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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Gosta de literatura fantástica? Conheça "Em Busca do Reinado"!


Animais Fantásticos e Onde Habitam 2, o segundo filme pós-Harry Potter ambientado no mundo bruxo criado por J. K. Rowling só será lançado em novembro de 2018.



A última temporada de Game of Thrones, outra saga fantástica em alta atualmente, só voltará à HBO em 2019. O sexto livro da série, no entanto, escrita por George R. R. Martin, não tem nem uma previsão exata para chegar ao Brasil.



Do universo da Terra-média, de J. R. R. Tolkien, não teremos mais nada por um bom tempo. Christopher Tolkien, filho do criador de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, lançou agora em 2017 o romance póstumo de seu pai, Beren e Lúthien, e já avisou que, por conta da sua idade avançada, não conseguirá mais editar nada do universo fantástico criado por Tolkien. Novos filmes? Nem pensar! A família não concorda com adaptações. Tradução brasileira para o romance recém-lançado? Também não há previsão.

Diante desses fatos que deixam os fãs de literatura fantástica na expectativa, o jeito é conhecer novas histórias. Longe de se comparar à grandiosidade de qualquer uma dessas três citadas, mas é interessante e importante ressaltar a chegada de uma nova saga ao mercado editorial brasileiro: Em Busca do Reinado.
A história é de autoria de Juliano Reinert, este que vos fala. =)

Se vocês quiserem dar uma chance a Em Busca do Reinado, é só contribuir com a campanha para arrecadação de fundos para publicação do livro no Catarse. É preciso alcançar o valor de R$ 13,8 mil para que o projeto se torne realidade e você possa conferir:

* Uma nova saga fantástica para se emocionar;
* Uma história de alta literatura fantástica brasileira;
* A história de quem foi o Andarilho de Tedawer Lorcb, que dá o título a este blog.

Além disso você:

* Estará auxiliando na concretização de um sonho;
* Estará contribuindo para um autor independente;
* Estará apoiando a literatura brasileira.

Acesse o site da campanha, conheça o projeto e contribua! O livro sai já neste ano! Dá tempo para você conhecer essa nova história e ainda a tempo de retomar as sagas que você mais ama.

Conto com você! =)

APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!

terça-feira, 31 de julho de 2012

Três títulos já são cotados para nomear "O Hobbit 3"

ATUALIZADO! (31/07/12 - 20:55)
O título do segundo filme mudou; de "Lá e De Volta Outra Vez" passa a ser "A Desolação de Smaug". O terceiro ficou como "A Batalha dos Cinco Exércitos", como anunciado aqui neste espaço há pouco.

Continuamos acompanhando.

A SEGUIR, POSTAGEM DE 31/07/12 - 20:45

E o Andarilho segue com atualizações sobre o terceiro filme de "O Hobbit". Após o anúncio oficial de que a nova adaptação do livro de J.R.R Tolkien será dividido em três partes, a New Line Cinema já começa a registrar possíveis nomes para o longa.

"Riddles in the Dark" (Adivinhas no Escuro), "The Desolation of Smaug" (A Desolação de Smaug) e "The Battle of The Five Armies" (A Batalha dos Cinco Exércitos) são os nomes cotados.

Na prática, o nome mais provável é o último, já que os capítulos "Adivinhas no Escuro" e "A Desolação de Smaug", de acordo com o livro, não ficam tão no final da narrativa. Cinematograficamente falando, também, em se tratando de uma trilogia contínua, como em "O Senhor dos Anéis", a adequação de uma batalha para clímax da história também é mais provável.

"O Hobbit" se passa 60 anos antes dos eventos de "O Senhor dos Anéis". Ele conta como Bilbo Bolseiro achou o Um Anel na caverna de Gollum, ainda sem saber que se tratava do lendário Anel de Sauron. O filme será baseado no livro homônimo de J.R.R. Tolkien.

