe de mais sem criatividade no sertanejo
atual. É o tipo de música que só muda a letra, porque qualquer
canção, de qualquer artista ou dupla que faça esse estilo, tem
exatamente a mesma levada, o mesmo ritmo. Cansativo, para dizer o
mínimo.
Mas por que isso é
ruim? Ela não pode mudar o estilo?
Olha, poder, pode. Ela
faz o que quer com a carreira dela e eu não sou ninguém para
impedir ou chamar a atenção. Se nem a gravadora conseguiu pará-la
com essa ideia maluca (o que resultou na rescisão do contrato), o que
eu poderia fazer? No entanto, a questão principal é: o que ela
ganha com isso? Qual a estratégia por trás dessa reviravolta? Quem
é Wanessa Camargo na música brasileira? É o que vamos discutir
juntos. Siga comigo!
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Trabalhar com sonoridades diferentes não é algo incomum no mundo da música
Seria
desonesto dizer que artistas não podem trabalhar com sonoridades
diferentes daquelas que normalmente atuam. Os exemplos estão aos
montes por aí. Lá fora, Lady Gaga abandonou por uns momentos o pop
para fazer um trabalho no jazz ao lado do renomado Tony Bennett. E
ela não foi a primeira a fazer parceria com o cantor. Christina Aguilera e Amy Winehouse também já fizeram projetos similares. Mas
perceba que nem Bennett, nem qualquer uma das três cantoras
abandonaram a originalidade da sua arte para encabeçar um projeto
alheio ao que se propõem. Em todos os casos, foi uma iniciativa
paralela, complementar, que só acrescentou à carreira de todos
eles.
E
mesmo quem mudou de estilo conseguiu fazer essa transição de uma
maneira muito estratégica, respeitosa com seu público e natural. É
o caso de Taylor Swift. A antes princesa do country, hoje trabalha
com uma sonoridade focada no pop. Contudo, isso não aconteceu de uma
hora para outra. Primeiramente que o trabalho dela já atingia muito
do público que consumia música pop. Aproveitando esse nicho, as
composições da cantora começaram a misturar sonoridades (o que
pode ser percebido mais nitidamente no álbum Red), até migrar
completamente com o mais recente 1989.
Arquirrival
de Swift, Katy Perry também mudou a sonoridade. Mas aqui por conta
de uma realidade bem diferente. Perry fazia música gospel e não se
sentia realizada neste tipo de música. A falência da gravadora com
quem ela havia lançado um álbum só aumentou a insatisfação com o
seu trabalho, e ela resolveu rumar para o pop. Essa mudança, no
entanto, era consciente e planejada. Katy queria outro
público, outra música, outro alcance.
Trazendo
para a realidade brasileira, foi algo parecido com o que aconteceu
com Sandy. A filha de Xororó encerrou a dupla com o irmão e, por
consequência, desligou-se do pop romântico, investindo em algo que
já fazia parte dos seus gostos pessoais há muito tempo: a MPB, ou
pop alternativo. O público da cantora, conhecendo ela e a verdade
nessa nova proposta, a seguiu e, desde então, ela permanece com uma carreira de sucesso e uma consistência exemplar.
Também
no Brasil, Ivete Sangalo, nascida do axé, já realizou trabalhos em MPB, fez parcerias com cantores sertanejos e até lançou um álbum infantil. Mas da mesma maneira que as parceiras de Tony Bennett, foi
uma iniciativa à parte, paralela ao seu trabalho original. O axé
sempre se manteve.
Portanto,
essa experimentação é positiva e rica para qualquer artista. Faz
com que ele cresça e experimente sons e realidades que ampliam suas
próprias perspectivas dentro do seu trabalho. A mistura de
sonoridades é algo extremamente bem-vindo na música e só é
alcançada quando acontecem essas misturas. Mas esse, infelizmente,
não é o caso da Wanessa. E eu vou explicar por quê.
