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domingo, 5 de agosto de 2018

Blog Em Busca do Reinado

Quem me vê ausente daqui acha que eu estou pouco me lixando para a minha vida na blogosfera, certo? Bom, não é exatamente verdade, embora eu também não esteja cumprindo minha meta de atualizações semanais.

Acontece que, ainda que O Andarilho esteja um tanto desatualizado, eu tenho me dedicado ao blog de Em Busca do Reinado. Pois é, pessoal. Se vocês não sabem — ou sabem mais ou menos — eu tenho tentado dividir minha rotina atribulada com o processo de divulgação do meu livro. E tenho falhado miseravelmente, infelizmente, apesar dos meus esforços.

Então, quando tenho um tempo disponível, eu corro para atualizar o blog do livro, até porque ele vai me ajudar tanto a vender os exemplares que eu tenho estocado aqui em casa quanto a formar leitores para conseguir lançar a segunda parte da história, que está em desenvolvimento.

Então, peço para que vocês me perdoem a ausência. E se a saudade bater, é só passar pelo blog de Em Busca do Reinado e me ajudar a divulgá-lo, até porque isso é bem importante para mim.

Sempre que possível, acreditem, darei uma passada aqui para trocar algumas palavrinhas com vocês. Em ano de eleições, certamente temos muito a debater. Mas isso é assunto para outra hora, com mais tempo.

E já que eu falei o post todo do meu livro, se você ainda não tem seu exemplar, confere aqui onde você pode adquirir!

A gente se fala!


segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Na era do YouTube e dos fast textos, por que mantenho um blog?


Vivemos em uma época extremamente difícil para todas as pessoas que se propõem a desenvolver conteúdo de qualidade, especialmente no formato de textos. A leitura tem se tornado uma prática cada vez menos presente no dia a dia das pessoas. Obviamente que é fácil relativizar essa informação. De algum modo podemos dizer que nunca lemos tanto quanto atualmente. Por outro lado, qualquer texto com mais de quatro linhas é taxado de “textão”, para a fúria e o escárnio das pessoas nas redes sociais. Quer dizer, as pessoas até leem, mas desde que sejam textos rápidos, curtos e diretos. Para tanto, não é difícil vermos produtores de conteúdo recorrendo a imagens e vídeos como forma de garantir a atenção do público.

Diante disso, por que eu insisto em continuar com um blog? Quem é que reserva minutos dos seus dias para ler textos longos em um espaço como este? Por que não escolher outro formato? São perguntas que, não raro, eu faço a mim mesmo. Permitam-me, portanto, dividir minhas reflexões e inquietações com vocês.

Sinceramente, não faço ideia de quem é que acompanha O Andarilho. Não tenho leitores fixos, mas os indicadores mostram que sempre tem gente por aqui. Tomei como meta deste 2018 atualizá-lo com regularidade, até por uma questão de necessidade, tendo em vista o lançamento de Em Busca do Reinado e, com ele, o fato de eu precisar de projeção para fazer esse projeto dar certo. E escolho permanecer no blog porque eu vivo de texto. Na minha concepção, ele permite que o interlocutor absorva melhor o conteúdo, porque é possível retornar a um tópico anterior, acompanhar a discussão na velocidade que preferir, comparar com outros textos ao mesmo tempo, além de exigir mais exclusividade na atenção. Basta ver que muitas pessoas acompanham vídeos ao mesmo tempo que executam outras atividades.

Isso não quer dizer que eu condene, não goste ou não veja valor em outras plataformas. Pessoalmente, sou fã de conteúdo em áudio, como podcasts, e também vídeos. Já trabalhei com jornalismo televisivo (e quem acompanha ou passeia um pouco aqui pelo blog pode ver que eu falo muito de TV) e meu Projeto Experimental na faculdade para conclusão do curso foi um radiodocumentário. A questão é que eu entendo que, num mundo em que o texto está cada vez mais desvalorizado, manter um blog é uma questão de princípio.

A deficiência na leitura está afetando os leitores

Meses atrás eu conversava pelo Twitter com uma amiga minha sobre um mal que tem acometido ela e muitas outras pessoas declaradamente leitoras: elas estão tendo dificuldade em ler livros. Simplesmente não conseguem. Quer dizer, acompanhar uma obra literária tem sido uma tarefa cada vez mais penosa e menos prazerosa a cada dia. Alguns textos que essa minha amiga indicou nessa conversa atribuem este fato ao excesso de micro-textos a que somos submetidos todos os dias, dificultando o processo de concentração na hora de encarar uma quantidade maior de palavras.

Eu acho isso extremamente preocupante. Não só porque eu sou um escritor, mas especialmente porque tal realidade demonstra uma questão extremamente grave na nossa sociedade: as pessoas estão perdendo a capacidade de se informar.