O roteiro foi escrito a oito mãos por Peter Jackson, Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro. A direção é de Peter Jackson, mesmo diretor da Trilogia do Anel. Junto com ele, devem voltar outros atores presentes na trilogia: Ian McKellen (Gandalf), Orlando Bloom (Legolas), Christopher Lee (Saruman), Hugo Weaving (Elrond), Andy Serkis (Gollum) e Cate Blanchet (Galadriel). Howard Shore volta a comandar a trilha sonora e a Weta, mesma responsável pelos efeitos especiais de "O Senhor dos Anéis", "Distrito 9" e "Avatar", estará assumindo um dos postos mais importantes para o sucesso dos dois longas.

"O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" será lançado em dezembro deste ano. A segunda parte, "O Hobbit - Lá e De Volta Outra Vez" deve chegar aos cinemas em dezembro de 2013. A terceira parte, ainda sem nome, está programada para o segundo semestre de 2014.

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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Anunciado o terceiro filme de "O Hobbit"

Desde o final da trilogia do Anel falava-se a respeito de uma adaptação para a pré-sequência de "O Senhor dos Anéis" - "O Hobbit" - a história de como Bilbo Bolseiro encontrou o Anel do Poder e ajudou os 13 anões liderados por Thorin, Escudo de Carvalho, a recuperar o tesouro roubado pelo dragão Smaug e escondido no interior da Montanha Solitária.
Mas pendências judiciais, a crise econômica da MGM - um dos estúdios envolvidos no projeto - a incorporação da New Line pela Warner Bros., entre outras questões, levaram os planos de uma adaptação para o lixo, sendo resgatados apenas alguns anos depois para passar por tantos outros entraves até, enfim, começar a ser rodado.

Eis que, de lá para cá, para um filme que corria o risco de não existir, até que "O Hobbit" tem se saído mais pioneiro do que imaginado. Além de ser gravado em 3D, o novo projeto de Peter Jackson será exibido nos cinemas na velocidade de 48 quadros por segundo (o dobro do comum, que é de 24 quadros/segundo), e, agora, não serão mais dois filmes, e sim, três.

A seguir, o comunicado oficial, feito pelo próprio Jackson, diretor dos longas:

É apenas no final de uma filmagem que você finalmente tem a chance de sentar e olhar o filme que você fez. Recentemente Fran, Phil e eu fizemos exatamente isso quando assistimos pela primeira vez uma edição preliminar do primeiro filme – e um grande pedaço do segundo. Nós ficamos realmente satisfeitos com a maneira com a qual a história se agregava e em particular com a força dos personagens e o elenco que os trouxeram à vida. Tudo isso deu origem a uma questão simples: aproveitamos essa oportunidade para contar mais dessa história? E a resposta, da nossa perspectiva como diretores e como fãs, foi um ‘sim’ sem restrições.
Nós sabemos quanto da história de Bilbo Bolseiro, o Mago Gandalf, os Anões de Erebor, o surgimento do Necromante e a Batalha de Dol Guldur iria continuar sem ser contada se não aproveitássemos essa chance. A riqueza da história de O Hobbit bem como alguns dos materiais relacionados nos apêndices de O Senhor dos Anéis nos permitem contar a história completa das aventuras de Bilbo Bolseiro e a parte que ele representou na algumas vezes perigosa mas sempre excitante, história da Terra-média.

Desta forma, sem mais delongas e em nome da New Line Cinema, Warner Bros. Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer, Wingnut Films e o elenco e equipe dos filmes “O Hobbit” eu gostaria de anunciar que os dois filmes se tornarão três.

É uma jornada inesperada de fato, e nas palavras do próprio Professor Tolkien, “um conto que cresceu ao ser contado”
Se antes, para muitos, até mesmo dois filmes era um exagero diante do tamanho do livro, três é ainda mais absurdo. Mas é importante ressaltar que a (agora) trilogia não vai contar somente os fatos relatados no original. O filme se propõe a acompanhar Gandalf nos "sumiços" dele, inexplicados no livro. Para isso, será necessário falar do Conselho Branco e a expulsão de Sauron da fortaleza em Dol Guldur, além de outras explicações contidas nos apêndices de "O Senhor dos Anéis".

Os longas devem contar, ainda, com as filmagens que fariam parte de uma versão extendida de "O Hobbit". As novas cenas serão gravadas por volta de maio do ano que vem. Para isto, estão sendo negociados o prolongamento do contrato com os atores e demais envolvidos no projeto. 

