segunda-feira, 15 de agosto de 2011

"Os Smurfs" no Set

E eis que a famosa série dos anos 80 vira filme. E este Andarilho que vos fala, apesar de não lembrar bulufas da animação que divertia as manhãs no programa da Xuxa, se divertiu horrores no último domingo, na sala escura, assistindo as criaturas azuis, cujo tamanho é de "três maçãs de altura". Dá uma passada lá no Set e leia a crítica. Tá smurfertido!

domingo, 7 de agosto de 2011

DNA: O Melhor Álbum pop brasileiro tem nível internacional

Pra encerrar a Série Wanessa, vamos tratar do que motivou o Andarilho falar tanto dessa cantora nas últimas semanas: seu novo CD, "DNA".
Este é o melhor álbum pop já produzido no Brasil. Talvez o único, pelo menos neste estilo. E é triste ler textos de ditos críticos musicais fazendo comparações internacionais ao novo trabalho de Wanessa.
É bem verdade que "DNA" é totalmente em inglês, tem nível internacional - pela qualidade e bom gosto da produção, a finalização, entre outros fatores. Mas, ainda assim, é um disco brasileiro feito para brasileiros. Tem reais chances de despontar lá fora, mas ele, ainda, não é uma tentativa de projetar Wanessa para o mundo. O primeiro alvo é mesmo o Brasil, é preciso lembrar.
Sendo assim, por mais que o disco tenha canções que lembrem "Born This Way", da Gaga (como Murder), Madonna e Shakira (com a excelente Blow Me Away), ele é de ótimo nível porque não tem a pretenção de competir com essas três divas do pop mundial.

O álbum abre com a música que dá título ao trabalho. DNA usa o badalado dubstep, efeito que é presença obrigatória nas músicas pop europeias. Uma ótima música que, assim como Fly de "Meu Momento", é o grito que Wanessa dá pedindo atenção ao seu trabalho: "este é meu DNA", diz ela. Perfeita para pistas de dança e muito pessoal, que diz exatamente ao que o álbum veio, tanto em questões musicais, quanto das pretenções da artista e, especialmente, ao tom que o disco quer seguir.
A versão original da elogiada Stuck On Repeat vem em seguida. Música morninha, mas com uma letra inteligente e interessante. Murder, como já dito, caberia perfeitamente em "Born This Way". Mas é ótima. Uma das melhores do CD.

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O álbum segue badalado, ainda sem dar um "respiro", com a já conhecida Worth It e o primeiro single oficial, Sticky Dough, a música que muitos vêm comentando sem entender nada. Trata-se de uma faixa bem brasileira que mistura as batidas pop com o samba e funk carioca. Conta com a participação da desconhecida DJ BamBam, que canta os trechos da música onde a voz é mais "fininha". Portanto, não se trata da voz da Wanessa "trabalhada para esconder suas limitações vocais", como alguns vêm dizendo (sem saber do que falam). É BamBam cantando com Wanessa. Tem um refrão pegajoso e uma letra sem sentido. Puramente comercial e só.
Get Loud vem em seguida mantendo o tom badalado do álbum. Boa música. Falling For U presenteia todos com uma das músicas mais contagiantes cantadas por Wanessa. A ótima Blow Me Away, com seu som castelhano misturado às batidas pop, sustenta o ritmo do disco.
A nona é Rescue Mission. Interessante, a faixa compara um romance a uma missão de resgate e usa, inteligentemente, elementos como o som de um helicóptero, falas radiofônicas e batidas cardíacas, dando aquela sensação gostosa de estar ouvindo mais que uma música, mas uma radionovela, ou quase isso.
Tonight Forever é uma música gostosa e que é responsável por diminuir a "velocidade" do CD, já acalmando os ânimos para as músicas finais. Ótima, por sinal.
A penúltima é High, ótima canção onde Wanessa mostra muito do seu potencial vocal. E, pra encerrar, It's Over, a única balada romântica do disco. Emocionante, de letra triste, indispensável e que prova toda a capacidade vocal da cantora, a faixa de encerramento nos faz lembrar que, apesar de Wanessa ter, no seu DNA, a veia pop necessária para fazer o melhor álbum pop produzido no Brasil, cantar músicas românticas continua sendo seu talento principal.

