domingo, 2 de novembro de 2008

Quando que não é comercial?

Pra tudo há exceções, sim, é verdade. Mas grande parte das manifestações culturais de hoje são frutos comerciais. Não; não creio que isso seja ruim. Também não é bom por inteiro. Explico: claro que existem coisas idiotas feitas e ditas culturais para vender, mas nem tudo que é comercial é tosco. E não venha me dizer que o que é bom não é comercial. Pode existir o que não seja, mas maioria é.
Divago a respeito pois estava lendo uma entrevista velha e polêmica das páginas amarelas de Veja. E como não podemos falar e dar certezas do que não conhecemos, vou usar uma personagem que eu acompanho bastante para defender a minha tese. Lembrando que não estou defendendo a personagem, defendo a tese.
A referida entrevista antiga (2003) e polêmica, é com Wanessa Camargo. Certa altura da conversa, eis que o repórter pergunta: "Existe alguma qualidade musical no seu trabalho?". A cantora responde: "Eu não sou uma grande cantora, mas estou aprendendo. Hoje, por exemplo, não consigo ouvir o meu disco de estréia porque acho que os vocais são muito ruins. Tenho consciência de que meu trabalho é comercial. O povo gosta de ouvir baladas, elas tocam mais no rádio e ajudam a vender discos". Pergunto, portanto: o que não é comercial?
Se me disserem: Roberto Carlos, Gal Costa, Milton Nascimento, Gilberto Gil e esses grandes nomes da música nacional, ou mesmo internacional, caso de Enya, Celine Dion e outros, digo que tudo é comercial. Voltando à Wanessa; se formos fazer uma busca qualquer, encontraremos referências como: "Wanessa já fez duetos com Elba Ramalho, Rita Lee, Zeca Pagodinho, Daniela Mercury..." e vai citando. Grandes nomes atestando que "se ela é capaz de cantar com esses, é porque não é tão ruim".
Quando qualquer gravadora lança algum CD, mesmo que seja do Leoni, Titãs ou Paralamas do Sucesso, está de olho nos índices econômicos (prova de que também é comercial esses dois, é o CD ao vivo com as duas bandas juntas cantando sucessos). Não há nada que não seja comercial. Consigo avistar menos comercialidade no cinema, em casos como curtas que geralmente são feitos por gente amante de cinema, ou longas não holywoodianos. O Brasil também ultimamente vem produzindo um cinema autenticamente comercial.
Theodor Wiesengrund-Adorno, na teoria da comunicação, já falava da "Indústria Cultural". A cultura sendo usada como forma de industrialização. Se formos observar o lado capitalista da coisa, com certeza isso é negativo, mas não diminui o valor cultural do objeto. Claro que essa "indústria cultural", a comercialidade nesse meio e o fruto disso tudo, pode gerar diversos produtos com qualidades discutíveis na música (Xuxa só para Baixinhos, Hight Scholl Musical, RBD, entre tantos outros exemplos e, inclusive, a Wanessa Camargo) e em outras manifestações também. É o caso, por exemplo, da infelicidade do Brasil só filmar seus podres, pobres, tragédias, violências e favelas, porque sabe que enquanto mais sangue e agressividade, mais vai agradar os expectadores nacionais. Mas Milton Nascimento, Titãs, Paralamas do Sucesso e uma galera boa aí não deixa de ter qualidade só por serem usados como objetos comerciais. O selo de qualidade de qualquer artista que almeja um reconhecimento e ainda trilha pelas pedras da "balada" (como diz Wanessa) para conquistar espaço, é ser elogiado por esses grandes nomes, justamente porque criou-se neles um produto de credibilidade e referência.
Portanto, não concordo que as pessoas digam: "não assito esse filme, não gosto desse cantor, não ouço essa música porque é comercial". No mundo capitalista que vivemos tudo é comercial, queiramos, ou não. A qualidade é outro campo de discussão, mas a comercialidade, me desculpem; repito: está em tudo.