Ficamos na torcida para que este novo material nos traga mais informações úteis, existentes no universo criado por Tolkien, e com qualidade.

"O Hobbit - Uma Jornada Inesperada" será lançado em dezembro deste ano. A segunda parte, "O Hobbit - Lá e De Volta Outra Vez" deve chegar aos cinemas em dezembro de 2013. A terceira parte, ainda sem nome, está programada para o segundo semestre de 2014.

Com informações do site Valinor e Omelete.

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sexta-feira, 6 de abril de 2012

O retorno do Titanic

Ontem falamos de titãs por aqui. Hoje falaremos de outro. Trata-se do malfadado Titanic. O navio-personagem do maior desastre marítimo de todos os tempos. Foram mais de 1.500 mortes (cerca de 68,2% dos passageiros). Além do absurdo número de mortos, é espantoso como os números revelam a desigualdade social mesmo nos momentos em que isso deveria ser menos importante que a vida. 75,5% dos passageiros da Terceira Classe morreram no desastre. Enquanto isso, apenas 39,5% da Primeira Classe foram vítimas do acidente.
Tido como "inafundável", cuja força "nem Deus poderia fazer naufragar", o gigante de 256 metros de comprimento, era contraditório até em aspectos superficiais: levava o nome de demônios, mas quis aparecer com a mesma majestade, força e poder dos deuses da mitologia grega.
Luxuoso ao extremo, foi a única promessa que conseguiu cumprir. Afundou na viagem inaugural, não contava com todos os equipamentos de segurança necessários para avistar um iceberg (os vigias não dispunham de binóculos) e viajava à toda força em uma região que já havia sido identificada como repleta de montanhas de gelo.
Na terça-feira, relembramos o centenário da saída de Southampton, na Inglaterra. E no sábado, dia 14, o mundo relembra os 100 anos do naufrágio.

Atentos ao poder de marketing que um acontecimento destes pode render, e à arma poderosa que a Fox tem nas mãos, o longa-metragem "Titanic", de James Cameron, será relançado nos cinemas em 3D. Independente da qualidade da conversão para esta tecnologia, a experiência de reviver o Titanic na tela grande é ímpar.
Diferente do navio, o filme prometia ser um desastre e se revelou um marco. Até há pouco permanecia incólume como a maior bilheteria de todos os tempos. Foi superado apenas por "Avatar", do mesmo diretor, mas, ainda assim, sobreviveu a febres recentes e ao 3D massivo das atuais produções e permanece na segunda colocação. Faturou 11 estatuetas do Oscar, e se colocou entre os filmes mais premiados da história da Academia, igualando-se a "Ben-Hur" e só sendo alcançado em 2003, com "O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei".
Apesar disso, estourou o orçamento em sua produção. A Fox liberou 135 milhões de dólares para a realização do projeto. Insuficiente devido à tamanha exigência e detalhismo de Cameron, a Paramount teve que entrar como investidora e distribuir o filme nos EUA. Assim, injetou mais 65 milhões para que tudo fosse concluído.
Finanças resolvidas, era hora do diretor brigar com a produtora, que exigia um filme mais curto, para render mais sessões. Irredutível, Cameron concluiu a produção com 3 horas e 15 minutos e não abria a mão disso. Neste ponto, acertou. O longa faturou 1,85 bilhão de dólares mundialmente, mesmo com menos sessões.
Sorte da produção ser teimosa em relação à música-tema. Cameron não queria que o filme tivesse um tema, mas "My Heart Will Go On", interpretada por Celine Dion, ganhou o Oscar de Melhor Canção Original, além de dezenas de outros prêmios, alavancou a venda da Trilha Sonora do filme e funciona até hoje como um carimbo para esta grande produção.

Se tudo isso não é um bom motivo para você voltar ao cinema e rever "Titanic", então nenhum filme atual está à altura das suas exigências.
Um marco. Fascinante. Vívido!

Em Joinville, o GNC Cinemas do Joinville Garten Shopping exibe "Titanic 3D" numa pré-estreia hoje (sexta) e amanhã (sábado), às 21h45. A partir de sexta-feira que vem, o filme entra no circuito com mais sessões.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E o Oscar foi para...

