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terça-feira, 12 de setembro de 2017

Gosta de literatura fantástica? Conheça "Em Busca do Reinado"!


Animais Fantásticos e Onde Habitam 2, o segundo filme pós-Harry Potter ambientado no mundo bruxo criado por J. K. Rowling só será lançado em novembro de 2018.



A última temporada de Game of Thrones, outra saga fantástica em alta atualmente, só voltará à HBO em 2019. O sexto livro da série, no entanto, escrita por George R. R. Martin, não tem nem uma previsão exata para chegar ao Brasil.



Do universo da Terra-média, de J. R. R. Tolkien, não teremos mais nada por um bom tempo. Christopher Tolkien, filho do criador de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, lançou agora em 2017 o romance póstumo de seu pai, Beren e Lúthien, e já avisou que, por conta da sua idade avançada, não conseguirá mais editar nada do universo fantástico criado por Tolkien. Novos filmes? Nem pensar! A família não concorda com adaptações. Tradução brasileira para o romance recém-lançado? Também não há previsão.

Diante desses fatos que deixam os fãs de literatura fantástica na expectativa, o jeito é conhecer novas histórias. Longe de se comparar à grandiosidade de qualquer uma dessas três citadas, mas é interessante e importante ressaltar a chegada de uma nova saga ao mercado editorial brasileiro: Em Busca do Reinado.
A história é de autoria de Juliano Reinert, este que vos fala. =)

Se vocês quiserem dar uma chance a Em Busca do Reinado, é só contribuir com a campanha para arrecadação de fundos para publicação do livro no Catarse. É preciso alcançar o valor de R$ 13,8 mil para que o projeto se torne realidade e você possa conferir:

* Uma nova saga fantástica para se emocionar;
* Uma história de alta literatura fantástica brasileira;
* A história de quem foi o Andarilho de Tedawer Lorcb, que dá o título a este blog.

Além disso você:

* Estará auxiliando na concretização de um sonho;
* Estará contribuindo para um autor independente;
* Estará apoiando a literatura brasileira.

Acesse o site da campanha, conheça o projeto e contribua! O livro sai já neste ano! Dá tempo para você conhecer essa nova história e ainda a tempo de retomar as sagas que você mais ama.

Conto com você! =)

APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

O meu sonho de publicar um livro

Queria dividir algo bem especial com vocês. Senti essa necessidade porque, nessa jornada, acho que precisarei de muita força, muito apoio, muito incentivo, especialmente dos amigos e pessoas mais próximas.

Há alguns dias assisti a um filme biográfico por nome "Magia Além das Palavras". Conta a história da criadora de Harry Potter, Joanne Rowling. Desempregada, recém-separada do marido que a abusava, órfã de mãe, com uma filha pequena para criar, ela precisou sobreviver com a ajuda de um programa assistencial do governo inglês, que a sustentava com um salário semanal e pensão para moradia.

APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!

Contei isso pra ilustrar como ela era desconhecida e sem nenhum contato naquele ano em que resolveu levar adiante seus sonhos. Ela só tinha uma boa história na cabeça e decidiu investir nela para realizar o seu objetivo de ser uma escritora. No entanto, grande parte da relutância das editoras ao receber o material dela se devia ao fato de ela ser desconhecida. E mesmo aquela que a aceitou, pediu para que ela abreviasse o primeiro nome para que não parecesse uma autorA (por isso o J. K. e não Joanne Rowling). Puro machismo, mas, enfim, ela precisou se sujeitar para ter seu livro publicado.

E neste ponto chego a mim: óbvio que minha situação de vida não é nem um pouco parecida com a Rowling pré-Harry Potter. Tenho um ótimo trabalho, amigos que me apoiam, uma família que é meu porto seguro, não vivo de assistência do governo, MAS sou desconhecido. Fato. E é nesse ponto que me apeguei para conseguir ir adiante com meu sonho. Além disso, há uma diferença clara entre os hábitos de leitura na Europa e Estados Unidos e aqui no Brasil, né? Enfim...

Poderia tentar o Simdec? Sim, poderia. Mas confesso a vocês que estou um pouquinho mais ambicioso. Será uma alternativa caso nada dê certo, claro, mas antes quero procurar as editoras. Isso porque tenho o firme propósito de conseguir pelo menos algumas centenas de leitores pelo Brasil. Sim, tô ousado, mas até aqui ninguém me cobrou por sonhar alto rs.