É só reparar nessa onda de meias-informações, consequência de gente que só lê manchetes e não está nem aí para os textos. Também há as fake news (notícias falsas), sintoma de quem não está aberto a questionamentos sobre aquilo que tem como verdade. Daí, essas pessoas espalham informações falsas para dar voz às suas próprias convicções. Há o mal das problematizações sem sentido, causada por uma necessidade de atenção, que impede de ponderar argumentos e evitar expor pessoas e lugares por questões menores; e, o pior de tudo, a falta de leitura empobrece a busca pelo conhecimento, as discussões, o aprendizado (escolar ou não), a capacidade de argumentação, o vocabulário, o respeito à língua portuguesa (evidenciado pelo pavoroso estrangeirismo) e o conhecimento da nossa gramática.

Dessa lista, a informação via manchetes e as fake news precisam ser abolidas do nosso dia a dia. Estarmos atentos a correntes de Facebook e WhatsApp é um passo fundamental para não cairmos nesse erro. Contudo, ninguém deve deixar de problematizar, até porque, creio, essa é uma ferramenta democrática e essencial para o diálogo em busca de uma sociedade melhor. E, afinal de contas, não é isso que fazemos num blog na maior parte do tempo? A questão é o que, por que e como problematizar. 

Ao mesmo tempo, também não deixaremos de usar nossos belíssimos regionalismos, as práticas palavras do chamado internetês, gírias ou expressões estrangeiras. O importante é não perdermos o respeito, o amor e o cuidado com o nosso idioma, tão menosprezado — especialmente entre os que cultivam o complexo de vira-lata, dizendo que tudo que é do Brasil não presta.

Ter e manter um blog é, portanto, uma iniciativa de valorização do texto. É buscar enriquecimento intelectual por meio de discussões profundas, sadias e respeitosas. É trocar conhecimento de qualidade, não perder o hábito da leitura e não permitir que os fast textos nos engulam.

É por tudo isso que mantenho um blog. Eu gosto de ler, gosto de escrever e penso que esses são alguns dos caminhos essenciais para transformarmos para melhor nosso país. Se estivéssemos mais abertos a novos conhecimentos, a discussões saudáveis, ao diálogo, à leitura e à informação, certamente estaríamos — não só o Brasil, mas o mundo — em uma situação de mais paz e compreensão mútua com as diferenças.

Meu blog é muito pequeno para conseguir tudo isso e estou longe de propor essas discussões mais profundas e sérias. Mas é o meio singelo que eu disponho para lutar.

A palavra escrita representou uma revolução para o conhecimento da humanidade, e continuo acreditando firmemente que ela ainda tem esse potencial.

Nada superará o texto. É por isso que estou aqui.

"Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura os libertaria dessa vida estreita. Ler civiliza"
Marta Medeiros

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Gosta de literatura fantástica? Conheça "Em Busca do Reinado"!


Animais Fantásticos e Onde Habitam 2, o segundo filme pós-Harry Potter ambientado no mundo bruxo criado por J. K. Rowling só será lançado em novembro de 2018.



A última temporada de Game of Thrones, outra saga fantástica em alta atualmente, só voltará à HBO em 2019. O sexto livro da série, no entanto, escrita por George R. R. Martin, não tem nem uma previsão exata para chegar ao Brasil.



Do universo da Terra-média, de J. R. R. Tolkien, não teremos mais nada por um bom tempo. Christopher Tolkien, filho do criador de O Senhor dos Anéis e O Hobbit, lançou agora em 2017 o romance póstumo de seu pai, Beren e Lúthien, e já avisou que, por conta da sua idade avançada, não conseguirá mais editar nada do universo fantástico criado por Tolkien. Novos filmes? Nem pensar! A família não concorda com adaptações. Tradução brasileira para o romance recém-lançado? Também não há previsão.

Diante desses fatos que deixam os fãs de literatura fantástica na expectativa, o jeito é conhecer novas histórias. Longe de se comparar à grandiosidade de qualquer uma dessas três citadas, mas é interessante e importante ressaltar a chegada de uma nova saga ao mercado editorial brasileiro: Em Busca do Reinado.
A história é de autoria de Juliano Reinert, este que vos fala. =)

Se vocês quiserem dar uma chance a Em Busca do Reinado, é só contribuir com a campanha para arrecadação de fundos para publicação do livro no Catarse. É preciso alcançar o valor de R$ 13,8 mil para que o projeto se torne realidade e você possa conferir:

* Uma nova saga fantástica para se emocionar;
* Uma história de alta literatura fantástica brasileira;
* A história de quem foi o Andarilho de Tedawer Lorcb, que dá o título a este blog.

Além disso você:

* Estará auxiliando na concretização de um sonho;
* Estará contribuindo para um autor independente;
* Estará apoiando a literatura brasileira.

Acesse o site da campanha, conheça o projeto e contribua! O livro sai já neste ano! Dá tempo para você conhecer essa nova história e ainda a tempo de retomar as sagas que você mais ama.

Conto com você! =)

APOIE A CAMPANHA NO CATARSE PARA PUBLICAÇÃO DE EM BUSCA DO REINADO!