Ontem foi a cerimônia do Oscar e, como eu previa, eu sou melhor torcedor do que palpiteiro. Se eu tivesse seguido meu coração, teria acertado mais, como vocês verão.
No final das contas, creio que foi uma premiação bem justa e a que mais se aproximou daquilo que eu considerava coerente.
A seguir, a lista dos ganhadores (somente das categorias que eu tinha palpitado) e, por fim, meu comentário sobre a esdúxula cobertura da Globo para a cerimônia.

Melhor figurino: "O Artista". Este eu acertei e não tinha nenhum como meu favorito declarado. Além de recriar uma indumentária de época, se não fosse bem feito, ele não ganharia nenhum destaque numa película preto-e-branco. Da mesma forma, um trabalho mal feito estragaria totalmente o filme, destoando a ideia de "época" se, porventura, as roupas estivessem mal desenhadas.

Melhor fotografia: "A Invenção de Hugo Cabret". Este eu errei. Apostei em "Cavalo de Guerra" por achar que Spielberg não sairia dessa sem um Oscar para algum dos seus dois filmes concorrentes. Além disso, Spielberg é hábil em dirigir filmes de guerra e coordenar uma bela fotografia para contar a sua história. Fico feliz que "Hugo" tenha ganhado, porém. Minha torcida estava concentrada no filme de Scorsese.

Melhor direção de arte: "A Invenção de Hugo Cabret". Aqui também errei e, mais uma vez, se tivesse palpitado de acordo com o que eu estava torcendo, teria acertado. A direção de arte em "Hugo" é impecável. Porém, apostei em "O Artista" pelos mesmos motivos que me fizeram apostar no filme francês na categoria "figurino".

Maquiagem: "A Dama de Ferro". Acertei duas vezes. Tanto no palpite, quanto na torcida. Apesar de fraco, é inegável que a maquiagem feita em Meryl Streep para transformá-la na Margareth Tatcher mais velha foi incrível. Oscar merecido!

Canção Original: "Man or Muppet", de "Os Muppets". Errei. Mas a própria Academia, aparentemente, não estava muito contente com as opções para melhor canção este ano. Dos dois indicados, na minha opinião, "Real in Rio", do filme "Rio", era superior. Não levou. Ainda assim, mesmo que o Brasil faturasse essa, não seria motivo de dar pulos de alegria. Se pudesse, creio que a Academia teria cancelado essa categoria, pois foi visível a má vontade de escolher os indicados. 

Trilha sonora: Ludovic Bource, por "O Artista". Essa eu errei duas vezes. Sem pensar, palpitei em John Williams, por "As Aventuras de Tintim". No coração, a torcida por Howard Shore pela composição bela de "Hugo". Mas "O Artista" mereceu. Em um filme mudo, um dos protagonistas, certamente, é a música. E, bem feita, encanta.

Roteiro original: "Meia-noite em Paris", de Woody Allen. Merecido e era o filme pelo qual minha torcida estava concentrada. Mas apostei em "O Artista" por considerá-lo ousado. Mesmo não tendo levado o prêmio pelo roteiro, o filme francês teve um reconhecimento justo e ainda maior pela ousadia. Allen, claro, não estava na premiação. Mas tem todos os méritos pelo seu mais recente filme, divertido e apaixonado.

Roteiro adaptado: "Os Descendentes". Este filme não deveria ter levado nenhum. Mas eu pensei que seria meio impossível Alexandre Payne sair de mãos abanando quando seu filme tinha recebido tanto reconhecimento mundo afora. Por isso apostei neste. Mas a torcida estava em "Hugo".

Efeitos visuais: "A Invenção de Hugo Cabret". Efeitos lindíssimos e um 3D de primeira são duas das coisas que mais chamam a atenção no mais recente filme de Scorsese. Ainda assim, imaginei que a Weta, responsável pelos premiadíssimos e elogiadíssimos "Avatar", "Distrito 9", "O Senhor dos Anéis", seria a favorita por conta do trabalho realizado em "Planeta dos Macacos - A Origem". Isso é um sinal de que o Oscar para efeitos especiais em "O Hobbit" pode não estar tão garantido assim. Aqui minha torcida não era tão forte, mas, no fundo, queria que "Hugo" faturasse esta.