Em tempo: o disco tem três faixas-bônus: a versão de Stuck On Repeat elogiada no New York Post, remixada por David Audé; uma Worth It para pistas de dança, por Mister Jam; e um epílogo que encerra, de fato, o álbum.

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quinta-feira, 4 de agosto de 2011

DNA para meus seguidores do Twitter

Como um exímio fã da Wanessa, preciso fazer a minha parte pra ajudar nas vendas desse novo CD, "DNA". Ainda assim, de nada adiantaria nas vendagens minhas humildes 5 ou 6 cópias. Portanto, resolvi fazer uma boa ação no twitter para meus queridos seguidores.

Excluindo os fãs da Wanessa (que têm obrigação em comprar o álbum), os meus seguidores que demonstraram interesse em faturar o CD foram listados e eu farei um sorteio bem amador.

Chegando em casa, listarei todos num papelzinho, dobrarei, colocarei numa sacola e tirarei dois nomes. Estes serão os ganhadores.

Para provar que não será uma fraude, vou gravar tudo e postar no Youtube. Em seguida, postarei aqui. Faço isso hoje (04/08) assim que chegar em casa.

Boa sorte aos envolvidos!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Série Wanessa: A discografia volátil e a busca pelo pop


Faltam apenas dois dias para o lançamento oficial nacional do novo CD de Wanessa: "DNA". Enquanto isso, o Andarilho continua com a série Wanessa. No post de hoje, vamos relembrar a discografia da cantora e entender porque este DNA não é fruto - somente - desse moda pop que se espalhou por diversos países com o advento de nomes como Kesha, Katy Perry, Lady Gaga e, mais tradicionalmente, Britney Spears e Madonna.

O primeiro CD foi lançado em 2000. Chamado simplesmente "Wanessa Camargo" - o nome artístico adotado, então, pela cantora - contava com sucessos como "O Amor Não Deixa", "Apaixonada Por Você" e "Eu Posso Te Sentir". Quase experimental, o disco trazia composições de Zezé di Camargo, uma regravação do Kid Abelha (com composição de Hebert Vianna - Educação Sentimental II) e uma versão para "Born To Give My Love To You", traduzida para "Eu Nasci Pra Amar Você". Muito romântico, o disco buscava algumas levadas pop, mas muito ingênuas, com canções como "Fuga" e "Deixa Pra Lá".


O segundo álbum, também intitulado "Wanessa Camargo", trouxe sucessos como "Eu Quero Ser o Seu Amor" e "Tanta Saudade". Neste CD, havia uma faixa bônus com o clipe de "Eu Posso Te Sentir", do primeiro trabalho, e uma entrevista, na qual Wanessa revelava estar "sempre buscando uma levada mais pop". Desde então, se podia ver que o objetivo e o gosto da cantora se voltavam para algo que sempre a chamou atenção em Madonna, por exemplo, sua cantora-referência.
Wanessa sempre foi fã confessa da Rainha do Pop, participando dos shows e interpretando sucessos de Madonna em suas turnês pelo país.

Além do hit de abertura, o segundo CD de Wanessa trazia "Tudo Bem", "Um Grande Amor", "Gostar de Mim" e "Enfeitiçada", menos melosas e mais condizentes com o que Wanessa expressava como sendo o seu desejo com seus trabalhos em diante.

