segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Os Smurfs" no Set

E eis que a famosa série dos anos 80 vira filme. E este Andarilho que vos fala, apesar de não lembrar bulufas da animação que divertia as manhãs no programa da Xuxa, se divertiu horrores no último domingo, na sala escura, assistindo as criaturas azuis, cujo tamanho é de "três maçãs de altura". Dá uma passada lá no Set e leia a crítica. Tá smurfertido!

domingo, 7 de agosto de 2011

DNA: O Melhor Álbum pop brasileiro tem nível internacional

Pra encerrar a Série Wanessa, vamos tratar do que motivou o Andarilho falar tanto dessa cantora nas últimas semanas: seu novo CD, "DNA".
Este é o melhor álbum pop já produzido no Brasil. Talvez o único, pelo menos neste estilo. E é triste ler textos de ditos críticos musicais fazendo comparações internacionais ao novo trabalho de Wanessa.
É bem verdade que "DNA" é totalmente em inglês, tem nível internacional - pela qualidade e bom gosto da produção, a finalização, entre outros fatores. Mas, ainda assim, é um disco brasileiro feito para brasileiros. Tem reais chances de despontar lá fora, mas ele, ainda, não é uma tentativa de projetar Wanessa para o mundo. O primeiro alvo é mesmo o Brasil, é preciso lembrar.
Sendo assim, por mais que o disco tenha canções que lembrem "Born This Way", da Gaga (como Murder), Madonna e Shakira (com a excelente Blow Me Away), ele é de ótimo nível porque não tem a pretenção de competir com essas três divas do pop mundial.

O álbum abre com a música que dá título ao trabalho. DNA usa o badalado dubstep, efeito que é presença obrigatória nas músicas pop europeias. Uma ótima música que, assim como Fly de "Meu Momento", é o grito que Wanessa dá pedindo atenção ao seu trabalho: "este é meu DNA", diz ela. Perfeita para pistas de dança e muito pessoal, que diz exatamente ao que o álbum veio, tanto em questões musicais, quanto das pretenções da artista e, especialmente, ao tom que o disco quer seguir.
A versão original da elogiada Stuck On Repeat vem em seguida. Música morninha, mas com uma letra inteligente e interessante. Murder, como já dito, caberia perfeitamente em "Born This Way". Mas é ótima. Uma das melhores do CD.

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O álbum segue badalado, ainda sem dar um "respiro", com a já conhecida Worth It e o primeiro single oficial, Sticky Dough, a música que muitos vêm comentando sem entender nada. Trata-se de uma faixa bem brasileira que mistura as batidas pop com o samba e funk carioca. Conta com a participação da desconhecida DJ BamBam, que canta os trechos da música onde a voz é mais "fininha". Portanto, não se trata da voz da Wanessa "trabalhada para esconder suas limitações vocais", como alguns vêm dizendo (sem saber do que falam). É BamBam cantando com Wanessa. Tem um refrão pegajoso e uma letra sem sentido. Puramente comercial e só.
Get Loud vem em seguida mantendo o tom badalado do álbum. Boa música. Falling For U presenteia todos com uma das músicas mais contagiantes cantadas por Wanessa. A ótima Blow Me Away, com seu som castelhano misturado às batidas pop, sustenta o ritmo do disco.
A nona é Rescue Mission. Interessante, a faixa compara um romance a uma missão de resgate e usa, inteligentemente, elementos como o som de um helicóptero, falas radiofônicas e batidas cardíacas, dando aquela sensação gostosa de estar ouvindo mais que uma música, mas uma radionovela, ou quase isso.
Tonight Forever é uma música gostosa e que é responsável por diminuir a "velocidade" do CD, já acalmando os ânimos para as músicas finais. Ótima, por sinal.
A penúltima é High, ótima canção onde Wanessa mostra muito do seu potencial vocal. E, pra encerrar, It's Over, a única balada romântica do disco. Emocionante, de letra triste, indispensável e que prova toda a capacidade vocal da cantora, a faixa de encerramento nos faz lembrar que, apesar de Wanessa ter, no seu DNA, a veia pop necessária para fazer o melhor álbum pop produzido no Brasil, cantar músicas românticas continua sendo seu talento principal.

Em tempo: o disco tem três faixas-bônus: a versão de Stuck On Repeat elogiada no New York Post, remixada por David Audé; uma Worth It para pistas de dança, por Mister Jam; e um epílogo que encerra, de fato, o álbum.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DNA para meus seguidores do Twitter

Como um exímio fã da Wanessa, preciso fazer a minha parte pra ajudar nas vendas desse novo CD, "DNA". Ainda assim, de nada adiantaria nas vendagens minhas humildes 5 ou 6 cópias. Portanto, resolvi fazer uma boa ação no twitter para meus queridos seguidores.

Excluindo os fãs da Wanessa (que têm obrigação em comprar o álbum), os meus seguidores que demonstraram interesse em faturar o CD foram listados e eu farei um sorteio bem amador.

Chegando em casa, listarei todos num papelzinho, dobrarei, colocarei numa sacola e tirarei dois nomes. Estes serão os ganhadores.

Para provar que não será uma fraude, vou gravar tudo e postar no Youtube. Em seguida, postarei aqui. Faço isso hoje (04/08) assim que chegar em casa.

Boa sorte aos envolvidos!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Série Wanessa: A discografia volátil e a busca pelo pop


Faltam apenas dois dias para o lançamento oficial nacional do novo CD de Wanessa: "DNA". Enquanto isso, o Andarilho continua com a série Wanessa. No post de hoje, vamos relembrar a discografia da cantora e entender porque este DNA não é fruto - somente - desse moda pop que se espalhou por diversos países com o advento de nomes como Kesha, Katy Perry, Lady Gaga e, mais tradicionalmente, Britney Spears e Madonna.

O primeiro CD foi lançado em 2000. Chamado simplesmente "Wanessa Camargo" - o nome artístico adotado, então, pela cantora - contava com sucessos como "O Amor Não Deixa", "Apaixonada Por Você" e "Eu Posso Te Sentir". Quase experimental, o disco trazia composições de Zezé di Camargo, uma regravação do Kid Abelha (com composição de Hebert Vianna - Educação Sentimental II) e uma versão para "Born To Give My Love To You", traduzida para "Eu Nasci Pra Amar Você". Muito romântico, o disco buscava algumas levadas pop, mas muito ingênuas, com canções como "Fuga" e "Deixa Pra Lá".


O segundo álbum, também intitulado "Wanessa Camargo", trouxe sucessos como "Eu Quero Ser o Seu Amor" e "Tanta Saudade". Neste CD, havia uma faixa bônus com o clipe de "Eu Posso Te Sentir", do primeiro trabalho, e uma entrevista, na qual Wanessa revelava estar "sempre buscando uma levada mais pop". Desde então, se podia ver que o objetivo e o gosto da cantora se voltavam para algo que sempre a chamou atenção em Madonna, por exemplo, sua cantora-referência.
Wanessa sempre foi fã confessa da Rainha do Pop, participando dos shows e interpretando sucessos de Madonna em suas turnês pelo país.