Com aposta no sertanejo, Wanessa Camargo mostra sua falta de identidade
Wanessa
Camargo começou fazendo o que a indústria fonográfica chama de
teen pop. Era um pop
romântico voltado majoritariamente ao público adolescente, similar
ao que faziam na época Sandy & Junior, KLB, SNZ e Felipe Dilon,
só para citar alguns exemplos. Por isso, é mentira dizer que ela
está “voltando às raízes”. Ela nunca cantou sertanejo nos seus
álbuns. Existem apenas duas composições e uma música vertida para
o português assinada pelo pai da cantora, Zezé di Camargo.
Questionado sobre a razão de não escrever mais músicas para a
própria filha, Zezé disse, à época, que era porque ela fazia uma
música muito diferente da que ele faz.
No
segundo álbum, e eu já relatei isso aqui, Wanessa dizia que estava
buscando uma sonoridade “muito mais pop”. Sempre disse que se
espelhava em Madonna e, enquanto seu pai escutava as músicas do
gosto dele, ela sempre procurava por Michael Jackson e Abba.
A
neta de Francisco saiu do teen pop com
o maduro W: um álbum com uma pegada bem mais consistente e letras
mais densas, compostas por batidas underground e guitarras bem
marcadas que davam uma encorpada nas canções de uma maneira
espetacular, mesmo nas faixas mais românticas, como Não Resisto a
Nós Dois. Decididamente, isso não tem nada de sertanejo.
Se
há algo de “sertanejo” na carreira de Wanessa é o Total,
inclusive um dos álbuns que mais gosto dela. Não por ser o melhor,
mas por fazer mais o meu estilo pessoal. Aqui, a cantora veio com uma
proposta muito parecida com Shania Twain, em um country pop muito
similar ao que Taylor Swift fazia. Ainda assim, não era sertanejo,
no sentido mais bruto da palavra. Tem até um forró no meio —
duramente criticado pelos fãs, inclusive —, mas era apenas uma
faixa em um álbum que, apesar de menos pop (não ausente de pop),
retratava o momento pessoal dela: apaixonada e recém-casada, as
músicas vieram mais doces, leves e românticas.
Ao
migrar, de fato, para o pop, Wanessa contemplou um público que já a
acompanhava e que gostava desse estilo. Quem ouvia a garota Camargo
também ouvia Britney Spears (não à toa ela foi capa da revista Vip
com a chamada “A nossa Britney), Beyoncé (inclusive ela fez o show
de abertura da apresentação da musa norte-americana) e Madonna (de
quem Wanessa fazia covers constantes em seus shows). Talvez tenha
causado algum estranhamento em alguns fãs mais acostumados com uma
levada mais romântica, mas não foi uma troca de público. Apenas
uma decisão mais firme baseada nas preferências pessoais e na
naturalidade que seus seguidores teriam em migrar para este novo
momento.
Apesar
do álbum Meu Momento, o primeiro dessa época, ser um desastre, e
ter músicas dignas de vergonha alheia (como a dispensável Máquina
Digital), Fly foi extremamente bem elogiada. Quem a acompanhava sabia
que era um projeto quase que experimental. Ou seja, Wanessa estava
tentando encontrar a melhor música para essa sua nova fase e sua
plateia sabia disso.
No
entanto, depois de se firmar neste estilo, conquistar um público bem
específico (com muita dificuldade, diga-se de passagem), Wanessa sai
das pistas para gravar um arrocha muito tosco. Ignora o já
conquistado, choca os fãs, muda a sonoridade e abandona toda a
trajetória trilhada até então.
A
justificativa, martelada por muitos veículos de imprensa e
sustentada pela própria cantora e sua equipe, é de que Wanessa
estaria “voltando às origens”. Mentira! Pode ser um retorno às
origens da família. Mas da carreira, não. Ela nunca cantou o que
está cantando agora. E mesmo se considerarmos que ela está
retornando às origens familiares, nem isso é verdade. As músicas
apresentadas até agora em nada se parecem com o que seu pai faz, nem
com que Chitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo — citados como
referência — faziam. Wanessa apresenta um sertanejo universitário,
preguiçoso e sem identidade.