domingo, 26 de outubro de 2008

A mulher perfeita

Não vou entrar aqui no esteriótipo criado pelas fêmeas de que homem é tudo igual. Também poderia dizer que as mulheres são todas iguais, são difíceis de entender e etc., mas não é o que eu acredito; ou não quero acreditar. Eu tenho profunda esperança de que o meu pensamento esteja correto porque assim como sei que homem não é tudo igual, não creio que com as mulheres seria diferente.
Mas por qual motivo resolvi falar disso hoje?
Pois respondo:
Estava eu no meu rotineiro ônibus essa semana indo para o trabalho e eis que minha leitura é interrompida por um garoto que, acabado de entrar no ônibus, fica em pé bem em frente ao meu banco, do lado de uma garota que já estava ali. Começaram a conversa e eu não consegui mais continuar minha leitura, pois aquilo me chamava muito a atenção. A referida fêmea contava de suas últimas noitadas, quantas vezes foi levada pra casa por estar bêbada e falava em bebida, bebida e mais bebida. Quando o rapaz se encheu daquilo (aparentemente, ao menos; o garoto colaborava com o teor de álcool da conversa, mas em menor intensidade) ela diminuiu o tom alcóolico e começou a dizer das baladas e assim foi. Bem que o rapaz tentou falar do vestibular e do bimestre que se finda com as provas e tal, mas a garota visitou a conversa na escola só pra falar de bagunça.
Do jeito que eu falo até parece que o garoto era santo, mas vou esclarecer: não era. Só que, ou a garota exagerou muito, ou o tom dela era, no mínimo, demasiadamente maior que o dele.
Achei que fosse caso raro, mas na sexta e no sábado (dia principal de baladas) comecei a reparar (nos terminais de ônibus, claro; eu trabalho e estudo muito) o comportamento feminino, e eis que vejo que o caso da menina do ônibus não é exceção. Chuva e frio e cambada de mulher de top e mini-saia. Quando não, um vestidinho fino e curto. É bom ver, não nego, mas muito mais bonito seria algo menos ridículo. Claro que tem aqueles rapazes cabeça-oca também que vestem aquelas regatas "mamãe eu sou forte" nessa mesma condição climática, mas não estou analisando os machos de plantão. E eis que no ponto de ônibus escuto mais duas ou três conversas de garotas com as palavras "litrão", "bebida", "caninha", "bira" e por aí vai...

Ou eu estou ficando velho demais, ou os cérebros estão cada vez menores. Eu pretendo encontrar uma garota ainda que goste de festa, de se divertir, sim. De beber socialmente e que a bebida seja uma companhia e não um assunto de conversa. Mas mais que festa (queria que isso não fosse primordial, mas complementar), gostasse de um bom cinema, de ver filme agarradinho debaixo das cobertas com muita pipoca e chocolate em casa, gostasse de ir ao teatro e tivesse visão de futuro. Que se gabasse por ter lido 3 livros em um mês e não de ter sido carregada bêbada até em casa. Que tivesse um papo agradável, mas não falasse só de intelectualidade, claro, mas que tivesse um assunto inteligente.
Que seja romântica, eu adoro esse discurso das mulheres (sim, só discurso; cara romântico não tem vez), mas ao mesmo tempo gostasse de pegada, mas com muito respeito e sem vulgaridade.
Sei que ainda não encontrei essa mulher e talvez nunca encontre. E como a vida vai passando, resta-me lamentar ouvindo discursos hipócritas de que homem é tudo igual até que alguém não hipócrita prefira alguém como eu do que um malhadão pega-geral.

Obs. 1: Sim, estou num momento de carência, não reparem;
Obs. 2: Não estou generalizando, mas como disse, é o comportamento que eu enxergo nas mulheres ultimamente. Isso é verdade;
Obs. 3: Nerd tansão só tem chance em filme... é, eu sei...

domingo, 28 de setembro de 2008

Réquiem para um sonho


Sem dúvida, um dos filmes mais perturbadores que eu já vi. Segundo Jared Leto que vive o garoto Harry, um dos protagonistas do filme, "Réquiem é uma viagem ao inferno; é um filme arrepiante, dá medo. É uma descida às profundidades, ao mais escuro de sua alma e é aterrorizante". Não é um filme, no entanto, que trata de monstros, fantasmas, almas penadas, assassinos de outro mundo, espíritos ou afins. O assustador nele é totalmente o inverso de tudo isso, pois fala da realidade. Realidade que não é difícil de vivenciarmos na nossa própria vida, basta termos cabeça fraca para os nossos vícios, desde os mais banais até os mais graves.