Além do hit de abertura, o segundo CD de Wanessa trazia "Tudo Bem", "Um Grande Amor", "Gostar de Mim" e "Enfeitiçada", menos melosas e mais condizentes com o que Wanessa expressava como sendo o seu desejo com seus trabalhos em diante.

Mas as pretenções de Wanessa não se confirmaram no terceiro álbum, lançado em 2002. O primeiro single, "Um Dia... Meu Primeiro Amor", além de extremamente romântico, tinha letra ingênua e rasa. Apesar disso, o CD guardava grandes composições e sucessos que perduram até hoje, como "Sem Querer". Mais madura e segura da sua voz, o novo trabalho, novamente, era intitulado com o nome da cantora.

Em 2004, Wanessa lança "Transparente". Apesar da fuga completa da "busca pelo pop" mostrada em 2002, esse novo trabalho, CD/DVD, foi o registro de um show ocorrido no Claro Hall, no Rio de Janeiro. Wanessa apresenta um show dançante e animado, interpreta músicas de Madonna e dança com muita sensualidade. "Me Engana Que Eu Gosto" é o primeiro single desse novo trabalho.
Apesar de predominantemente pop, a cantora relembra seus sucessos românticos. Das quatro músicas inéditas no álbum, duas são românticas: "Difícil é Controlar a Paixão" e "Metade de Mim", que também viram singles.

Até então Wanessa vinha numa crescente, demonstrando, sempre, cada vez mais interesse em se aproximar de uma música mais pop. O auge dessa busca pode ser conferido em "W". Sombrio, intenso e impactante, o trabalho é lançado em 2005 depois de crises pessoais na vida da cantora, refletidos claramente nas fotos do encarte e no próprio sentimento que as músicas emanavam.
Além das canções românticas que chegaram a embalar até novela (caso de "Não Resisto a Nós Dois"), grande parte do álbum contava com batidas coordenadas pelos DJs Zegon e Apollo 9, além do reggaeton de "Amor, Amor". Até hoje, é considerado um dos álbuns mais inteligentes da carreira de Wanessa.

"Total" chegou em 2008 com uma sonoridade totalmente diferente do que havia sido feita até então por Wanessa. Nada de pop, nem de misturas de reggaeton e presença de DJs, nem os melodramas dos três primeiros álbuns. "Não Tô Pronta Pra Perdoar" é o primeiro single que mostra exatamente qual é a cara do CD: estilo country, muito parecido com o feito por Shania Twain.

A sonoridade do CD pode ser explicada pelo momento em que Wanessa vivia: recém-casada, a cantora expressou no seu trabalho a totalidade dos sentimentos que afloravam nas suas relações pessoais. Nada de sensualidade e coreografias elaboradas que vinham evoluindo até então: "Total" era um disco para ser cantado.


Mas o desejo de Wanessa foi - sempre - chegar nas rádios pop. Buscara isso em toda sua trajetória artística e havia meio que "chutado o balde" ao lançar "Total", já que seria impossível emplacar as músicas desse álbum nas rádios em que Wanessa almejava escutar sua voz.

Diante disso, traçou novas metas junto com seu marido - e agora empresário - Marcus Buaiz: divorciou-se (artisticamente) do sobrenome Camargo, convidou um rapper para fazer um dueto no primeiro single e lançou "Meu Momento": um grito ao fim do preconceito contra ela e um aviso do que estaria por vir: Wanessa não era mais a menina romântica. Estava decidida a traçar novos caminhos.

Com letras que sempre pedem atenção para o seu trabalho ("Ouça o que eu tenho pra falar, veja o que eu tenho pra mostrar"), "Meu Momento" não tem a mesma maturidade de "W", por exemplo. É, sim, uma espécie de experimetação, da mesma forma que o primeiro álbum havia sido. Mas, agora, com uma nova sonoridade.

Apesar do grito de "sou diferente" ter sido lançado e ecoado, "Meu Momento" não foi um CD forte. "Fly", com o rapper Ja Rule, emplacou, surpreendeu, bateu recordes. "Não Me Leve a Mal", segundo single do álbum, também foi muito bem aceito, mas o disco não tinha nenhuma outra música com força para single.


Wanessa gravou, então, o Music Ticket: um cartão com um código que, ao ser informado no site da cantora, disponibilizava quatro músicas recém-gravadas. Tratava-se de sucessos estonteantes como "Falling For You", "Worth It" e "Stuck On Repeat", que viriam a se tornar fenômenos nas pistas de dança e rádios do país e do exterior. Além dessas, "Party Line" também integrava as músicas promocionais do cartão.


Agora o resultado desses anos de trabalho abrindo caminho no meio da mata fechada vai começar a aparecer. Wanessa chegou onde queria. A maturidade, como sempre ocorreu com ela, vai vir com o tempo. E por comprovação em fatos podemos ter certeza: essa evolução virá acompanhada com muita qualidade.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você precisa VER: dicas de cinema

Semana passada lancei a ideia do Você Precisa, e hoje, como prometido, volto para fazer a indicação da semana.



Infelizmente (ou felizmente, talvez), o que tenho pra indicar é o que estava em minha mente na semana passada, portanto, nada muito novo. Até já falei exaustivamente sobre. Mas, fica aqui meu conselho de blogueiro apaixonado por cinema. VEJA HARRY POTTER!

A dica, talvez, seja interessante porque pode ser que você nunca tenha visto nenhum filme da série. Portanto, assista. Corra para uma locadora, assista todos os filmes e não perca de assistir, pelo menos essa última parte, no cinema. Porque depois que sair em DVD (ou Blu-Ray, para os mais ligados em teconologia e adiantadinhos) você vai se arrepender de não ter visto esse grandioso filme na tela grande da sala escura.

Sem dúvida, o melhor da série. Mas, para assistir o desfecho e para que você tenha surpresas e uma torcida considerável pelos personagens importantes, VOCÊ PRECISA assistir todos os outros longas da saga.

Ademais, deixo outra dica, sem conhecimento de causa, no entanto: estreia hoje em todo o Brasil o filme "Assalto ao Banco Central". O longa é uma superprodução nacional que narra o ousado assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005. O trailer é muito bom. Indico porque vale a pena conferir o cinema nacional, ainda mais diante de tantas assombrosas estreias hollywoodianas, típicas do período de férias; e o filme parece ser bom, além de ter um elenco de peso. Confira aqui!


Até a próxima semana com mais um Você Precisa!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você PRECISA estar no Andarilho!


Estreia a partir da semana que vem, aqui no Andarilho, o "quadro" (se é assim que posso chamar) Você Precisa. Dependendo do assunto, o Você Precisa vai apresentar dicas de coisas para você ter, ver, ouvir, ler, conhecer, visitar e tantas outras coisas que sejam possíveis você precisar.

O objetivo é compartilhar coisas que eu conheço, vejo, leio, escuto, enfim... experiências minhas, que eu acho interessante compartilhar e que você, fiel leitor invisível do Andarilho, de repente, venha a se interessar.

Serão dicas de filmes, livros e músicas (como costumamente já publico aqui, num espacinho ali na barra lateral), além de coisas interessantes para comprar, lugares interessantes para conhecer e destinos para onde viajar.