As possíveis razões para essa mudança
Wanessa
não é burra. Na “era DNA”, ela chamou Naldo para compor uma
música para ela. O cantor, febre nacional depois da horrorosa Amor de Chocolate, fez a igualmente medonha Deixa Rolar. Infelizmente,
Naldo já tinha caído no esquecimento e a cantora não conseguiu
aproveitar o sucesso do colega para ganhar pontinhos nos charts
também.
Aí
está só um exemplo de como ela sempre esteve bem atenta ao momento
da música. Investir no sertanejo é um movimento natural de quem
quem aproveitar a demanda que existe por esse estilo musical.
Desespero por dinheiro? Não, eu não diria isso. Inclusive porque
Wanessa não precisa e porque isso é desmerecê-la. É apenas uma
necessidade pessoal, vejam:
Wanessa
vinha se apresentando em boates. A DNA Tour não conseguiu levar
aquela estrutura do DVD Brasil afora. Com aquele formato, o show
passou apenas por três capitais: São Paulo, Rio de Janeiro e Belo
Horizonte e acumulou fracasso de público fora da capital paulista.
Algo que Wanessa sempre deixou nítido foi seu desejo de estar no
palco, de fazer um show bonito, com uma estrutura bacana, para um
público grande. E imagino ser frustrante para ela se apresentar em
lugares que, depois dela, semanas depois recebiam pessoas do calibre
de Inês Brasil. Nada contra Inês, mas é que o tipo de trabalho que
ela faz é um abismo de diferença do que o apresentado por Wanessa,
não é verdade?
Portanto,
olhar fenômenos do sertanejo como Marcos & Belutti, Henrique &
Juliano, Luan Santana, Gustavo Lima, Maiara & Maraisa lotarem
estádios e casas de shows, além da experiência do próprio pai e
tio, certamente causou um desejo de mudança, uma necessidade de
conquistar aquilo ali. No lugar de batalhar na música que vinha
fazendo para garantir seu espaço (o que se conquista com o tempo,
não de um trabalho para outro), ela foi pelo mais fácil: trocou o
estilo, gravadora, empresário e começou a fazer música “linha de
produção” para abocanhar um público que naturalmente já
acompanha artistas desse estilo.
O
triste é que Wanessa Camargo chegou aqui, depois de mais de 15 anos
de carreira, sem nada. Ela não tem um estilo, não tem um público
crítico e fiel que a acompanha (com raras exceções, os fãs que
permanecem com ela o fazem pela pessoa incrível que ela é, além de
se importarem menos com a música), além de ter jogado fora uma
legião de pessoas que haviam acreditado nela depois dos trabalhos
mais recentemente lançados.
Ou
seja, com sorte, pode ser que este seja um bom momento para a
carreira dela. Por quanto tempo isso vai durar e se vai ser algo
memorável, digno de ser lembrado daqui alguns anos, só poderemos
ver mais adiante (eu acredito que não). Espero, sinceramente, que um
dia ela encontre sua verdadeira identidade e siga um caminho bem
definido. Não adianta dar a desculpa de que pessoas mudam e que isso
é natural. Os fãs atuais do ACDC não os acompanhariam se eles
decidissem fazer country music. Os fãs do Wesley Safadão não o
acompanhariam se ele decidisse gravar música erudita. Essas mudanças
bruscas na carreira de qualquer artista, quando não calculadas e com
um objetivo bem definido, são irresponsáveis e injustificáveis.
Só
espero que Wanessa um dia entenda isso para observar que o que ela
está fazendo não é sinônimo de maturidade. É uma prova de
desrespeito e indecisão.
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
Alerta: em hipótese nenhuma compre um Windows Phone
Windows Phone é bom?,
você poderia em algum momento perguntar-se. Talvez até tenha
chegado a esse texto digitando algo assim no Google. Então... sinto
dizer, categoricamente, que não. Definitivamente, é uma porcaria.