Mas as pretenções de Wanessa não se confirmaram no terceiro álbum, lançado em 2002. O primeiro single, "Um Dia... Meu Primeiro Amor", além de extremamente romântico, tinha letra ingênua e rasa. Apesar disso, o CD guardava grandes composições e sucessos que perduram até hoje, como "Sem Querer". Mais madura e segura da sua voz, o novo trabalho, novamente, era intitulado com o nome da cantora.

Em 2004, Wanessa lança "Transparente". Apesar da fuga completa da "busca pelo pop" mostrada em 2002, esse novo trabalho, CD/DVD, foi o registro de um show ocorrido no Claro Hall, no Rio de Janeiro. Wanessa apresenta um show dançante e animado, interpreta músicas de Madonna e dança com muita sensualidade. "Me Engana Que Eu Gosto" é o primeiro single desse novo trabalho.
Apesar de predominantemente pop, a cantora relembra seus sucessos românticos. Das quatro músicas inéditas no álbum, duas são românticas: "Difícil é Controlar a Paixão" e "Metade de Mim", que também viram singles.

Até então Wanessa vinha numa crescente, demonstrando, sempre, cada vez mais interesse em se aproximar de uma música mais pop. O auge dessa busca pode ser conferido em "W". Sombrio, intenso e impactante, o trabalho é lançado em 2005 depois de crises pessoais na vida da cantora, refletidos claramente nas fotos do encarte e no próprio sentimento que as músicas emanavam.
Além das canções românticas que chegaram a embalar até novela (caso de "Não Resisto a Nós Dois"), grande parte do álbum contava com batidas coordenadas pelos DJs Zegon e Apollo 9, além do reggaeton de "Amor, Amor". Até hoje, é considerado um dos álbuns mais inteligentes da carreira de Wanessa.

"Total" chegou em 2008 com uma sonoridade totalmente diferente do que havia sido feita até então por Wanessa. Nada de pop, nem de misturas de reggaeton e presença de DJs, nem os melodramas dos três primeiros álbuns. "Não Tô Pronta Pra Perdoar" é o primeiro single que mostra exatamente qual é a cara do CD: estilo country, muito parecido com o feito por Shania Twain.

A sonoridade do CD pode ser explicada pelo momento em que Wanessa vivia: recém-casada, a cantora expressou no seu trabalho a totalidade dos sentimentos que afloravam nas suas relações pessoais. Nada de sensualidade e coreografias elaboradas que vinham evoluindo até então: "Total" era um disco para ser cantado.


Mas o desejo de Wanessa foi - sempre - chegar nas rádios pop. Buscara isso em toda sua trajetória artística e havia meio que "chutado o balde" ao lançar "Total", já que seria impossível emplacar as músicas desse álbum nas rádios em que Wanessa almejava escutar sua voz.

Diante disso, traçou novas metas junto com seu marido - e agora empresário - Marcus Buaiz: divorciou-se (artisticamente) do sobrenome Camargo, convidou um rapper para fazer um dueto no primeiro single e lançou "Meu Momento": um grito ao fim do preconceito contra ela e um aviso do que estaria por vir: Wanessa não era mais a menina romântica. Estava decidida a traçar novos caminhos.

Com letras que sempre pedem atenção para o seu trabalho ("Ouça o que eu tenho pra falar, veja o que eu tenho pra mostrar"), "Meu Momento" não tem a mesma maturidade de "W", por exemplo. É, sim, uma espécie de experimetação, da mesma forma que o primeiro álbum havia sido. Mas, agora, com uma nova sonoridade.

Apesar do grito de "sou diferente" ter sido lançado e ecoado, "Meu Momento" não foi um CD forte. "Fly", com o rapper Ja Rule, emplacou, surpreendeu, bateu recordes. "Não Me Leve a Mal", segundo single do álbum, também foi muito bem aceito, mas o disco não tinha nenhuma outra música com força para single.


