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domingo, 18 de agosto de 2013

Contagem regressiva para "É pop?"


O segundo semestre de 2013 vai ser bem agitado para os amantes de música pop. Lady Gaga, Katy Perry, Miley Cyrus, Beyoncé, Britney Spears e Rihanna estão entre as cantoras que vão lançar novos trabalhos nos próximos meses.

Selena Gomes, Demi Lovato e Wanessa já lançaram os seus recentemente. O Andarilho vai acompanhar cada lançamento, comentar os clipes, as apresentações de divulgação, os singles e discutir sobre o papel de cada uma na música pop nacional e internacional.

Devem entrar na roda de discussão, ainda, a recém-produzida Anitta, Luíza Possi - que está voltando aos holofotes em uma pegada bem pop - além das estrelas internacionais Madonna, Celine Dion (que também está prestes a lançar um novo trabalho), Cher, Nicki Minaj e Christina Aguilera.

Inadvertidamente, podem aparecer citações a Cláudia Leitte, Ivete Sangalo, The Wanted, Taylor Swift, One Direction, Justin Bieber, Justin Timberlake e Michael Jackson.

É a estreia do "É pop?" para os amantes da música pop, aqui no Andarilho.

domingo, 5 de maio de 2013

Com DNA Tour, Wanessa exporta a música brasileira para o mundo


Wanessa chegou ao ponto mais alto da sua carreira. Amadurecida profissionalmente e vocalmente, lançou nesta semana o registro da sua turnê DNA, onde interpreta as canções do último disco, de mesmo nome. Além de um show de alto nível, comparado a produções internacionais, a gravação do espetáculo está à altura do que vemos no palco.
Três painéis assimétricos, mais um telão de led ao fundo, complementam a linguagem musical.

São três atos que representam, de início, as aflições humanas, o sofrimento, o purgatório; passando por assuntos terrenos, onde são experimentadas as paixões, o amor, os ambientes urbanos, o sexo e, depois dessa descoberta e da vivência desses sentimentos, a história nos leva ao encontro da paz, da plenitude, da felicidade.

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Figurino do primeiro ato do show, nas trevas
Para representar esses três momentos distintos, o show inicia com um prelúdio, onde Wanessa aparece imobilizada por uma camisa de força preta. No vídeo, todas os símbolos e movimentos remetem à angústia, à prisão, ao desconforto. A música de abertura é a que dá nome ao show, seguida por Stuck On Repeat (a versão remixada pelo americano David Audé, que chegou a ser classificada pelo New York Post como “a música mais dançante dos últimos anos”), Get Loud, Murder e Messiah.
Nos telões, confusão, loucura, desespero, pane, imagens confusas e escuras combinam com a coreografia de movimentos curtos e rápidos, o figurino negro e as feições, tanto de Wanessa quanto dos bailarinos, fechada, aflita.

Performance de Stuck on Repeat, uma das melhores
coreografias do show
O segundo ato começa com Fly, música que orna muito bem com o momento do show, que vai falar sobre as experimentações, com a entrega ao que o mundo tem para oferecer. O figurino fica mais leve, despojado e Wanessa entra em cena com um vestido vermelho, retratando as paixões que serão vivenciadas neste ato. O telão dá espaço para imagens urbanas, elementos da Terra.
Esta é a parte mais brasileira do espetáculo. As músicas em português começam a ser executadas, a começar por Deixa Rolar, com o funkeiro Naldo (única canção realmente dispensável no show), seguida por uma versão de Não Me Leve a Mal com muita percussão, bastante latinizada. Sem Querer, do terceiro álbum da cantora, ganha uma nova roupagem, com mais guitarra e uma pegada mais rock n’ roll. Wanessa lembra de sua fantástica e inigualável veia romântica ao cantar Não Resisto a Nós Dois, às lágrimas, acompanhada de um coro apaixonado e embalada somente pelo piano, dando mais leveza à música. A romanticíssima You Can’t Break a Broken Heart, de Diane Warren, compositora que já trabalhou para Celine Dion e Christina Aguilhera, emociona e traz à tona toda a qualidade e potência vocal de Wanessa, indiscutível.
Wanessa e Bryan Tanaka, em Blow Me Away, no segundo
ato
Mas o momento romântico é breve e Preta Gil entra no palco em uma das apresentações mais divertidas e animadas. Mostrando-se completamente à vontade, ela leva o público inteiro a dançar e cantar com força. Wanessa e Preta espelham uma sintonia única que faz de Amor, Amor, cantada pelas duas, um momento delicioso e irreverente.
Provando que o segundo ato é o mais rico, o show segue com Blow Me Away, interpretada numa cama, com os telões em chamas, numa apresentação caliente, sensual e empolgante com o dançarino responsável pela direção de coreografia, Bryan Tanaka, que já trabalhou com estrelas como Beyoncé, Rihanna e Jennifer Lopez.
Por fim, Shine It On, escolhida para ser o carro-chefe de divulgação do DVD encerra a parte “terrena” do DNA Tour.