O primeiro contato que eu tive com esse filme, mesmo sem saber do que se tratava, foi quando vi o trailer de "O Senhor dos Anéis: As Duas Torres", onde a trilha sonora de "Réquiem" foi usada para dar mais tensão às cenas da batalha no Abismo de Helm, da trilogia. Como eu sou ficcionado pela trilogia do anel, comecei a baixar a trilha sonora dos filmes e entre elas estava lá: Requiem for a dream. "Mas essa música não tem nada a ver com a história do anel!", pensei eu. Enfim, depois de anos de curiosidade, eis que hoje conheço o detentor original daquela orquestra gótica.

A fotografia é excelente, impecável. A iluminação muito bem utilizada. Os cortes de cena dão o ritmo ideal que o filme pretende intensificar. E a dramaticidade que ele nos leva é incrível. Não é nojento, mas é trágico. Não é caricato; muito pelo contrário: traz uma realidade amedrontadora.

Réquiem gira em torno de quatro pessoas com conflitos pessoais, agravados pela personalidade de cada um e ainda mais pelos seus vícios, porém, cada um com seus sonhos e objetivos de vida. Esse conjunto de fatores negativos transportam cada personagem para uma realidade de descontrole total das próprias vontades, delírios e decepções.

O mais chocante de tudo é que apesar de trágico e incrivelmente cruel, o longa deixa uma marca impressionante de qualidade e admiração pelo trabalho do diretor Darren Aronofsky, que até então eu não conhecia.

Realmente vale a pena conferir. Réquiem é a prova cabal de que a sétima arte não precisa se valer só de temas "cuti cuti" para mostrar qualidade e criatividade. Fica a dica, então.
Trailer do filme no Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=KQ7490lD9xI
E para escutar a música tema do filme: http://br.youtube.com/watch?v=e2Ma4BvMUwU

domingo, 21 de setembro de 2008

Fumantes & cigarros

Odeio cigarro. Odeio a maioria dos fumantes. Todo fumante (aqui fala meu lado revoltado, desculpem) é burro.
Por que eu odeio cigarro? Pois o cigarro é uma coisa inútil, causa milhares de malefícios à saúde e destrói com o pulmão dos fumantes ativos e passivos (aqueles que engolem fumaça sem estarem fumando de fato), e destrói com mais outro monte de calhamaço de coisas dos fumantes ativos. É um troço nojento, fedido, que não tem nada de benéfico e ainda por cima é caro. É responsável pela diminuição do orçamento de todas as famílias com membros fumantes, visto que, se existe compra de uma carteira de cigarro por dia, num mês o rombo pode ultrapassar os R$80. O cigarro deixa a mão fedida e amarelada, hálito horrível e uma catinga impregnada na roupa que não há sabão em pó que elimine numa lavagem. Até o cabelo paga com o cheiro horrendo do brinquedo do diabo, depois de uma festa infestada de fumantes. Até plantação de fumo incomoda, pode? (Tem uma aqui na cidade, são mais de 5 bairros que precisam aturar o cheiro de fumo que se alastra em época de colheita).
Por que eu odeio maioria dos fumantes? Porque são cambada de mal educados incontroláveis. Não em tudo, mas basta estar com um cigarro na mão para virarem bichos do mato. Num show lotado, amarrotado de gente, num empurra-empurra louco, sempre tem o cidadão que acende um cigarro e segura ele no alto, dá uma tragada e levanta o maldito denovo. Acaba, por fim, que todo mundo tem que fumar junto com aquela criatura! No ponto de ônibus, ou até mesmo no terminal eles não fazem a gentileza de ficar atrás de todo mundo para fumar sem incomodar; ficam na frente para serem os primeiros a embracar (todo mundo faz isso, mas quando se está fumando, poderia dar um desconto...) e o vento carrega aquela fumaça imprestável para o pulmão de todo mundo que está ao redor. Daí quando chega o ônibus, nem apagam o cigarro: jogam no chão semi-acendido! Mas esse negócio de jogar no chão não é só nos embraques do transporte coletivo, não. Parece que nenhum fumante conhece uma coisa bem legal que inventaram um dia: lixeiro. Há alguns até mais equipados com cinzeiros para os infelizes jogarem seus dejetos ali, mas os tais cinzeiros estão sempre mais cheios de papel de bala do que de tucas de cigarro. Poluem o ar com aquela fumaça nojenta e as ruas com seus cigarros, terminados ou não.
Eu conheço muita gente que é super simpática e educada e de bons valores, mas parece que um cigarro entre os dedos transforma as pessoas. Por isso digo que todo fumante é burro. Mesmo sabendo de tudo isso, fumam. Não culpo os que fumam há anos (não culpo hoje, mas começaram um dia, e esse foi lamentável), mas os mais novos, os jovens. Pra quê fumar? Pra quê começar? Acha bonito? Eu acho ridículo e não há nada mais desagradável (e mesmo os fumantes reconhecem isso) do que o hálito de cigarro. Deixei de ficar com várias meninas ou mesmo de apreciá-las unicamente por fumarem. Não gosto, comigo não tem crédito.
Imagine se eu tivesse sobrando todo mês R$80... minha casa seria uma biblioteca e não eu uma chaminé itinerante....