Toda sexta-feira (sempre que possível, é preciso ressaltar), pretendo publicar o Você Precisa. E você também pode dar a sua sugestão. Eu confiro (se puder) e publico aqui.


ÓBVIO: no Set Sétima, por exemplo, eu sempre estou falando de filmes. Mas aqui eu vou indicar, quando falar de filmes, somente aqueles que valham o ingresso.
Para hoje, eu já teria até o que indicar. Mas vou deixar pra semana que vem. Lá, eu inauguro o Você Precisa. Divulguem! E sejam sempre bem-vindos a caminhar com este andarilho.

"Harry Potter 7 - Parte 2" no Set

Último filme da série que contou a história do bruxo mais famoso do mundo. E o Set Sétima deu o pitaco a respeito do clímax da saga: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2". Dá uma passada por lá e confira a crítica deste que vos fala para essa grande superprodução de Hollywood, que marcou uma geração.


quarta-feira, 13 de julho de 2011

Harry Potter - o fim

Bom, meus caros. Na madrugada de quinta para sexta-feira, mais precisamente à meia-noite e quinze, as luzes do GNC Cinemas do Joinville Garten Shopping estarão se apagando para eu acompanhar, pela última vez, uma nova história do bruxo mais famoso da atualidade: Harry Potter.
Eu poderia, aqui, falar um monte da grandiosidade desse projeto, da ideia incrível de J.K. Rowlling, do que Harry Potter representa para o cinema e para literatura e o quanto de milhões de novos leitores adquiriram esse hábido (da leitura) com a saga.
Mas nada representa tão bem a profundidade e o impacto dessa década (no cinema, porque, pelos livros, são 14 anos que a história já é conhecida no mundo) quanto o testemunho de alguém que mudou seu eu - de forma positiva, devo ressaltar - por causa da grandiosa e complexa história da escritora britânica.

Segue, portanto, o incrível, tocante e inspirado texto de um grande amigo meu, André Almeida, fã de Harry Potter, cinéfilo, e que conta de forma emocionante sua relação com a saga do bruxo-órfão. Segue:
Está chegando a hora.

Está acabando a espera pelo final. Poderia dizer que este será o “segundo final”. Após se despedir do mercado literário, Harry Potter vai se despedir dos cinemas, e, assim, os fãs se despedirão da habitual espera por grandes novidades envolvendo a saga que fez e continua fazendo parte da vida de milhões de pessoas ao redor de todo o mundo. No dia 15 de julho, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 finalmente chegará aos cinemas, causando um misto de emoções em quem, como eu, acompanha a jornada de Harry há anos.

Como agir quando você não pode fazer nada para impedir o término daquilo que teve uma gigantesca influência na sua vida? O que pensar quando você sabe que estes são os últimos dias para aproveitar a história que você mais ama? E como se preparar para quando chegar o dia e você se der conta de que dentro de algumas horas você presenciará o fim?

É inegável a importância que Harry Potter teve em minha vida. Conheci a série aos 9 anos, graças a uma visita que fiz à minha prima, e confesso que não me apaixonei à primeira vista. Harry Potter e a Pedra Filosofal estava em cima da cama dela, e lembro-me bem que ela me disse que estava gostando muito da leitura. Estava impaciente pra brincar de alguma coisa, e, enquanto esperava meus primos fazerem não-lembro-o-quê, decidi abrir o livro. Uma página cheia de letras pequenas, sem espaço para figuras, apareceu para mim. Aos 9 anos, ingênuo, li o primeiro parágrafo e não consegui entender muito bem do que se tratava o livro, a não ser que falava de um casal normal, “muito bem, obrigado” (essa frase nunca saiu da minha cabeça, especialmente pela demora que levei para entender o seu sentido). Abandonei o livro no lugar em que estava e fui brincar.

Meses depois, estava no shopping com meu pai e meu irmão. Passamos na frente do cinema e lá estava um cartaz que me chamou a atenção: Harry Potter e a Pedra Filosofal. Algo naquela imagem me chamou muito a atenção, e pedi para assistir o filme – pedido que foi, lamentavelmente, negado, fazendo com que este fosse o único filme da série que nunca vi no cinema.

Mais alguns meses se passaram e eu estava chegando na casa dos meus primos quando eles estavam assistindo a um VHS com uma imagem extremamente ruim. A fita estava muito suja, mas não o bastante para me impedir de assistir, pela primeira vez, a uma partida de quadribol. Me fascinei em poucos segundos, e, assim que o jogo terminou, pedi para que voltassem o filme desde o início, onde a imagem estava pior ainda (na época eu podia jurar que Dumbledore e Minerva estavam caminhando no interior de uma caverna). Cheguei em casa e narrei terrivelmente (como sempre) o filme para minha mãe e irmã. Dali em diante eu não conseguia esquecer o filme, e não demorou muito para minha avó comprar Câmara Secreta para eu ler (optei pelo segundo livro por já ter assistido ao primeiro filme – um grande erro que cometi aos 10 anos). E foi assim que começou.

Ao assistir Pedra Filosofal eu não tinha a menor idéia do que Harry Potter viria a significar para mim. Devido à espera por novos livros da série, passei a ter amor pela leitura. Por ter assistido repetidamente os filmes, comecei a reparar nos acertos e defeitos. Foi por ter ganho da minha mãe um CD da trilha sonora de Pedra Filosofal que eu me tornei um fã de música clássica. Por causa de Harry Potter conheci muita gente que não conheceria de outra forma. Hoje, aos 19 anos, tenho mais livros em casa do que achei que um dia teria, trabalho numa livraria e no Potterish, tenho cinema como uma das minhas maiores paixões e objetivo de vida, comecei a ter aulas de piano, e conheci pessoas – especialmente virtuais – que realmente posso chamar de amigos.

Talvez isso não seja o suficiente para alguns entenderem a angústia que me causa saber o que 15 de julho significará para mim. Alguns podem dizer que não há motivo para eu me sentir assim, uma vez que os livros já chegaram ao fim e eu conheço como a história termina. Mas os filmes sempre foram uma oportunidade de ver, no telão, tudo aquilo que eu havia imaginado lendo os livros. Não me senti tão mal ao terminar a leitura do sétimo livro por saber que ainda havia algo grande, envolvendo Harry Potter, pelo que eu poderia esperar. Mas e agora? Pelo que devo esperar depois que os créditos finais do oitavo e último sumirem da tela pela última vez?

Aconteça o que acontecer, eu sinceramente não me arrependo de ter gasto um segundo sequer com Harry Potter, que me fez ser quem eu sou hoje. Seria muita insensatez dizer que Harry Potter não faz parte de mim. Cresci, ri e chorei com Harry, e continuarei crescendo, rindo e chorando com ele. O que ficará é a saudade inconsolável desse tempo que passou e está passando: quando tínhamos um novo livro e filme para esperar, um novo enigma para decifrar, um novo trailer pelo qual vibrar, uma nova teoria para discutir, uma novo foto para comparar… e algumas páginas de livros e horas no cinema de novas aventuras e descobertas com Harry, Rony e Hermione.

Já sinto saudades.