Quando o espetáculo vai começar a falar da plenitude, do nirvana, da paz, do Paraíso, Wanessa chega com Armosphere, seguida pela animadíssima Hair & Soul, que sintetiza toda a proposta do show, conforme vou falar mais adiante. Esta última, aliás, rendeu uma homenagem da plateia nos moldes do que já havia sido experimentado nas passagens de Britney Spears e Demi Lovato no Brasil, quando o público levanta plaquinhas com a inscrição “OH!”, em dado momento da canção.
O espetáculo vira uma pista de dança quando começa Worth It e sobe o morro da favela, com as batidas do funk carioca em Sticky Dough. Por fim, um dos maiores sucessos da nova fase de Wanessa, Falling For U, encerra o show.
Figurino do terceiro ato do show

É preciso dizer que, por mais que a maioria das músicas sejam cantadas em inglês, o show não perde a essência brasileira. Wanessa mistura funk e samba em muitas músicas. A percussão, que dá ares de reggaeton e axé em algumas canções, é extremamente destacada e conta, até mesmo, com um latão para dar uma sonoridade mais crua a algumas canções. O maior ato do show, o segundo, traz uma veia latina e coreografias abrasileiradas. Nota-se claramente que a intenção de Wanessa é fazer música pop, genuinamente norte-americana, mas com uma cara inteiramente brasileira, única, numa junção feliz do que há de mais popular na nossa cultura com o que existe de mais vanguarda lá fora, como o dubstep.

A escolha por retratar três momentos com sentimentos diversos não é gratuita. Além de uma linguagem que retrata sentimentos comuns a qualquer ser humano, Wanessa quis ser a voz das mulheres, ilustrando a busca por conquistas, pelo espaço, pela independência, pela liberdade, pela felicidade. Assim, passamos do primeiro momento onde os bailarinos homens assassinam as mulheres (em Murder), tapam suas bocas, vendam seus olhos, prendem-nas com sua força, até que, libertas dessas amarras, elas encontram, por meio das paixões, do amor, do prazer, da experimentação dos sentimentos, a atitude (demonstrada, principalmente, em Amor, Amor: “poderosa, atrevida, ninguém se mete mais na minha vida”, diz a letra) e, então, chegam à felicidade plena, a independência, o companheirismo entre as iguais, a beleza presente na alma em cada uma delas (Hair & Soul pode ser classificada como o título desse ato: o cabelo representando a beleza externa, numa alusão às particularidades, à liberdade, às diferenças que são muito visíveis no capilar das mulheres; e a alma, que é a beleza interior, o que elas têm de especial no íntimo de cada uma delas), além de Sticky Dough, que é um verdadeiro confronto entre os sexos, provando que as mulheres não têm nada de frágil, nem de inferior.

Wanessa dança o show inteiro, canta muito com segurança. É mulher e brasileira, mostrando ao mundo o que alguém do “sexo frágil” do “terceiro mundo” é capaz de fazer. DNA Tour é cheio de simbolismos externos ao show, inclusive. Ele nos tira o complexo de inferioridade, mostrando do que o brasileiro é capaz, que a nossa cultura, nossa verdade é completamente intensa e pode ser dominante tanto quanto a norte-americana nos é por aqui. E tudo isso feito por uma mulher, que já experimentou a pobreza, passando por uma vida mais tranquila, com dinheiro advindo do trabalho do pai, num estilo musical que desde sempre foi vítima de preconceitos, também responsável por ela sofrer preconceitos, mas que hoje, neste novo estilo, ganha o mundo com elogios e apreciação internacional, mesmo sem um trabalho intenso de divulgação fora do Brasil.

Enquanto isso, por aqui, continuam chamando Wanessa de caipira, como se isso fosse um motivo para diminuí-la. Felizmente, nenhum preconceito é capaz de diminuir alguém que, com seu brilho próprio, é capaz de ser grande. E ela mostra isso a todo momento, na sua plateia, na sua mensagem, nas suas origens, na sua história e no seu DNA.