Uma vergonha. Se eu fosse um executivo da Microsoft jamais queimaria
meu filme, prejudicaria a imagem da empresa, autorizando que fosse
comercializado algo tão ruim quanto um Windows Phone. Portanto,
reforço o alerta: em hipótese nenhuma compre um Windows Phone.
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Você poderia me
perguntar: “mas você tem um Windows Phone pra poder falar tão mal
dele?”. Sim, tenho — respondo. Um Lumia520. Daí você pergunta de novo: “Mas se é tão ruim, por que
você tem um?”. Essa é uma pergunta pertinente, então vamos
contextualizar — e creio que essa contextualização é bem
importante para vocês verificarem como o que eu estou dizendo aqui
não é nenhuma cisma com o Windows Phone.
Cheguei a ele
primeiramente por causa do design. De fato, os aparelhos da Microsoft
têm um desenho clean e atrativo. Não são aquelas coisas horrorosas
da Samsung — parece mais um tablet do que um celular e nem cabe no
bolso — nem aqueles modelos pesados da LG, Motorola ou Sony,
tampouco caros como um iPhone. Então do ponto de vista estético,
ele é bem bacana. Bonito.
E aqui vocês podem
reparar em uma coisa sobre mim: eu não sou nem um pouco chato para
as características técnicas dos smartphones. Muita gente faz a
peneira pela qualidade da câmera, o espaço de armazenamento, a
velocidade do processador, enfim. Mas para mim essas coisas nem são
lá tão importantes. Meu nível de exigência para atributos
técnicos é bem baixo, até porque não sou alguém que vive grudado
no celular. Não sou maníaco por gadgets, não fico o dia inteiro na
internet, não gosto dessa coisa de a toda hora estar conectado, mal
uso o WhatsApp (sou daqueles que continuam no SMS), não faço
questão de ficar compartilhando tudo o que estou fazendo a todo
momento.
Sendo assim, por mais
que tivessem me alertado pelo tamanho da ruindade que é um Windows
Phone, ignorei: achei que fosse implicância de programador, de gente
da TI. Pensei que fosse aversão típica dos fãs da Apple. Engano
meu.

Então aceitei o
presente com o sorriso no rosto e sem medo de ser feliz. E
inicialmente eu até defendia o produto daqueles que diziam que ele
era ruim. De fato, nos primeiros meses, eu não tinha do que
reclamar. Como usava pouco a internet pelo smartphone, não tinha uma
avaliação muito precisa da experiência. Os aplicativos mais
necessários — como calculadora, cronômetro, gravador de voz,
previsão do tempo, WhatsApp — estavam todos ali. Facebook e
Twitter, as duas redes sociais que eu mais usava até então, também.
Estava feliz. Mas foi por pouco tempo.
Bugs no Windows Phone
Meu primeiro estresse
foi um bug que impedia o aparelho de ligar. Isso poucos meses depois
de começar a usá-lo. Fiquei uns dois dias tentando e pesquisando
como solucionar. Até que não era algo difícil de se resolver,
consegui arrumar por mim mesmo, mas na própria página de ajuda da
Microsoft, onde havia o auxílio para corrigir o problema, o aviso:
aquele era um problema comum nos aparelhos Windows Phone e poderia
voltar a acontecer. Comigo não ocorreu outras vezes, mas em alguns
sites e fóruns que pesquisei via muita gente reclamando que esse
incômodo era frequente.
Windows Phone e sua carência de aplicativos
Depois disso constatei
que a maioria dos aplicativos que normalmente existem para Android e
iOS simplesmente não são desenvolvidos para Windows Phone. O que eu
mais sentia falta, naquele momento, era um com os horários de
ônibus. Para algumas capitais (poucas) até tinha, mas não haviam
muitas opções. O aplicativo para as linhas de Joinville, onde moro,
só saiu ano passado. Até encontrá-lo, eu tinha que fazer a
consulta diretamente no site das empresas de transporte coletivo.
Daí outro problema:
usar a internet num Windows Phone. Não importa o navegador: a página
não abre, a visualização é péssima, trava, e depois de muito
sacrifício, a página fecha sem que você tenha conseguido ver o que
queria. Daí é preciso repetir a operação, com o dobro de
paciência.