sábado, 13 de setembro de 2008

O brasileiro e as paraolimpíadas

Estava eu pensando: o Brasil é o país do comodismo. Não estou falando isso de forma generalizada, mas é algo que vemos, e não somente no meio do povão; os empresários e o próprio governo são assim. Por que eu falo isso?
Um dos motivos pelos quais eu acredito que o Brasil tenha ido mal nas olimpíadas é, sem dúvida, a falta de apoio. Maioria dos nossos atletas treinam como hobbie, algo amador, pois precisam de outra fonte de renda para sobreviverem. Tudo o que o nosso país conquistou lána China, sem dúvida, como disse Arnaldo Jabor em um dos "Jornal da Globo" após a vitória de Maurren Maggi, é mérito individual do atleta, e não de um país que não tem estrutura e nem apoio nenhum ao esporte.
Por outro ângulo, os eportes "queridinhos do Brasil" que levam um patrocínio torrencial, são tomados pela falta de humildade e saem sem a glória que buscavam (claro que falo do futebol masculino).
Mas agora chego no que eu realmente queria falar. Com a mesma precariedade estrutural que nosso esporte é tratado, os deficientes físicos esportistas se deparam. Eles são a prova de que se o Brasil sobrevive a qualquer coisa nesse mundo afora, é unicamente pelo esforço e boa vontade de quem quer chegar em algum lugar. Eles são a prova de que tudo que a gente conquista - infelizmente - é somente a base de muito suor e luta, pois apoio que é bom, é pouco. Por isso podemos ver que os mais "limitados" como diria o senso comum, são exatamente os que, até ontem, garantiram o nosso país no grupo dos dez melhores países nas paraolimpíadas, enquanto os nossos atletas olímpicos não chegaram nem aos 20 melhores.
Não desmerecendo ninguém, mas esse fato é o espelho de como o brasileiro vive a vida: enquanto maior a dificuldade, mais busca força pra lutar. Ou alguém faz alguma coisa logo e pára de pensar no individualismo como tratei no post anterior, ou chegará a hora que o cansaço vai chegar, e aí... haja ouro pra animar corações gelados...

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Um momento de indignação

O que me deixa mais triste na situação atual da nossa sociedade é o chamado jogo de interesses. As pessoas estão cada vez mais pensando em si mesmas preocupadas com seus umbigos e pouco se importam com o que acontece com quem está do lado (salvo raras excessões). Não vou dizer que eu sou um desses exemplos de pessoas, porque, convenhamos, sempre, de alguma forma, acabamos (ou eu acabo também) puxando o peixe para o nosso lado. Umas vezes sem prejuízo pra ninguém, outras vezes (aí não me encaixo) sem se importar com o que o outro vai penar em conseqüência daquilo.