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O retorno do Titanic

Ontem falamos de titãs por aqui. Hoje falaremos de outro. Trata-se do malfadado Titanic. O navio-personagem do maior desastre marítimo de todos os tempos. Foram mais de 1.500 mortes (cerca de 68,2% dos passageiros). Além do absurdo número de mortos, é espantoso como os números revelam a desigualdade social mesmo nos momentos em que isso deveria ser menos importante que a vida. 75,5% dos passageiros da Terceira Classe morreram no desastre. Enquanto isso, apenas 39,5% da Primeira Classe foram vítimas do acidente.
Tido como "inafundável", cuja força "nem Deus poderia fazer naufragar", o gigante de 256 metros de comprimento, era contraditório até em aspectos superficiais: levava o nome de demônios, mas quis aparecer com a mesma majestade, força e poder dos deuses da mitologia grega.
Luxuoso ao extremo, foi a única promessa que conseguiu cumprir. Afundou na viagem inaugural, não contava com todos os equipamentos de segurança necessários para avistar um iceberg (os vigias não dispunham de binóculos) e viajava à toda força em uma região que já havia sido identificada como repleta de montanhas de gelo.
Na terça-feira, relembramos o centenário da saída de Southampton, na Inglaterra. E no sábado, dia 14, o mundo relembra os 100 anos do naufrágio.

Atentos ao poder de marketing que um acontecimento destes pode render, e à arma poderosa que a Fox tem nas mãos, o longa-metragem "Titanic", de James Cameron, será relançado nos cinemas em 3D. Independente da qualidade da conversão para esta tecnologia, a experiência de reviver o Titanic na tela grande é ímpar.
Diferente do navio, o filme prometia ser um desastre e se revelou um marco. Até há pouco permanecia incólume como a maior bilheteria de todos os tempos. Foi superado apenas por "Avatar", do mesmo diretor, mas, ainda assim, sobreviveu a febres recentes e ao 3D massivo das atuais produções e permanece na segunda colocação. Faturou 11 estatuetas do Oscar, e se colocou entre os filmes mais premiados da história da Academia, igualando-se a "Ben-Hur" e só sendo alcançado em 2003, com "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei".
Apesar disso, estourou o orçamento em sua produção. A Fox liberou 135 milhões de dólares para a realização do projeto. Insuficiente devido à tamanha exigência e detalhismo de Cameron, a Paramount teve que entrar como investidora e distribuir o filme nos EUA. Assim, injetou mais 65 milhões para que tudo fosse concluído.
Finanças resolvidas, era hora do diretor brigar com a produtora, que exigia um filme mais curto, para render mais sessões. Irredutível, Cameron concluiu a produção com 3 horas e 15 minutos e não abria a mão disso. Neste ponto, acertou. O longa faturou 1,85 bilhão de dólares mundialmente, mesmo com menos sessões.
Sorte da produção ser teimosa em relação à música-tema. Cameron não queria que o filme tivesse um tema, mas "My Heart Will Go On", interpretada por Celine Dion, ganhou o Oscar de Melhor Canção Original, além de dezenas de outros prêmios, alavancou a venda da Trilha Sonora do filme e funciona até hoje como um carimbo para esta grande produção.

Se tudo isso não é um bom motivo para você voltar ao cinema e rever "Titanic", então nenhum filme atual está à altura das suas exigências.
Um marco. Fascinante. Vívido!

Em Joinville, o GNC Cinemas do Joinville Garten Shopping exibe "Titanic 3D" numa pré-estreia hoje (sexta) e amanhã (sábado), às 21h45. A partir de sexta-feira que vem, o filme entra no circuito com mais sessões.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Paz Reinará

Tudo o que é branco é vazio
No branco não existe nada
Não existe nem ouro, nem prata
Nem caminhos, nem a PAZ
                                          Que é branca


Tudo o que é preto é escuro
Nada se vê, tudo se esconde
Se esconde o caráter e a inteligência
Mas põe em destaque a morte, a GUERRA
                                                   Que é preta


Porém, no branco, podemos desenhar
Escrever e criar
Pintar esperanças coloridas
de um mundo melhor.
E do branco tão vazio
podemos pintar a felicidade:
Vidas, sonhos, alegria de verdade.
E formar do tão vazio
Uma vida colorida
Sorrir, sem medo de chorar.

No preto podemos tentar escrever,
desenhar
Mas nada vai aparecer
O preto sempre será o superior
Agora... se pintarmos com o branco
Só o branco aparecerá
E, quem sabe...
A paz reinará


O texto é de minha autoria. A música que acompanha o post é "If a Could", interpretada por Celine Dion no DVD "A New Day Live in Las Vegas" (SONY MUSIC). Letra de Ron Miller, música de Ken Hirsch e Marti Sharron. A tradução da canção você pode encontrar neste site.