Mixagem de som: "A Invenção de Hugo Cabret". Nesta altura, meus palpites, erroneamente (isso deveria ter acontecimento enquanto eu palpitava sobre as primeiras categorias), começaram a se confundir com a minha torcida. Achando que eu estava errado em torcer para Scorsese, joguei as cartas em "Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres". Não deu outra: errei de novo.

Edição de som: "A Invenção de Hugo Cabret". Apesar das considerações anteriores, eu não poderia acreditar que a Academia não valorizasse a singeleza e o brilhantismo da edição de som em "Hugo". Apostei no que torcia e acertei. Deveria ter feito isso mais vezes.

Edição: "Millennium - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres". De fato, um trabalho muito bem feito e essencial para que este longo filme de David Fincher pudesse ter a fluência que teve, apesar de longo e complexo. Aqui, torci e palpitei em "A Invenção de Hugo Cabret". Errei de novo.

Melhor animação: "Rango". Acertei e concentrei aqui as minhas torcidas. Merecido. Vamos ver se a Pixar, sempre tão excelente, acorda.

Atriz Coadjuvante: Octavia Spencer, por "Histórias Cruzadas". Torci e palpitei para Spencer. Merecia. O filme tinha que levar um estatueta e ela era a pessoa mais adequada para representar o merecimento de "Histórias Cruzadas". Das cinco indicações, porém, o filme era digno de levar, no máximo, duas. Faturou uma. Está bom.
Ator Coadjuvante: Christopher Plummer, por "Toda Forma de Amor". Favorito, levou e foi aplaudido de pé. Eu chutei longe em Jonah Hill, por "O Homem Que Mudou o Jogo". Errei feio.

Melhor atriz: Meryl Streep, por "A Dama de Ferro". Este foi o Oscar que eu mais fiquei feliz quando foi entregue ao premiado, neste caso, premiada. A veterana Streep merecia: recordista em indicações, há anos não levava o prêmio para casa e somente a sua atuação é reponsável por "A Dama de Ferro" ser um filme assistível. Impecável como sempre, Streep brilhou no palco na hora do discurso e continua encantando na tela grande com sua esplendorosa atuação no longa sobre a ex-primeira-ministra britânica. Apostei em Michelle Williams, por "Sete Dias com Merilyn", por acreditar que Streep não levaria por ser frequente demais, como já tinha dito no último post.

Melhor ator: Jean Dujardin por "O Artista". Apostei em George Clooney, por "Os Descendentes" pelo mesmo motivo que palpitei neste filme para roteiro adaptado. Fiquei contente por, desta vez, o medíocre filme de Alexandre Payne não ter levado a estatueta.

Melhor diretor: Michel Hazanavicius por "O Artista". A noite era do filme francês. E neste momento, ficou claro que ele levaria, também, o prêmio máximo. Mas eu acreditei que Martin Scorsese, por "A Invenção de Hugo Cabret", levaria este, e, por consequência, o prêmio de melhor filme por conta do "bairrismo" da Academia. Mas, no fundo, eu sabia que a noite seria preto-e-branca. Este conflito interno me deixou sem favorito. Fechei os olhos e apostei. Errado.

Melhor filme: "O Artista". Bom... Eu já disse tudo o que precisava ao escrever sobre o prêmio de diretor. Os palpites foram, em ambas as categorias, pelo mesmo motivo. Quando disse que pensei em "O Artista" para o prêmio de roteiro original por ser ousado, fiz uma referência a ele ganhar esse reconhecimento de um modo ainda mais significativo. Está aqui. "O Artista" é o Melhor Filme de 2011. Mereceu. Pra mim, porém, "A Invenção de Hugo Cabret" é candidato forte para o Prêmio Set Sétima 2012.

Demais premiações:

Curta-Metragem: "The Shore".

Animação em Curta-Metragem: "The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore".

Documentário: "Undefeated".

Documentário em Curta-Metragem: "Saving Face"

Melhor filme estrangeiro: "A Separação" - Irã

Quanto à transmissão da Globo, não preciso nem me estender. Wilker quer dar uma de sociólogo cinematográfico e a querida apresentadora ao lado dele não entende nada de cinema.
Globo, ninguém quer ouvir comentários durante a transmissão. Queremos ver a cerimônia.