O aplicativo do
YouTube, por exemplo, é apenas um link para visualizar o site no
Internet Explorer. Além de lento, muitos vídeos ficam cortados.
O Instagram eternamente beta do Windows Phone
O tempo passou e me
rendi ao Instagram. Embora ache a rede social incrível, a
experiência proporcionada pelo Windows Phone é horrorosa. Como ele
ainda está na versão beta, não é possível gravar vídeos, enviar
e receber mensagens privadas e, ao postar as fotos, elas são
cortadas. O pior não é nem postar, porque sabendo que o aplicativo
vai cortar a sua imagem você já produz ela de uma forma que não se
perca nenhuma informação importante. O problema é que muitas fotos
das pessoas que você segue aparecem cortadas. Daí a coisa complica.
Pior: a quantidade de
filtros é bem menor que o aplicativo original, a qualidade da foto é
comprometida quando você posta na rede social e como as atualizações
não são implementadas para o Windows Phone, vez ou outra o app dá
bugs, impedindo que você acompanhe a linha do tempo, dificultando o
carregamento das fotos (isso quando consegue carregar), enfim...
Passam-se dias até que a coisa volte ao normal. E você
impossibilitado de postar ou ver as publicações dos seus amigos.
Facebook e Twitter: apenas o básico
O Facebook é uma coisa
horrorosa. Não é possível visualizar os eventos, interagir neles,
ou criar eventos pelo aplicativo do Facebook do Windows Phone. Não é
possível responder os comentários (é necessário fazer um novo
comentário, o que deixa a coisa toda desorganizada) e também não
dá para criar álbuns de fotos. Por fim, as gifs não são
reproduzidas na linha do tempo: é necessário abri-las em um
navegador para visualizar.
O Twitter não tem
várias das funcionalidades da versão web ou do aplicativo original.
As fotos do avatar dos seguidores não aparece (às vezes elas
surgem, do nada, mas no dia seguinte somem de novo), tornando muito
complicado reconhecer com quem você fala, uma vez que no Twitter as
pessoas trocam o username com bastante regularidade. Gifs também não
são reproduzidas e qualquer arquivo multimídia precisa do navegador
para ser visto. Sem contar que a linha do tempo não atualiza
sozinha, nem mesmo tem sincronia com a web (se você vê as
notificações no computador, no app elas continuam sinalizadas como
não vistas).
Windows Phone não recebe aplicativos no mesmo instante que outros sistemas operacionais

Daí seus amigos estão
brincando em um aplicativo-febre — daqueles sem importância, que
ganham fama instantaneamente e logo em seguida já deixam de ser
interessantes. Mas, poxa, você também quer brincar, experimentar,
se divertir, curtir. E não consegue. No Windows Phone não dá.
Afinal, ninguém faz uma versão para ele. E aqui estou falando, por
exemplo, do Dubsmash, Kiwi, Snapchat.
Quem quiser usar um
aplicativo para encontrar uma paixão, amizade colorida, ou um amor
para toda vida também não pode ter Windows Phone. O Tinder, por
exemplo, não existe. Há uma versão limitadíssima não oficial,
mas que não permite a você interagir com quem tem o Tinder. Você
visualiza as pessoas do app original, mas não pode falar com elas,
só com quem tem o genérico do Windows Phone. E assim é com vários
outros aplicativos. Tudo genérico. Tudo limitado. E, para piorar,
com funcionalidades básicas pagas.
Até os jogos são
ruins. Um que eu gosto muito e jogava quando tinha um Android, Zumbi
Tsunami, é pago no Windows Phone. Pelo menos esse existe para quem
quiser pagar. Mas tantos outros que nem são desenvolvidos para o
sistema operacional da Microsoft.
Windows Phone: um telefone chique?