Texto extraído deste blog, pessoal do André.


Leia a crítica de "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1", que eu publiquei no Set Sétima antes de tomar conhecimento do último capítulo da série.

Leia a crítica de "Harry Potter e o Enigma do Príncipe", também no Set Sétima.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Série Wanessa: O sonho pela música e as razões do preconceito


Neste mês, como explicado aqui, entre outros assuntos que porventura surgirem, o Andarilho estará fazendo um panorama histórico da carreira de Wanessa.
No post de hoje, vamos acompanhar o início da carreira da cantora. Mas, para isso, precisamos voltar um pouco no tempo, afinal, para alguém decidir escolher a música como profissão, deve existir algumas motivações. Então, seguimos.

Se existe gente que nasce em "berço de ouro" por ter sido criado em família abastada, podemos dizer que Wanessa nasceu num "berço de música". Mesmo sem dinheiro, a família Camargo respirava musicalidade desde gerações passadas.

Francisco, avô da garota, sempre foi um apaixonado por música e fez de seu filho, Mirosmar, mais conhecido como Zezé di Camargo, um verdadeiro cantor. Antes de montar a dupla com seu irmão Luciano, Zezé já cantava e vivia numa situação de plenas dificuldades financeiras. Nessa época, Wanessa já era nascida.
Foi somente com oito anos, depois de ouvir muito seu pai cantar e de presenciar diversas aulas de canto que ele ministrava a seu tio Luciano, que a garota pode vivenciar uma realidade distinta da vivida até então: sua família, com "É o Amor", passou a ser conhecida. Veio a fama, a mudança de status social e o crescente desejo de cantar.

Ainda criança, Wanessa participou, em São Paulo, de um musical, chamado "Miausical", adaptação da peça americana "Cats". Anos mais tarde, com o sequestro do seu tio, Zezé mandou a família para os Estados Unidos, para que vivessem em segurança por certo tempo. Lá, Wanessa completou sua fase colegial numa escola que tinha diversas aulas extras de arte. E entre todas as formas de arte, a garota escolheu a música. Essa escolha possibilitou a Wanessa fazer parte de um coral que se apresentaria em palcos importantes nos Estados Unidos, como a Disney.
Não demorou muito para vir o desejo do primeiro CD. E saiu, em 2000, com sucessos como "O Amor Não Deixa", "Apaixonada Por Você", "Eu Nasci Pra Amar Você" e "Eu Posso Te Sentir".
Até aquele momento, não havia ninguém que fizesse esse tipo de música, além dos também filhos de sertanejo Sandy & Junior. Imediatamente vieram as comparações, cobranças, críticas e deboches.


Wanessa era colocada no mesmo patamar da outra dupla de mesmo estilo e de família criada na música. Mas esqueciam-se que, enquanto esta estava apenas começando e buscando ainda um estilo próprio, a outra já havia tido tempo de achar o que queria, já tinha anos de experiência, inclusive os pais tinham mais estrada. Ao contrário de Wanessa, a dupla de irmãos teve a oportunidade de errar e cantar músicas não tão artísticas, por assim dizer; porque eram crianças e, por isso, a cobrança nunca fora tão pesada.

Wanessa precisava ser igual: estar certa do que queria, cantar somente músicas acertadas artisticamente e ter as mesmas técnicas vocais de qualquer pessoa com anos de estrada. Pra quem não gostava nem da dupla, nem de Wanessa, restou o rótulo de "brega" e "caipira", além de ser acusada de fazer carreira em cima da fama do pai.
Wanessa participou de um Domingo Legal, programa então apresentado por Gugu Liberato, no SBT. Ao vivo, inesperadamente, e de improviso, ela foi convidada a cantar uma música sua com Ivete Sangalo. Tentando, na hora, as duas, fazer um arranjo vocal para a música, o resultado foi um fiasco. Ivete não foi criticada por isso. A crítica caiu duplamente para Wanessa: a breguinha, além de cantar mal, fez Ivete desafinar.

De outras correntes, veio outra crítica: a de querer copiar. Wanessa foi acusada de querer copiar Sandy (isso foi exaustivamente falado), Shakira e até Britney Spears. Mais tarde, disseram que ela queria copiar Mariah Carrey e Shania Twain. Além das comparações que, ao longo da sua carreira, foram sendo ditas. Mas isto é assunto para mais adiante.

Com essa exaustiva cobrança, de um desempenho perfeito, começaram a surgir críticas que nem estavam ligadas com o trabalho artístico de Wanessa: a cantora era taxada de gorda, depois de ex-gorda, depois de magricela demais. Em seguida, veio a fama de rebelde e de querer se achar.

Tudo estava incutido no preconceito de grande parcela da população que nem conhecida o trabalho de Wanessa, mas por avaliá-la somente através de comparações, acabavam por não gostar dela. E, claro, a mídia de fofoca, principalmente, era a principal protagonista na divulgação de todo esse tipo de críticas e cobranças.
De tudo isso, é possível chegar a conclusões fáceis: KLB, trio de irmãos cujo pai é um importante empresário, que financiou a carreira dos filhos, acabou. É a prova que dinheiro não compra uma carreira.

SNZ, filhas da cantora Baby Consuelo e do guitarrista Pepeu Gomes, e Pedro & Thiago, dupla de primos formada pelos filhos de Leandro & Leonardo, surgiram, todos, na mesma época que Wanessa. E já não existem. É a prova que ser filho de gente famosa também não garante futuro na carreira musical.
Wanessa buscou melhorar e deu tempo ao tempo para conquistar tudo aquilo que precisava ser aprimorado: sua voz, seu estilo musical, seu público. O que veremos a seguir é um vídeo que mostra a capacidade que a jovem, ainda com 17 anos, já tinha. Na época só faltava rumo, objetivo. Talento, é inegável, ela tinha. Hoje, obviamente, está muito melhor.

E, claro, vamos relembrar o primeiro sucesso de Wanessa.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Wanessa e a revolução da Pop Music no Brasil


Será lançado neste mês o novo álbum da Wanessa. E o Andarilho vai fazer um apanhado histórico da carreira da cantora até aqui.

Mas, afinal, porque disso?

Simplesmente porque Wanessa está fazendo com a pop music no Brasil o que nenhum outro artista fez. Isso é indiscutível. Mas até onde vão os méritos dela? Há brasilidade neste novo trabalho? Wanessa está pegando a onda das grandes divas internacionais atuais da pop music para fazer sucesso? Há verdade nesse trabalho? Seriedade? Arte?

Existem perguntas que poderemos responder com mais facilidade. Outras, teremos que esperar o CD - entitulado "DNA" - sair para, então, fazermos uma análise com mais propriedade.

Até lá, vamos conhecer um pouco mais de Wanessa e onde esteve essa vertente pop ao longo da carreira dela e que ninguém nunca percebeu. Nem ela.