Ontem passei o dia pesquisando o processo de envio de originais às editoras e o cadastramento na Biblioteca Nacional. Agora estou me organizando pra conseguir fazer isso ainda neste ano.
Quem é mais próximo a mim sabe que eu tenho vários livros escritos. Nenhum desses que estão prontos eu publicaria, por uma série de motivos, mas este no qual estou trabalhando desde 2007, ainda ganhando forma, de fantasia, este sim, é meu xodó, meu orgulho, minha cria. E é neste que vou investir.

Compartilho esse desejo, esse objetivo que tracei para minha vida neste ano para que vocês estejam a par dessa minha caminhada e, sabe-se lá como, de repente possam me ajudar e/ou incentivar de alguma maneira. Tenho vários amigos com livros já publicados e isso dá alguma experiência, que seria muito útil para mim neste momento. Ideias, afinal, também são sempre bem-vindas.

Prometo que qualquer avanço nesse sonho eu compartilho por aqui. Até lá vou lutando, sonhando, pesquisando, buscando meu espaço e fantasiando.

Espero que tudo dê certo!

APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Você Precisa LER: "A Guerra dos Tronos"



George Martin fez a lição de casa para emplacar como renomado escritor de fantasia. Produtor e escritor de Hollywood, ele sabe mais que ninguém quais estratégias funcionam na hora de tornar alguma coisa um fenômeno de vendas.
Não à toa, abreviou o "R. R", tal como Tolkien ou Rowlling, conhecidíssimos e premiadíssimos escritores de fantasia. Isso já chamou a atenção logo de cara, seguido pelo mapa que é encontrado logo na primeira página, ao tamanho da obra física e ao marketing muito bem utilizado.
Para prender adultos a uma história de fantasia - que para muitos ainda é tida como coisa de criança e de adolescentes nerds - salpicou um pouco de sexo aqui e mais um tanto de sangue, tortura e mutilação lá. Pronto: estava concluído o livro que ganharia, em breve, uma adaptação. Não deu outra. Ele está emplacando na tela da HBO.

Mas devo confessar que as coisas não são tão fáceis assim. A história não é ruim e não estou reduzindo o trabalho de Martin a estratégias de marketing. Apesar de doente por sexo (com detalhes irrelevantes para a narrativa), ele sabe escrever e conquistar o leitor.
Apesar disso, leva um tempo até que consigamos nos situar na história. A demasiada quantidade de personagens e de localidades que são citadas nos confundem a ponto de, a certa altura, não sabermos exatamente quem é o sujeito que estamos lendo e em que lugar ele está. Em nenhum momento Martin situa ou apresenta os personagens ao leitor. É como se pegássemos "o bonde andando" e, no caminho, aos poucos e sem ajuda, fôssemos descobrindo quem é quem e de que lugar.
Só lá pela metade de "A Guerra dos Tronos" é que passamos a torcer e entender o ódio que sentimos acerca de determinados personagens. E então a história ganha ritmo e nos pegamos sedentos de capítulo atrás de capítulo, devorando cada palavra com uma ferocidade ímpar. Tanto que nos esquecemos da lentidão por qual passamos na primeira metade da narrativa.

Embora inicialmente não pareça fantasia, mas apenas uma história medieval, o livro é mais cheio de surpresas do que podemos supor. E se isso me enche de alegria, por termos à disposição nas livrarias mais uma fantasia de alto nível e boa qualidade, ainda sou contrário às correntes críticas que o consideram tão grandioso quanto a saga do Anel e o comparam a Tolkien. Devo frisar: "A Guerra dos Tronos" não é superior ao universo criado por Rowlling, por exemplo, e ninguém superará Tolkien. É como se quiséssemos atribuir ao Papa os méritos de Cristo na criação do cristianismo. Ou seja: sem Jesus, o cristianismo não existiria, por melhor que fosse o Papa. Sem Tolkien, a alta literatura fantástica não existiria, por melhor que George Martin seja.

Embora haja ressalvas (e a impressão de que o autor escrevia o livro enquanto se masturbava), é uma ótima literatura, e o segundo promete ser ainda melhor, tendo em vista que já estamos habituados ao mundo criado por Martin.