Wanessa gravou, então, o Music Ticket: um cartão com um código que, ao ser informado no site da cantora, disponibilizava quatro músicas recém-gravadas. Tratava-se de sucessos estonteantes como "Falling For You", "Worth It" e "Stuck On Repeat", que viriam a se tornar fenômenos nas pistas de dança e rádios do país e do exterior. Além dessas, "Party Line" também integrava as músicas promocionais do cartão.


Agora o resultado desses anos de trabalho abrindo caminho no meio da mata fechada vai começar a aparecer. Wanessa chegou onde queria. A maturidade, como sempre ocorreu com ela, vai vir com o tempo. E por comprovação em fatos podemos ter certeza: essa evolução virá acompanhada com muita qualidade.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Você precisa VER: dicas de cinema

Semana passada lancei a ideia do Você Precisa, e hoje, como prometido, volto para fazer a indicação da semana.



Infelizmente (ou felizmente, talvez), o que tenho pra indicar é o que estava em minha mente na semana passada, portanto, nada muito novo. Até já falei exaustivamente sobre. Mas, fica aqui meu conselho de blogueiro apaixonado por cinema. VEJA HARRY POTTER!

A dica, talvez, seja interessante porque pode ser que você nunca tenha visto nenhum filme da série. Portanto, assista. Corra para uma locadora, assista todos os filmes e não perca de assistir, pelo menos essa última parte, no cinema. Porque depois que sair em DVD (ou Blu-Ray, para os mais ligados em teconologia e adiantadinhos) você vai se arrepender de não ter visto esse grandioso filme na tela grande da sala escura.

Sem dúvida, o melhor da série. Mas, para assistir o desfecho e para que você tenha surpresas e uma torcida considerável pelos personagens importantes, VOCÊ PRECISA assistir todos os outros longas da saga.

Ademais, deixo outra dica, sem conhecimento de causa, no entanto: estreia hoje em todo o Brasil o filme "Assalto ao Banco Central". O longa é uma superprodução nacional que narra o ousado assalto ao Banco Central de Fortaleza em 2005. O trailer é muito bom. Indico porque vale a pena conferir o cinema nacional, ainda mais diante de tantas assombrosas estreias hollywoodianas, típicas do período de férias; e o filme parece ser bom, além de ter um elenco de peso. Confira aqui!


Até a próxima semana com mais um Você Precisa!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Você PRECISA estar no Andarilho!


Estreia a partir da semana que vem, aqui no Andarilho, o "quadro" (se é assim que posso chamar) Você Precisa. Dependendo do assunto, o Você Precisa vai apresentar dicas de coisas para você ter, ver, ouvir, ler, conhecer, visitar e tantas outras coisas que sejam possíveis você precisar.

O objetivo é compartilhar coisas que eu conheço, vejo, leio, escuto, enfim... experiências minhas, que eu acho interessante compartilhar e que você, fiel leitor invisível do Andarilho, de repente, venha a se interessar.

Serão dicas de filmes, livros e músicas (como costumamente já publico aqui, num espacinho ali na barra lateral), além de coisas interessantes para comprar, lugares interessantes para conhecer e destinos para onde viajar.



Toda sexta-feira (sempre que possível, é preciso ressaltar), pretendo publicar o Você Precisa. E você também pode dar a sua sugestão. Eu confiro (se puder) e publico aqui.


ÓBVIO: no Set Sétima, por exemplo, eu sempre estou falando de filmes. Mas aqui eu vou indicar, quando falar de filmes, somente aqueles que valham o ingresso.
Para hoje, eu já teria até o que indicar. Mas vou deixar pra semana que vem. Lá, eu inauguro o Você Precisa. Divulguem! E sejam sempre bem-vindos a caminhar com este andarilho.

"Harry Potter 7 - Parte 2" no Set

Último filme da série que contou a história do bruxo mais famoso do mundo. E o Set Sétima deu o pitaco a respeito do clímax da saga: "Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2". Dá uma passada por lá e confira a crítica deste que vos fala para essa grande superprodução de Hollywood, que marcou uma geração.