Pra começar, ficamos com um vídeo divulgado pela Sony Music, que mostra os bastidores da produção de fotos para o encarte do novo CD. Acompanhem e divulguem! Vamos saber o que está se fazendo de música pop NO Brasil e PARA o Brasil.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

O homossexualidade e a sociedade brasileira


Infelizmente, no mundo em que vivemos, impera a lei do mais forte. Nos primórdios dos tempos, o ser mais forte, respeitado e poderoso era a mulher: era ela quem gerava a vida. Dela vinha a posteridade. Assim como as plantas brotavam do chão e embelezavam a terra, os homens acreditavam que a mulher era o ser sagrado e único capaz de dar origem à outra vida humana. Quando os homens descobriram que sozinha a mulher nada podia, mas precisava do macho para procriar, iniciou o império masculino-machista: a mulher foi obrigada a obedecer o homem e, por muito tempo, não passou de mero objeto de pertence. Não era um ser humano: para o pai de uma menina recém-nascida, era a vergonha da família. Para o noivo, um pertence a ser conquistado no casamento. Para o marido, um objeto sexual e servil.

Algumas mulheres aprenderam que o seu lugar não era servir e sabiam da sua capacidade de realizar as mesmas tarefas que os homens, com a mesma qualidade, e lutaram por seus direitos no decorrer das épocas. Essas tornaram-se as mulheres que até hoje são a favor da justiça e contra o preconceito.
Não é para estas que vou falar neste texto.

Outras se acomodaram e aprenderam que o macho é quem manda, e passaram a achar natural essa soberania masculina; com o passar dos tempos, isso se tornou até inconsciente. E no decorrer da história da humanidade, muitas mulheres continuaram com a imagem do homem superior, dono do lar, partícipe da procriação, senhor da família e, a mulher, apenas sua companheira, ajudante do lar e, mais tarde, ajudante -também - das contas a pagar. A sociedade acatou isso. E prega isso até hoje.

Porém, desde os tempos mais remotos da história humana, existiram os homossexuais. Inicialmente, eles não eram a escória da socieadade. Muito pelo contrário. Na condição de escravas, as mulheres serviam apenas para procriar. Quando os homens estavam em busca de prazer, procuravam seus iguais.

Daí pode-se explicar porque tantas religiões condenam a prática homossexual: nos tempos remotos, ela estava ligada somente à promiscuidade, sem nenhuma carga de sentimento presente. Mas, da mesma forma como ficou provado - ao contrário do que a Igreja dizia - que negros, índios e mulheres têm sentimentos, sabemos, hoje, que os homossexuais também têm sentimentos. Dizer que gays e lésbicas não amam é o mesmo que concordar com islâmicos que cortam o clítoris das adolescentes assim que menstruam pela primeira vez, por acreditar que mulher não pode sentir prazer. Que elas não têm sentimentos. É retrógrado.

Mas se antigamente a homossexualidade era ligada à promiscuidade, hoje isso não se configura uma regra. Na verdade, sabemos, inclusive, que não se trata de uma doença, por exemplo. A Organização Mundial da Saúde já recomendou, há muitos anos, que não se usasse o termo "homossexualismo" porque o sufixo "ismo" indica doença, e não é o caso. A homossexualidade está ligada a fatores genéticos. Nada de "mãe que criou o filho brincando de boneca", ou "pai ausente". É no gene que isso está definido. Isso é ciência, não achismo. Portanto, não se trata de uma opção sexual, mas sim de uma orientação definida pelo próprio organismo da pessoa.

Até é impensado que alguém possa querer escolher envergonhar os pais, ser chacota da sala de aula, correr o risco de não ser aceito em uma proposta de trabalho, se submeter a situações de risco à criminalidade e violência ainda maior, ser ofendido, marginalizado, criminalizado, discriminado, ser motivo de piada, ser condenado, excluído, mal visto, pré-julgado, mandado ao inferno, impedido de doar sangue, ter direitos negados, ficar se escondendo para demonstrar afeto à alguém, entre tantos outros pontos negativos na sociedade dirigidos aos gays.

Partindo dessa breve contextualização histórico-científica, vamos abordar os principais pontos condenados por aqueles que insistem em julgar e reprimir os homossexuais:


Homossexualidade e promiscuidade
A promiscuidade NÃO É uma característica exclusiva, muito menos predominante dos homossexuais. Listemos apenas algumas ocasiões onde a promiscuidade está incutida e não se enquadra no "meio gay": o carnaval, propaganda de cerveja, letra de música sertaneja, letra de funk, bailarinas de programa de auditório, programas humorísticos da TV aberta, filmes (especialmente as comédias jovens americanas), as cantadas ridículas disparadas por homens para as mulheres em qualquer local público, as buzinadas que as mulheres recebem ao caminhar na rua, o comportamento jovem em qualquer concentração de rapazes e garotas com o álcool como ingrediente, festas em geral (as mulheres, geralmente, pagam menos pra haver muitas opções para os homens) e letras de rap americano.

Quando as pessoas associam homossexualidade à promiscuidade, estão pensando no homossexual como um ser que só pensa em sexo. E não é nada disso. O que ocorre, apenas, é que a pessoa homossexual não se sente atraída pelo sexo oposto. Portanto, ela não consegue desenvolver um sentimento de relacionamento amoroso, afetivo e sexual a dois, com uma pessoa do sexo oposto. O sexo é só mais um elemento, não o centro de tudo.

Há heterossexuais que são promíscuos e há os que não são. Com os homossexuais, funciona exatamente da mesma forma.

Homossexualidade e pedofilia Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Aliás, eu não me recordo de notícias onde o agressor sexual de um menor era gay. Muito pelo contrário: a grande parte das notícias envolvendo casos de abuso sexual contra crianças relatam que os crimes foram cometidos por familiares próximos. Ou seja: pais, padrastos, avôs e tios. Padres e pastores também se enquadram nesta lista. Ou seja, teoricamente, todas estas figuras são heterossexuais.

E mais: pedofilia não está ligada ao abuso sexual de crianças com o mesmo sexo do agressor. Em muitos casos, meninas são agredidas. Por homens, obviamente. É muito raro encontrar mulheres agressoras, embora exista e, quando ocorre, elas não são lésbicas.


Homossexualidade e Deus
Como cristão católico, tenho ciência da condenação imposta por Deus aos homossexuais descrita em Levítico e em I Coríntios. Mas paremos para analisar a Bíblia dentro do seu contexto histórico e teológico, e não apenas a tomemos como um livro cuja verdade deve ser seguida ao pé da letra.

Inicialmente, temos aquele ponto que citei lá no início do texto: nos anos A.C, a homossexualidade era, majoritariamente, tratada como algo promíscuo: os homens abandonavam suas mulheres para buscar prazer com outros homens. Não havia o que falei acima, sobre o sentimento. Era prazer. Eles tinham uma mulher, mas a trocavam. Semelhante a isso, o adultério também é condenado. Não deixa de ser um adultério.

Mas esta não era a realidade nos anos D.C, quando São Paulo escreveu sua epístola aos habitantes da cidade de Corinto. Apesar disso, a população desta cidade vivia no mundo do crime, do desrespeito e da prostituição. Além do pensamento de Paulo ter sido extremamente influenciado pelas questões machistas-históricas que também já listei.

