domingo, 6 de abril de 2008

A grife da Sétima Arte

Eu chego a ter um orgasmo quando entro num cinema. É tudo muito bom. O lugar é confortável, aconchegante, escurinho e bem decorado. Tem comida boa, muita pipoca e gente bonita. E o melhor: a gente vê filme lá.
Na minha opinião um dos poucos lugares perfeitos pra tudo na vida. Eu prefiro cinema do que agito de balada ou uma noite de sono perdida. Lá eu exercito minha imaginação, me encho de emoção com aquele som alto e bem definido onde cada detalhe sonoro é retratado e cada estrondo sonoro chega a tremer a sala.
Eu pensei em escrever sobre o filme que vi na semana passada: Juno. O filme foi indicado a Oscar e tudo, é muito bom, mas eu vou ficar devendo essa resenha pra vocês. Isso porque hoje fui devolta ao cinema e assisti Jumper. Outro filme altamente recomendável. Enfim... acho que filme é sempre bom e diante dessas idas ao cinema, não pude deixar de manifestar a minha alegria de estar lá. Companhia? Pra quê? Todo mundo se assusta quando digo que vou sozinho, mas a história que eu vou ver e viver é minha companhia.
Eu posso afirmar que eu sou um eterno admirador de cinema. Não tenho um arquivo cinematográfico muito grande na memória. Algumas pessoas na faculdade são fodásticas nesse quesito e eu sinto inveja, no bom sentido, claro. Eu nem tampouco gravo nome de atores e diretores. Mas o que eu me importo mesmo é com a qualidade. Quando o filme consegue mexer com algo aqui dentro... quando a gente sente aquela tensão, aquele medo, aquela emoção, é porque o filme tá fazendo efeito... é como um remédio mas ele é sempre bom.
E o melhor de tudo é que a gente sente, vê e ouve tudo isso numa sala escura e cheia de gente. Hoje, vendo Jumper, viajei o mundo inteiro só indo para o centro da cidade. Sentado numa poltrona me diverti a beça e voltei pra casa num clima bem típico de final feliz de filme: sorriso no rosto e o vento agitando os cabelos.

Não é à toa que eu montei meu quarto num modelo de sala de cinema. Comprei uma TV grande, home-theater e pintei de azul com uma parede mais escura. Black-out na janela, e quando não posso ir ao cinema, tenho um cinema em casa.

Meu maior sonho não poderia ser outro: gravar um filme. Eu tenho livros que eu escrevo e onde consigo pôr essa imaginação que tanto viaja quando vejo fimes pra funcionar. No fim, acredito que com essa moda de adaptar livros pra telona eu também vou ter minha chance. Sonhos, sonhos... mas como não se paga para tê-los, não vejo porque parar de pensar assim.

São poucos os momentos bons que eu tenho na minha vidinha pacata e por vezes sem graça. Mas eu dou graças a Deus por ter oportunidade de viver um pouco e me contentar com poucas coisas assim... que me fazem bem. Quando a gente consegue se animar com algo que fazemos ou gostamos, isso é um bom passo para ter a cada dia um motivo a mais para ser feliz.

5 comentários:

Alessandra Castro disse...

Ahhh eu tb gosto muito de cinema, de ir sozinha principalmente, as vezes tenho um sexto sentido antes de ver certos filmes, mesmo sem ter visto o trailler já sei q será bom. Deve conquistar seu desejo, todo mundo q seja tão apaixonado assim consegue alcançar seus objetivos. ;)

♥MáH♥ disse...

Eu amooo ir no cinema... o escurinho, o chocolate, a história da telona...e o melhor de tudo: trocar olhares com a companhia na cena final do filme, aquela que é a mais bonita, mais feliz....
ai ai
rss
s
bjinhuus

Anônimo disse...

Gente bonita? lol, só se for aí. Porque aqui aparece uns gato de vez enquando só... =X

Anônimo disse...

*em quando

Leo disse...

Ir ao cinema é bom demais! Ah, e eu também já cansei de ir sozinho! o/ Tem bastante tempo que não vejo um filme na telona... Esperando o lançamento d'O Hobbit... auehauehauehaueahuehaea

Té mais!