Enfim, é preciso dizer
que o Windows Phone funciona muito bem como telefone. Sim,
você pode fazer e receber chamadas, enviar e receber SMS sem nenhum
problema. E pode escolher os sons que você quer para as notificações
e deixar a tela com a organização e cor que você preferir. Terá
que lidar com travamentos, com a demora de abrir determinadas coisas,
com alguma funcionalidade fechando do nada, de repente, mas ainda
poderá usá-lo. E não dá para negar que ele é bonito, e essa
possibilidade de deixar personalizado também é bem bacana.
Mas como smartphone
não dá. Não rola. Não funciona. É pura incomodação. É
limitado. É pesado, demorado, não recebe atualizações, as versões
são inferiores... enfim... é tudo de ruim. E aqui quem fala é
alguém bem pouco exigente, como já disse, e totalmente desapegado a
essas coisas. Eu gosto de ter aplicativos, gosto de participar das
redes sociais. Mas não fico conectado o dia todo. E mesmo nesta
situação, nesta realidade, o Windows Phone não me atende. É um
horror.
A menos que você não
tenha outra opção, ou que realmente não queira mais que um
telefone para o seu dia a dia, eu deixo aqui a minha dica: não
compre um Windows Phone. Até porque, não tem jeito, ele não vai
melhorar. Ninguém vai começar, do nada, a produzir aplicativos para
ele. Ele não vai se popularizar. E tudo isso vai continuar beta, não
oficial, limitado e uma grande merda.
terça-feira, 26 de janeiro de 2016
"A 5ª Onda" no Set
A fórmula tá ficando batida, mas assim como a gente se surpreendeu positivamente com Jogos Vorazes, sempre há aquela possibilidade de achar algo bom em mais uma trama adolescente com um triângulo amoroso.
Não é o caso deste A 5ª Onda. Entenda por que lá no Set, que está de volta!
Não é o caso deste A 5ª Onda. Entenda por que lá no Set, que está de volta!
terça-feira, 19 de janeiro de 2016
O meu sonho de publicar um livro
Queria dividir algo bem especial com vocês. Senti essa necessidade
porque, nessa jornada, acho que precisarei de muita força, muito apoio,
muito incentivo, especialmente dos amigos e pessoas mais próximas.
Há alguns dias assisti a um filme biográfico por nome "Magia Além das Palavras". Conta a história da criadora de Harry Potter, Joanne Rowling. Desempregada, recém-separada do marido que a abusava, órfã de mãe, com uma filha pequena para criar, ela precisou sobreviver com a ajuda de um programa assistencial do governo inglês, que a sustentava com um salário semanal e pensão para moradia.
APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!
Contei isso pra ilustrar como ela era desconhecida e sem nenhum contato naquele ano em que resolveu levar adiante seus sonhos. Ela só tinha uma boa história na cabeça e decidiu investir nela para realizar o seu objetivo de ser uma escritora. No entanto, grande parte da relutância das editoras ao receber o material dela se devia ao fato de ela ser desconhecida. E mesmo aquela que a aceitou, pediu para que ela abreviasse o primeiro nome para que não parecesse uma autorA (por isso o J. K. e não Joanne Rowling). Puro machismo, mas, enfim, ela precisou se sujeitar para ter seu livro publicado.
E neste ponto chego a mim: óbvio que minha situação de vida não é nem um pouco parecida com a Rowling pré-Harry Potter. Tenho um ótimo trabalho, amigos que me apoiam, uma família que é meu porto seguro, não vivo de assistência do governo, MAS sou desconhecido. Fato. E é nesse ponto que me apeguei para conseguir ir adiante com meu sonho. Além disso, há uma diferença clara entre os hábitos de leitura na Europa e Estados Unidos e aqui no Brasil, né? Enfim...
Poderia tentar o Simdec? Sim, poderia. Mas confesso a vocês que estou um pouquinho mais ambicioso. Será uma alternativa caso nada dê certo, claro, mas antes quero procurar as editoras. Isso porque tenho o firme propósito de conseguir pelo menos algumas centenas de leitores pelo Brasil. Sim, tô ousado, mas até aqui ninguém me cobrou por sonhar alto rs.