Mas agora passemos para a questão teológica da análise: Jesus, sendo Deus, segundo o cristianismo, em nenhum momento condenou a prática homossexual. Diriam os fanáticos que é porque não houve um fato que o levaria a isso. Eu discordo. Vejam o que Jesus disse a respeito da antiga lei:

"Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para pô-lo à prova: 'Mestre, qual é o maior mandamento da lei?'. Respondeu Jesus: 'Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito'. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas'". (Mateus 22, 34-40).

Se ainda assim nossos amigos conservadores não acreditarem que Deus não é tão radical contra algo que ele mesmo criou (segundo a ciência, um fator genético, natural, encontrado, inclusive, no reino animal), podemos analisar outros fatos que a antiga lei condenava e que Jesus, o Cristo, Senhor máximo do cristianismo e regente de todos os dogmas das milhares de placas de igrejas de todos os pastores brasileiros e internacionais, deu nova luz:

O que dizer da parábola do bom samaritano? Os samaritanos eram tidos pelos judeus (Jesus era judeu) como um povo indigno do olhar divino, e Jesus se referiu ao samaritano como sendo o homem-bom da sua mais conhecida parábola. (Lucas 10, 25-37). Não obstante a isso, Jesus se dirigiu à samaritana, igualmente impura para os judeus, o que causou espanto a ela mesma. (João 4, 1-26).

E mais: a mulher adúltera, prostituta, que iria ser morta a pedras pelos fariseus e doutores da lei, a quem Jesus salvou com uma de suas falas mais emblemáticas: "Quem de vós estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra." (João, 8, 7).

E o ladrão ao lado da cruz? Mal pela vida toda, mostrou fé e confiança em Jesus no último momento, sendo que em nenhum momento ele havia respeitado sequer o maior mandamento que já citamos aqui! (Lucas, 23, 40-43).

Acho que temos indícios suficientes que o que mais importa para Deus, e para o próprio Cristo, é o amor. Independente de sexo. Respeito mútuo e amor ao próximo e a Deus sobre todas as coisas: isto é a lei. O que salva é a fé (Conforme Lucas 18, 42; Lucas 17, 6; Marcos 10, 52; Mateus 15, 28; entre outras). Quando ao resto, discutirei no próximo post (as igrejas e suas hipocrisias).


Homossexualidade e violência
Recentemente, em Jaraguá do Sul, norte de Santa Catarina, um rapaz morreu agredido a golpes de chutes e faca por outros três garotos. Eles brigavam por uma menina.

Da mesma forma, todos os fins de semana, por festas em todo o Brasil e o mundo, quantas brigas são motivadas pelos machões enciumados e esquentadinhos nas baladas e bailes heteros? Em balada gay, isso raramente acontece.

Da mesma forma, não existem registros, nem fatos, nem inquéritos criminais, de pessoas que foram assassinadas ou violentadas por serem heterossexuais. Mas por serem gays, sim. Muita gente é violentada todos os dias e existem absurdos índices de homicídios.

Como se não bastasse, pela pressão psicológica imposta pelas igrejas e pela própria sociedade, muitos jovens tiram a própria vida por acreditarem estar pecando. Porque acham que são problemáticos ou anormais e porque creem que vão pro inferno se viverem numa vida homossexual. É sabido que isso acontece, mas, infelizmente, não há estatísticas, porque dados envolvendo suicídios não são divulgados.

Além disso, existe a violência em casa. Pais e mães que agridem verbal e fisicamente seus filhos quando descobrem sua condição sexual. E pra piorar, os expulsam de casa. E por quê?


Homossexualidade e os direitos humanos e civis
É muito complicado, ainda, embora sem motivos, tratar com naturalidade dois homens ou duas mulheres se beijando na rua. Mas matar esse tabu é mais do que urgente.

Casais homossexuais se obrigam a demonstrar afeto na surdina, no escuro, nos cantos. Não estão cometendo crime algum, mas são obrigados a se misturar a traficantes, drogados e ao risco em geral se quiserem dar um abraço mais afetuoso ou um beijo. Isso é a porta de entrada para o assassinato. Afinal, há quem se aproveite dessa situação para matar um homossexual, porque está num lugar deserto e não há testemunhas. Absurdo? Mas acontece!

Além disso, existem casais que passam anos construindo uma vida juntos e não podem assumir todas as conquistas como um bem conjunto, unicamente porque a legislação brasileira não permite o casamento gay, embora a união civil já seja uma realidade - contestada por alguns juízes, é verdade - mas atestada pelo Supremo Tribunal Federal.


Homossexualidade e a perpetuação da espécie humana
Milhares de crianças no mundo todo estão órfãs, esperando adoção. Foram largadas ao mundo porque alguém as pôs no mundo sem planejamento. Nem sempre são fruto de relações conflituosas. Muitas vezes nasceram no seio de uma família, mas são indesejadas.

Do lado de quem quer adotar, há preferência: bebês brancos. De olhos claros, se possível. Assim, aquelas crianças mais crescidas crescem órfãs e às vezes chegam à juventude sem terem tido uma família.

Na China (país mais populoso do mundo), a quantidade de filhos por casal é limitada a um. Com medo de aumentar a população contra a vontade do governo, muitas vezes, ao nascer uma menina, os pais matam a criança, ou a abandonam em qualquer lugar (como na foto ao lado). Quem tem mais de um filho, paga multa.

E se o mundo não fosse cheio de miseráveis e todo mundo conseguisse levar uma vida razoável e digna, os recursos naturais do planeta seriam insuficientes para dar conta da população mundial.

A água é um recurso renovável, porém, finito. Sabem por quê? Simplesmente porque ela não consegue se renovar com a mesma velocidade do crescimento populacional. Exatamente por isso, dentro de menos de 25 anos, centenas de novos países vão sofrer com a falta d'água (alguns já sofrem com isso).

Querem encher ainda mais o mundo?

Ah! E só um "p.s.": os homossexuais ainda são minoria. E sempre foram. Logo, não são eles que serão responsáveis pelo extermínio da espécie humana. E apesar de não terem atração pelo sexo oposto, não lhes foi tirada a condição natural de procriação.
Considerações Finais
Diante de tudo isso é preciso PARARMOS com esse discurso de ódio. Se o seu ódio por gays é pelas questões religiosas, lembre-se do que Jesus disse: "Não julgueis e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. Porque olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?" (Mateus, 7, 1-4).

Se o seu ódio é por perder os seus direitos civis para ceder a outrem, fique tranquilo: brancos não perderam seus direitos para ceder aos negros, homens não perderam direitos para ceder às mulheres, pessoas fisicamente perfeitas não perderam direitos para ceder à quem tem necessidades especiais. Não é agora que isso vai mudar. Muito pelo contrário: homens brancos e fisicamente perfeitos continuam sendo os que têm mais direitos e oportunidades no mundo.

Agora se o seu ódio é porque o conceito de família está sendo deteriorado, fique tranquilo: se amarmos uns aos outros, não é preciso a família do modo tradicional. Com respeito e carinho, todos viverão bem. Mas enquanto lutarmos cegamente, unicamente por convenção, que a família tem de ser pai, mãe e filhos (o cachorro e o papagaio, quando possível), haverão mulheres sendo violentadas sem poder se separar (para manter a família), problemas financeiros familiares porque o pai é dependente químico (para manter a família), filhos infelizes porque os pais querem que eles sigam uma carreira pré-determinada (para manter a família) e tantos outros problemas que só o amor e uma família construída com sentimentos verdadeiros e duradouros, cheios de carinho e respeito - e não a família padrão - é que vão impedir.