Vale a pena as quase 600 páginas, o seriado está longe de captar a complexidade da história e o desfecho (nem tão desfecho assim, porque deixa aberto para o livro seguinte) nos enche de vontade de continuar. Martin conseguiu prender minha atenção. Pena que não tenha feito isso desde o primeiro capítulo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você precisa VER: dicas de cinema

Semana passada lancei a ideia do Você Precisa, e hoje, como prometido, volto para fazer a indicação da semana.



Infelizmente (ou felizmente, talvez), o que tenho pra indicar é o que estava em minha mente na semana passada, portanto, nada muito novo. Até já falei exaustivamente sobre. Mas, fica aqui meu conselho de blogueiro apaixonado por cinema. VEJA HARRY POTTER!

A dica, talvez, seja interessante porque pode ser que você nunca tenha visto nenhum filme da série. Portanto, assista. Corra para uma locadora, assista todos os filmes e não perca de assistir, pelo menos essa última parte, no cinema. Porque depois que sair em DVD (ou Blu-Ray, para os mais ligados em teconologia e adiantadinhos) você vai se arrepender de não ter visto esse grandioso filme na tela grande da sala escura.

Sem dúvida, o melhor da série. Mas, para assistir o desfecho e para que você tenha surpresas e uma torcida considerável pelos personagens importantes, VOCÊ PRECISA assistir todos os outros longas da saga.

Ademais, deixo outra dica, sem conhecimento de causa, no entanto: estreia hoje em todo o Brasil o filme "Assalto ao Banco Central". O longa é uma superprodução nacional que narra o ousado assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005. O trailer é muito bom. Indico porque vale a pena conferir o cinema nacional, ainda mais diante de tantas assombrosas estreias hollywoodianas, típicas do período de férias; e o filme parece ser bom, além de ter um elenco de peso. Confira aqui!


Até a próxima semana com mais um Você Precisa!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

"Harry Potter 7 - Parte 2" no Set

Último filme da série que contou a história do bruxo mais famoso do mundo. E o Set Sétima deu o pitaco a respeito do clímax da saga: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2". Dá uma passada por lá e confira a crítica deste que vos fala para essa grande superprodução de Hollywood, que marcou uma geração.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Harry Potter - o fim

Bom, meus caros. Na madrugada de quinta para sexta-feira, mais precisamente à meia-noite e quinze, as luzes do GNC Cinemas do Joinville Garten Shopping estarão se apagando para eu acompanhar, pela última vez, uma nova história do bruxo mais famoso da atualidade: Harry Potter.
Eu poderia, aqui, falar um monte da grandiosidade desse projeto, da ideia incrível de J.K. Rowlling, do que Harry Potter representa para o cinema e para literatura e o quanto de milhões de novos leitores adquiriram esse hábido (da leitura) com a saga.
Mas nada representa tão bem a profundidade e o impacto dessa década (no cinema, porque, pelos livros, são 14 anos que a história já é conhecida no mundo) quanto o testemunho de alguém que mudou seu eu - de forma positiva, devo ressaltar - por causa da grandiosa e complexa história da escritora britânica.

Segue, portanto, o incrível, tocante e inspirado texto de um grande amigo meu, André Almeida, fã de Harry Potter, cinéfilo, e que conta de forma emocionante sua relação com a saga do bruxo-órfão. Segue:
Está chegando a hora.

Está acabando a espera pelo final. Poderia dizer que este será o “segundo final”. Após se despedir do mercado literário, Harry Potter vai se despedir dos cinemas, e, assim, os fãs se despedirão da habitual espera por grandes novidades envolvendo a saga que fez e continua fazendo parte da vida de milhões de pessoas ao redor de todo o mundo. No dia 15 de julho, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 finalmente chegará aos cinemas, causando um misto de emoções em quem, como eu, acompanha a jornada de Harry há anos.

Como agir quando você não pode fazer nada para impedir o término daquilo que teve uma gigantesca influência na sua vida? O que pensar quando você sabe que estes são os últimos dias para aproveitar a história que você mais ama? E como se preparar para quando chegar o dia e você se der conta de que dentro de algumas horas você presenciará o fim?