No dia que a emissora carioca entender isso, eles deixam a cerimônia voltar a ser transmitida pelo SBT. Pois eles já perderam a mão há tempo tentando exibir o Oscar decentemente. Ainda não conseguiram.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Uma Jornada que há muito esperava*

Na madrugada do dia 21 de dezembro de 2011, eu voltei exatos dez anos no passado. Repeti em meu íntimo uma longa jornada que fiz àquela época; uma jornada que mudou para sempre a minha vida. Uma aventura de letras e palavras, que mais tarde se tornaram sons e imagens, e que me fizeram descobrir um mundo totalmente novo.

E tudo isso voltou de repente, para uma nova – e ao mesmo tempo antiga – aventura. Uma jornada que eu há muito esperava. “Ah, as Montanhas Gandalf! Preciso ver as montanhas novamente!” E cá estou eu, cinto afivelado, mochila às costas e um cajado na mão, pronto para enfrentar trolls e orcs, aranhas e um magnífico dragão. “A Estrada em frente vai seguindo/Deixando a porta onde começa./Agora longe já vai indo,/Devo seguir, nada me impeça[...]”.

Sim, Bilbo, eu o seguirei. Serei o 15º membro de sua companhia, assim como fui o 10º membro da velha Comitiva, através de muitas sendas, mesmo sem saber o que vem pela frente!

Para os alienados do assunto, que ignoram tudo o que estou dizendo, eu explico: Peter Jackson e toda a New Line Cinema compartilharam hoje pela internet, a 1h da manhã, o primeiro teaser de O Hobbit – Uma Jornada Inesperada, a primeira parte do filme que adaptará o primeiro livro de J. R. R. Tolkien, muito anterior à Trilogia de O Senhor dos Anéis.

E todo este drama por causa de um filme? Ah, para aqueles que isso se perguntam, deixo apenas a minha mais sincera pena. Pena por não sentirem o mais incondicional amor pela mais singela das aventuras; pena por não saberem o que é viajar para um mundo à parte, mas descobrir que este é nosso próprio mundo. Pena por não conhecerem Bilbo e Gandalf, Thorin e Beorn, Gwaihir e o magnífico Smaug. Que me chamem de alienado aqueles que se intitulam sábios. Que me chamem de sonhadores aqueles que vivem nesta realidade insossa… Não me importo, pois o único chamado que ouço agora, é o do velho mago Cinzento convocando-me para mais uma – ou seria a primeira? – aventura!

E vendo e revendo o trailer, não há defeito a se colocar, não há reclamações a serem feitas. Está tudo aí: Bolsão e Valfenda, as Montanhas e tudo o mais. A mesma atmosfera dos filmes anteriores, a mesma Terra-média de sempre, com velhos e novos amigos, prontos para uma velha nova aventura. Rumo, meus caros, à Montanha Solitária!




* Este texto foi escrito por João Victor, autor do blog Covil do Orc. João é formado em Comunicação Social – Rádio e TV, ex-bolsista pesquisador do CNPq, na área de História da Comunicação e Exibidor da "Rede TV Mais" no Grande ABC Paulista. Além disso, é fã da obra de J.R.R Tolkien há mais de uma década.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dois filmes de O Hobbit já têm títulos e datas para estreia

Depois de anos de pendengas judiciais, financeiras, trocas de diretor e problemas relacionadas à saúde do idealizador, enfim O Hobbit começou a ser gravado. Mas isso já não é notícia nova, até porque a equipe já está se encaminhando para o segundo bloco de gravações, que inclui as batalhas da história.

A grande notícia do momento é a definição do título das suas partes da história. O primeiro deve se chamar "The Hobbit: An Unexpected Journey" (algo como "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada") e o segundo "The Hobbit: There and Back Again" ("O Hobbit: Lá e De Volta Outra Vez").

Os títulos são muito bem escolhidos. O primeiro faz alusão à própria natureza da história: nada do que aconteceu com Bilbo era esperado ou premeditado por qualquer um dos envolvidos.