Enfim, se seu ódio não tiver explicação, nem motivos, nem argumentos, se interne. Você é infeliz, mal-amado e o problema não está na homossexualidade. Está em você.



Créditos das fotos:

3ª foto: Elza Fiuza/ABr
4ª foto: Thiago Bernardes/UOL
Demais: DIVULGAÇÃO

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dois filmes de O Hobbit já têm títulos e datas para estreia

Depois de anos de pendengas judiciais, financeiras, trocas de diretor e problemas relacionadas à saúde do idealizador, enfim O Hobbit começou a ser gravado. Mas isso já não é notícia nova, até porque a equipe já está se encaminhando para o segundo bloco de gravações, que inclui as batalhas da história.

A grande notícia do momento é a definição do título das suas partes da história. O primeiro deve se chamar "The Hobbit: An Unexpected Journey" (algo como "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada") e o segundo "The Hobbit: There and Back Again" ("O Hobbit: Lá e De Volta Outra Vez").

Os títulos são muito bem escolhidos. O primeiro faz alusão à própria natureza da história: nada do que aconteceu com Bilbo era esperado ou premeditado por qualquer um dos envolvidos.

Já o título do segundo longa faz uma referência ao nome que Bilbo deu ao seu livro - mostrado em O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel e O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei - contendo os relatos das aventuras que serão protagonizados nesta pré-sequência.

E mais: as datas de lançamento também já foram divulgadas! O primeiro filme deve ser lançado nos Estados Unidos no dia 13 de dezembro de 2012, e o segundo, dia 14 de dezembro de 2013.

O Hobbit se passa 60 anos antes dos eventos de O Senhor dos Anéis. Ele conta como Bilbo Bolseiro achou o Um Anel na caverna de Gollum, ainda sem saber que se tratava do lendário Anel de Sauron. O filme será baseado no livro homônimo de J.R.R. Tolkien, contendo alguns acréscimos necessários tirados de O Silmarillion, Contos Inacabados e dos apêndices de O Senhor dos Anéis, para explicar o que não está dito em O Hobbit.

O roteiro foi escrito a oito mãos por Peter Jackson, Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro. A direção é de Peter Jackson, mesmo diretor da Trilogia do Anel. Junto com ele, devem voltar outros atores presentes na trilogia: Ian McKellen (Gandalf), Orlando Bloom (Legolas), Christopher Lee (Saruman), Hugo Weaving (Elrond), Andy Serkis (Gollum) e Cate Blanchet (Galadriel). Howard Shore deve voltar a comandar a trilha sonora e a Weta, mesma responsável pelos efeitos especiais de O Senhor dos Anéis, Distrito 9 e Avatar, estará assumindo um dos postos mais importantes para o sucesso dos dois longas.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

"A Garota da Capa Vermelha" no Set

O espaço para falar dos filmes que estão em cartaz no cinema é lá no Set Sétima, que voltou a funcionar a todo vapor! Dessa vez, falei sobre o filme "A Garota da Capa Vermelha". Dá uma passada lá e comente!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

"Rio" no Set

Depois de longos meses, o Set Sétima está atualizadíssimo! Não deixem de conferir a crítica que este blogueiro que vos fala fez à animação "Rio", do brasileiro Carlos Saldanha. Confira e comente!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Lady Gaga: criatividade ou extravagância?

Rotineiramente Lady Gaga é notícia. E não somente em sites, revistas e espaços destinados à música. A cantora já escandalizou o mundo vestindo-se de carne, enfaixando-se com fitas zebradas e usando um telefone na cabeça. Sua bizarrice parece não ter fim. E a criatividade para tantas estranhezas também não. Agora estamos prestes a ver Lady Gaga atacar mais uma vez. Depois do nojento e melequento clipe de "Born This Way", Gaga promete mais auê com "Judas", o próximo single do seu novo álbum. E as polêmicas já começaram antes mesmo do clipe ser lançado. Apesar de "Judas" ter sido lançada hoje (15/04), antes disso já tinha gente criticando os símbolos religiosos anunciados por Gaga que estariam presentes na música. Em entrevista ao tabloide The Sun, Bill Donohue, da Catholic League: For Religious and Civil Rights, disse:
"Existem pessoas que são realmente talentosas, e existe Lady Gaga. Ela é cada vez mais irrelevante, e todo esse uso de símbolos religiosos em seus clipes e suas músicas é uma jogada de marketing para conseguir ficar famosa e causar polêmica. Sério, gente, é óbvio que ela faz de propósito, esse clipe da música Judas vai estrear em uma época sagrada, a da Páscoa. Não é coincidência".
Eu não creio que a Lady Gaga não tenha talento. Como já afirmei no twitter: talento ela tem, o problema é que Gaga não quer usar SÓ dele pra garantir seu espaço. É fato que ela canta bem mais que tantos grandes ícones do pop, como Madonna e Britney Spears. Mas no quesito originalidade, ela peca, e na sua extravagância, ofusca o talento brilhante que existe escondido dentro daquela pele - agora- cheia de "caroços". Com informações do site
Vírgula. Ouça, aqui, Judas.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A Joinville que eu queria: Turismo

Voltando à série "A Joinville que eu queria", hoje vamos falar do potencial turístico que a cidade tem, mas não é explorado. E aqui entra uma das questões mais emblemáticas desse município. Porque o turismo não é explorado? A desculpa é porque trata-se de uma cidade industrial, única e principal fonte de renda joinvilense, além de concentrar a maioria dos empregos da cidade.
Ou seja: em Joinville as pessoas só devem trabalhar. Ninguém pode se divertir.

O turismo realizado aqui é o recém-criado (e ridículo, diga-se de passagem) "turismo de negócios". Simplificando: empresários vêm a Joinville buscar mais dinheiro, aumentar o lucro e engordar os cofres dos barões da cidade. Se não engorda os cofres destes, não é interessante, não precisa de turismo.



Enfim... deixando as críticas de lado, vamos observar como Joinville tem vocação turística de sobra. Só falta VONTADE DE FAZER.

ESPAÇOS TURÍSTICOS
Joinville não é uma cidade feia. Ela é mal conservada, apenas. Basta pousar no aeroporto Lauro Carneiro de Loyola pra se ter a dimensão da beleza de uma cidade existente entre a serra e o mar. A volta que o avião faz sob as águas das praias de São Francisco do Sul nos colocam, ao horizonte, a cadeia de montanhas que forma a serra que cerca Joinville.
Essas belezas naturais precisam ser melhor aproveitadas!

O passeio do Barco Príncipe é uma grande iniciativa, mas é preciso fazer um cais digno. Com restaurantes, bancas com venda de lembrancinhas e cartões postais, áreas de socialização e um acesso facilitado. É preciso haver boa sinalização, ruas adequadas e linhas de ônibus - até especiais, se for o caso - que levem até o local. É preciso divulgação. Uma parceria com São Francisco do Sul é mais que inteligente, visto que lá estão muitas belezas seculares de uma das cidades mais antigas do País. Joinville deveria aproveitar melhor essa proximidade.