Ontem passei o dia pesquisando o processo de envio de originais às editoras e o cadastramento na Biblioteca Nacional. Agora estou me organizando pra conseguir fazer isso ainda neste ano.
Quem é mais próximo a mim sabe que eu tenho vários livros escritos. Nenhum desses que estão prontos eu publicaria, por uma série de motivos, mas este no qual estou trabalhando desde 2007, ainda ganhando forma, de fantasia, este sim, é meu xodó, meu orgulho, minha cria. E é neste que vou investir.
Compartilho esse desejo, esse objetivo que tracei para minha vida neste ano para que vocês estejam a par dessa minha caminhada e, sabe-se lá como, de repente possam me ajudar e/ou incentivar de alguma maneira. Tenho vários amigos com livros já publicados e isso dá alguma experiência, que seria muito útil para mim neste momento. Ideias, afinal, também são sempre bem-vindas.
Prometo que qualquer avanço nesse sonho eu compartilho por aqui. Até lá vou lutando, sonhando, pesquisando, buscando meu espaço e fantasiando.
Espero que tudo dê certo!
APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!
Há alguns dias assisti a um filme biográfico por nome "Magia Além das Palavras". Conta a história da criadora de Harry Potter, Joanne Rowling. Desempregada, recém-separada do marido que a abusava, órfã de mãe, com uma filha pequena para criar, ela precisou sobreviver com a ajuda de um programa assistencial do governo inglês, que a sustentava com um salário semanal e pensão para moradia.
APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!
Contei isso pra ilustrar como ela era desconhecida e sem nenhum contato naquele ano em que resolveu levar adiante seus sonhos. Ela só tinha uma boa história na cabeça e decidiu investir nela para realizar o seu objetivo de ser uma escritora. No entanto, grande parte da relutância das editoras ao receber o material dela se devia ao fato de ela ser desconhecida. E mesmo aquela que a aceitou, pediu para que ela abreviasse o primeiro nome para que não parecesse uma autorA (por isso o J. K. e não Joanne Rowling). Puro machismo, mas, enfim, ela precisou se sujeitar para ter seu livro publicado.
E neste ponto chego a mim: óbvio que minha situação de vida não é nem um pouco parecida com a Rowling pré-Harry Potter. Tenho um ótimo trabalho, amigos que me apoiam, uma família que é meu porto seguro, não vivo de assistência do governo, MAS sou desconhecido. Fato. E é nesse ponto que me apeguei para conseguir ir adiante com meu sonho. Além disso, há uma diferença clara entre os hábitos de leitura na Europa e Estados Unidos e aqui no Brasil, né? Enfim...
Poderia tentar o Simdec? Sim, poderia. Mas confesso a vocês que estou um pouquinho mais ambicioso. Será uma alternativa caso nada dê certo, claro, mas antes quero procurar as editoras. Isso porque tenho o firme propósito de conseguir pelo menos algumas centenas de leitores pelo Brasil. Sim, tô ousado, mas até aqui ninguém me cobrou por sonhar alto rs.
Ontem passei o dia pesquisando o processo de envio de originais às editoras e o cadastramento na Biblioteca Nacional. Agora estou me organizando pra conseguir fazer isso ainda neste ano.
Quem é mais próximo a mim sabe que eu tenho vários livros escritos. Nenhum desses que estão prontos eu publicaria, por uma série de motivos, mas este no qual estou trabalhando desde 2007, ainda ganhando forma, de fantasia, este sim, é meu xodó, meu orgulho, minha cria. E é neste que vou investir.
Compartilho esse desejo, esse objetivo que tracei para minha vida neste ano para que vocês estejam a par dessa minha caminhada e, sabe-se lá como, de repente possam me ajudar e/ou incentivar de alguma maneira. Tenho vários amigos com livros já publicados e isso dá alguma experiência, que seria muito útil para mim neste momento. Ideias, afinal, também são sempre bem-vindas.
Prometo que qualquer avanço nesse sonho eu compartilho por aqui. Até lá vou lutando, sonhando, pesquisando, buscando meu espaço e fantasiando.
Espero que tudo dê certo!
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