Já o título do segundo longa faz uma referência ao nome que Bilbo deu ao seu livro - mostrado em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei - contendo os relatos das aventuras que serão protagonizados nesta pré-sequência.

E mais: as datas de lançamento também já foram divulgadas! O primeiro filme deve ser lançado nos Estados Unidos no dia 13 de dezembro de 2012, e o segundo, dia 14 de dezembro de 2013.

O Hobbit se passa 60 anos antes dos eventos de O Senhor dos Anéis. Ele conta como Bilbo Bolseiro achou o Um Anel na caverna de Gollum, ainda sem saber que se tratava do lendário Anel de Sauron. O filme será baseado no livro homônimo de J.R.R. Tolkien, contendo alguns acréscimos necessários tirados de O Silmarillion, Contos Inacabados e dos apêndices de O Senhor dos Anéis, para explicar o que não está dito em O Hobbit.

O roteiro foi escrito a oito mãos por Peter Jackson, Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro. A direção é de Peter Jackson, mesmo diretor da Trilogia do Anel. Junto com ele, devem voltar outros atores presentes na trilogia: Ian McKellen (Gandalf), Orlando Bloom (Legolas), Christopher Lee (Saruman), Hugo Weaving (Elrond), Andy Serkis (Gollum) e Cate Blanchet (Galadriel). Howard Shore deve voltar a comandar a trilha sonora e a Weta, mesma responsável pelos efeitos especiais de O Senhor dos Anéis, Distrito 9 e Avatar, estará assumindo um dos postos mais importantes para o sucesso dos dois longas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O Hobbit depois de Avatar

Pra todo canto que a gente vá, e que lemos coisas sobre Avatar, inevitavelmente aparece em algum trecho do texto alguma citação a O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson. Isso por vários motivos: a tecnologia que desenvolveu os Na'vi é um aprimoramento da ultilizada na criatura Gollum, porque a empresa que trabalhou com os efeitos do filme de Cameron foi a Weta, a mesma da Trilogia do Anel, porque o terceiro filme da trilogia de Jackson era a segunda maior bilheteria da história do cinema, mas já perdeu o posto, enfim... tantos outros motivos.
Aos que ainda não sabem, Peter Jackson está produzindo O Hobbit, mais uma adaptação da obra do escritor J.R.R. Tolkien que será lançado em dois filmes nos anos de 2011 e 2012. O diretor será o mexicano Guilermo Del Toro (de O Labirinto do Fauno).

Mas o mais interessante disso tudo é que a Weta - que é uma empresa de Jackson - vai trabalhar em O Hobbit, e isso é motivo mais que de sobra pra esperarmos outra mega produção do cinema, que promete, da mesma forma que Titanic, O Senhor dos Anéis e agora Avatar, marcar a história da sétima arte.

Isso porque Gollum deve voltar. E quem vai viver ele deve ser, mais uma vez, Andy Serkys. Certamente toda a parefernália que criou os Na'vi vão ser usadas em Sméagol. A Terra-média deverá mais uma vez ganhar as locações da Nova Zelândia, mas assim como Mordor era uma terra inexistente naquele país, outros lugares imaginados, como a Floresta das Trevas, onde acontece cenas importantes do longa, devem usar alguns recursos que Cameron usou nas florestas de Pandora. Além, é claro, das crituras: as águias gigantes, as horrendas aranhas, os três trolls que vão lutar com Bilbo e - o mais impressionante, fantástico e aguardado - o dragão Smaug deve ser tudo aquilo que ainda não vimos na face da Terra.

Eu não duvido que estamos prestes a vivenciar outro grande fenômeno da história do cinema mundial, e vendo Avatar, os maiores medos que eu tinha com os novos filmes baseados em Tolkien se escafederam.

Sob a bênção de Peter Jackson e a Weta, O Hobbit tem potencial para fazer acontecer mais uma vez nas telonas do planeta todo. E não será dessa vez que as pessoas vão deixar de ir no cinema. Graças a Deus e seus fiéis servos da sétima arte aqui na Terra.


Obs. 1: Não deixe de ler sobre Avatar no Set Sétima.
Obs. 2: Leia minhas desventuras em série nos dias que passei em Curitiba, em busca de Avatar em IMAX.