É inegável a importância que Harry Potter teve em minha vida. Conheci a série aos 9 anos, graças a uma visita que fiz à minha prima, e confesso que não me apaixonei à primeira vista. Harry Potter e a Pedra Filosofal estava em cima da cama dela, e lembro-me bem que ela me disse que estava gostando muito da leitura. Estava impaciente pra brincar de alguma coisa, e, enquanto esperava meus primos fazerem não-lembro-o-quê, decidi abrir o livro. Uma página cheia de letras pequenas, sem espaço para figuras, apareceu para mim. Aos 9 anos, ingênuo, li o primeiro parágrafo e não consegui entender muito bem do que se tratava o livro, a não ser que falava de um casal normal, “muito bem, obrigado” (essa frase nunca saiu da minha cabeça, especialmente pela demora que levei para entender o seu sentido). Abandonei o livro no lugar em que estava e fui brincar.

Meses depois, estava no shopping com meu pai e meu irmão. Passamos na frente do cinema e lá estava um cartaz que me chamou a atenção: Harry Potter e a Pedra Filosofal. Algo naquela imagem me chamou muito a atenção, e pedi para assistir o filme – pedido que foi, lamentavelmente, negado, fazendo com que este fosse o único filme da série que nunca vi no cinema.

Mais alguns meses se passaram e eu estava chegando na casa dos meus primos quando eles estavam assistindo a um VHS com uma imagem extremamente ruim. A fita estava muito suja, mas não o bastante para me impedir de assistir, pela primeira vez, a uma partida de quadribol. Me fascinei em poucos segundos, e, assim que o jogo terminou, pedi para que voltassem o filme desde o início, onde a imagem estava pior ainda (na época eu podia jurar que Dumbledore e Minerva estavam caminhando no interior de uma caverna). Cheguei em casa e narrei terrivelmente (como sempre) o filme para minha mãe e irmã. Dali em diante eu não conseguia esquecer o filme, e não demorou muito para minha avó comprar Câmara Secreta para eu ler (optei pelo segundo livro por já ter assistido ao primeiro filme – um grande erro que cometi aos 10 anos). E foi assim que começou.

Ao assistir Pedra Filosofal eu não tinha a menor idéia do que Harry Potter viria a significar para mim. Devido à espera por novos livros da série, passei a ter amor pela leitura. Por ter assistido repetidamente os filmes, comecei a reparar nos acertos e defeitos. Foi por ter ganho da minha mãe um CD da trilha sonora de Pedra Filosofal que eu me tornei um fã de música clássica. Por causa de Harry Potter conheci muita gente que não conheceria de outra forma. Hoje, aos 19 anos, tenho mais livros em casa do que achei que um dia teria, trabalho numa livraria e no Potterish, tenho cinema como uma das minhas maiores paixões e objetivo de vida, comecei a ter aulas de piano, e conheci pessoas – especialmente virtuais – que realmente posso chamar de amigos.

Talvez isso não seja o suficiente para alguns entenderem a angústia que me causa saber o que 15 de julho significará para mim. Alguns podem dizer que não há motivo para eu me sentir assim, uma vez que os livros já chegaram ao fim e eu conheço como a história termina. Mas os filmes sempre foram uma oportunidade de ver, no telão, tudo aquilo que eu havia imaginado lendo os livros. Não me senti tão mal ao terminar a leitura do sétimo livro por saber que ainda havia algo grande, envolvendo Harry Potter, pelo que eu poderia esperar. Mas e agora? Pelo que devo esperar depois que os créditos finais do oitavo e último sumirem da tela pela última vez?

Aconteça o que acontecer, eu sinceramente não me arrependo de ter gasto um segundo sequer com Harry Potter, que me fez ser quem eu sou hoje. Seria muita insensatez dizer que Harry Potter não faz parte de mim. Cresci, ri e chorei com Harry, e continuarei crescendo, rindo e chorando com ele. O que ficará é a saudade inconsolável desse tempo que passou e está passando: quando tínhamos um novo livro e filme para esperar, um novo enigma para decifrar, um novo trailer pelo qual vibrar, uma nova teoria para discutir, uma novo foto para comparar… e algumas páginas de livros e horas no cinema de novas aventuras e descobertas com Harry, Rony e Hermione.

Já sinto saudades.


Texto extraído deste blog, pessoal do André.


Leia a crítica de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1", que eu publiquei no Set Sétima antes de tomar conhecimento do último capítulo da série.

Leia a crítica de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", também no Set Sétima.