Os parques de Joinville precisam ser concluídos. Cinco estão projetados. Três estão em construção, mas a morosidade das obras incomoda. É preciso concluir todos os parques e não esquecer de facilitar o acesso a eles. Além, é claro, e mais uma vez eu coloco, a necessidade de sinalização adequada para que as pessoas tenham facilidade de acesso.
E conservação. É primordial. Não é o que vemos, por exemplo, nas praças de Joinville.

No Parque do Morro do Boa Vista, que está em construção, já existem ideias fantásticas que vão torná-lo um dos parques mais interessantes da cidade. Mas aquela ideia antiga de um teleférico ligando o Zoobotânico ao Mirante deveria ser colocada em prática.

A Rota dos Museus deveria ser bem esquematizada, sinalizando os museus com padronização e colocando placas turísticas nas ruas que interligam um museu ao outro; pra realmente termos a impressão de que existe uma "rota de museus". Do jeito que está, parece tudo muito perdido.

A Via Gastronômica está se tornando, cada vez mais, uma bela opção turística na cidade. Fiquei sabendo hoje que está sendo encaminhado o edital de licitação para o projeto paisagístico da Via. Bela iniciativa! Tomara que não seja mais uma proposta que vai levar anos para a concretização.

Um ônibus turístico deveria existir em Joinville. Ele deveria passar pelos museus (Museu de Arte; da Imigração, que fica na Rua das Palmeiras; Sambaqui; Fritz Alt), nos Parques (os que estão sendo construídos, especialmente o do Morro do Boa Vista, com ida ao Mirante e ao Zoobotânico), Barco Príncipe, Pórtico e Moinho, Centreventos e o Turismo Rural, cujo acesso é horrível pra quem não está de carro. E pra quem está de carro a sinalização é péssima.

O fim da viagem deveria ser no Mirante da Serra Dona Francisca. Lá deveria ser construído um monumento que simbolizasse Joinville.

Os rios de Joinville (Piraí e Quiriri), onde as pessoas costumam se banhar no verão, deveriam ter acessos melhorados, e a Prefeitura deveria investir em uma estrutura para que as pessoas possam se banhar num local com boas opções de estadia e alimentação; além da segurança (não existem salva-vidas) e o acesso. Também deveriam entrar na rota do ônibus turístico pela beleza dos locais.

A Rua das Palmeiras precisa ser revitalizada como ponto turístico. A rua do Príncipe deveria ter sua fiação elétrica aterrada e as calçadas aumentadas para facilitar a caminhada de pedestres que vão visitar esse cartão postal joinvilense. O projeto de revitalização da Rua das Palmeiras já existe. Mas é preciso fazer ainda mais coisas.

Creio que seja necessário fazer um Parque na Expoville. Aquele local é grande, bonito, mas abandonado. Ele deveria ser integrado ao pórtico, pois quem vai lá tirar foto, precisa se arriscar numa travessia pela movimentada XV de Novembro. Isso põe em risco a segurança das pessoas. O Moinho deveria voltar a funcionar, com um café no local. Projetos para isso já existem.

INFRAESTRUTURA TURÍSTICA
Tudo o que já falei a respeito da infraestrutura da cidade volta a ser colocado aqui. Não é possível receber turistas se nosso transporte coletivo não funciona, se não comporta receber uma grande quantidade de pessoas ou se as vias são ruins e mal sinalizadas. Se o trânsito não deixa as coisas fluir. Enfim. É preciso melhorias, também, na infraestrutura.

Mas faltou falar do aeroporto e da rodoviária.

O Aeroporto Lauro Carneiro de Loyola tem recebido bastante atenção. Já foi assinado um termo entre a Prefeitura e a Infraero para as ampliações. O ILS, equipamento que vai facilitar pousos e decolagens em condições adversas de clima, também está encaminhado. A pista será ampliada e os rios nas cabeceiras das pistas terão seu curso alterado. As vias de acesso ao aeroporto, neste projeto já existente, serão melhoradas. Mas a avenida Santos Dumont precisa ser duplicada. É uma porta de entrada para a cidade que hoje nos envergonha.
Mas se tudo isso já está projetado, o que falta?

Bom... em Joinville é INDISPENSÁVEL aquele "tubo" (que não sei o nome) para dar acesso do terminal de embarque à aeronave. Simplesmente porque aqui chove demais. E é extremamente desconfortável desembarcar na pista com chuva. Aqui em Joinville é questão de necessidade. Prefeitura e Infraero deveriam pensar melhor nisso.

E a rodoviária?
Ela já recebeu reformas recentes mas continua, em alguns lugares, com cara de "improviso".
Os portões principais de embarque de passageiros são legais. Mas aqueles que ficam em frente às bilheterias das companhias de ônibus são horríveis! Não existe plataforma, não há aquela cerca divisória e não há cobertura para os ônibus que chegam.
O terminal de taxistas é horrível. Improvisado. Precisaria ser melhor organizado.
E as vias ao entorno do terminal rodoviário precisam ser asfaltadas.

O ponto de embarque de ônibus municipal deveria ser melhor construído, de modo que os carros não parassem ali para desembarcar as pessoas. Deveria ser feito um canteiro separando a rua do ponto de ônibus.

TURISMO DE EVENTOS
Aqui está o forte de Joinville. Temos o Festival de Dança, que melhora a cada ano e já foi citado no post sobre cultura, a Festa das Flores, que é linda pra quem interessa e os eventos de "turismo de negócio". Eu não gosto de turismo de negócio na medida que só esse tipo de evento é feito. Mas quando ele é mais um entre os outros, é válido, até pela vocação industrial de Joinville.

Até aqui tá tudo bem, tudo organizado, bem feito.

Mas eu acredito que seja possível resgatar nossa Fenachopp. A "Oktoberfest Joinvilense". Isso é bom para a cidade e atrai pessoas para cá, visto que Joinville tem um bonito histórico na arte da cerveja.
Diz a lenda que a melhor cerveja Antarctica dos anos 80/90 era feita em Joinville, além de ter existido aqui a primeira cervejaria do País. A Bohemia divulga como sendo a mais antiga pois é a mais antiga existente, e a cervejaria joinvilense já não é mais realidade.
Por fatores culturais e históricos, a Fenachopp deveria ressurgir. Há interesse por parte de algumas pessoas nisso. Mas seria necessário mais esforço para que a festa realmente pudesse voltar a acontecer.
FALTOU DIZER
Aquela proposta do Metrô e a ligação de Joinville pelo Rio Cachoeira a São Francisco do Sul facilitaria o acesso dos turistas às praias da região. Assim, os turistas não precisariam estar em São Francisco pra ir às praias. Ficam aqui, com todas essas opções turísticas.
Além, é claro, do investimento na cultura, do incentivo para a realização de eventos a nível nacional (como shows) e espaços privados para esses tipos de evento (como o Citibank Hall, em São Paulo).

Joinville tem poder. É só querer.


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