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Isso é muito perceptível nas campanhas políticas: os candidatos só faltam lamber o chão dos lugares onde as pessoas passam, mas depois de eleitos nem andam mais nas ruas para ver a necessidade dessas pessoas. Numa dessas ultimas semanas que passou, fui fazer uma matéria para o jornal laboratório da faculdade num bairro mais carente aqui de Joinville. Nossa! Como as pessoas, as famílias precisam de assistência! Como é claro que elas precisam de mais atenção! Mesmo assim, a escola não tem recursos nem para trocar uma fechadura se esta quebrar. O governo se gaba de construir escolas, mas de que adianta fazer um filho e não sustentar? Só anualmente o governo federal (e era uma escola municipal) repassa uma verba para a instituição se virar o ano todo. Aí falam em uma sociedade mais justa e balálá, balalá... eu me revolto com uma coisas dessas! Fui à Secretaria da Educação e me disseram que os pequenos reparos têm que vir com dinheiro da comunidade... mas como!? Se aquela comunidade mal tem dinheiro para pôr o que comer na mesa! É um absurdo uma coisa dessas! Eu tenho vergonha de dizer que Joinville tem um dos melhores modelos educacionais do estado, do país. Se isso for bom, imagina aí pra fora!
Afora a educação, os governos, percebemos as empresas cada vez mais injustas tanto com seus funcionários quanto com seus clientes. É aquela coisa da individualidade. Essa individualidade, acredito eu, é como um bumerangue: uma hora vai voltar e acertar a cara de quem jogou. Enquanto não pensarmos no bem comum, nós nunca vamos ter a nossa vida tranqüila. O problema é que ninguém se tocou disso ainda. Seja onde for, mas justiça tem que ser feita com todas essas pessoas responsáveis por tanta miséria, tanto sofrimento e tanta falta de oportunidade nesse mundo afora.

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domingo, 3 de agosto de 2008

Criança Esperança. O que é verdade e o que é mentira?


Vou abster-me de emitir opiniões agora. Só gostaria que vocês lessem o material que disponho aqui e ponderem que:
*Uma mentira milhonária, acredito eu, não pode ser tão escondida por tanto tempo.
*Será que entre os artistas e esportistas envolvidos há tanto sinismo assim de sair mentindo desse jeito?
*Mas a história da Rede Globo nos faz pensar mal...
Enfim, analisem e comentem as conclusões...

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Transcrição da resposta da Rede Globo aos boatos que circulavam pela internet no ano passado:
Doações para o Criança Esperança são descontadas do Imposto de Renda da TV Globo.
A VERDADE: A Internet, que surgiu com a aparência de espaço maior da liberdade de informação, está também se transformando num valhacouto a serviço de toda sorte de interesse. Não só através da disseminação irresponsável de informações falsas, mas também por fazer uso do nome de pessoas que sequer têm conhecimento da natureza perversa dessas iniciativas. Assim, surgem "correntes" - aparentemente de origem segura ( essa vinda "de um amigo que trabalhava na Globo" é típica...) que provocam estragos irreparáveis na imagem de terceiros, sem que haja instrumentos legais de reparo. O nome de pessoas de bem, profissionais responsáveis de empresas sérias e seus respectivos correios (inclusive os funcionais, que dão uma credibilidade maior ao conteúdo ) está sendo aproveitado para atingir, mais do que a TV Globo, um projeto da maior seriedade. Mesmo acreditando na lisura de todos os copiados nessas correntes, temos por princípio zelar pela dura e desigual - uma vez que o ataque é muitas vezes gratuito e covarde pelo anonimato - tarefa de tentar restabelecer a verdade. Aliás, quem montou essa versão mentirosa nem seu deu ao trabalho de elaborar algo mais consistente.Eis os esclarecimentos:
1) O Criança Esperança é gerido pela Unesco e não pelo Unicef.
2) A arrecadação nunca chegou aos valores citados. Infelizmente.
3) Num emocionante exemplo de solidariedade, a maioria esmagadora dos doadores vem da população que sequer tem renda para declarar, muito menos imposto a abater. Quem diria computador para espalhar boatos maldosos...
4) TODA a arrecadação, como é exaustivamente mostrado nas campanhas, é depositada diretamente em conta da Unesco. Não entra um tostão na TV Globo. Assim, não existe repasse algum da Globo para ninguém.
5) A Globo sequer recupera comercialmente os enormes gastos que tem com elenco, produção e veiculação do programa e das campanhas de arrecadação.
6) Mesmo sendo de interesse público, doações a entidades internacionais simplesmente não são dedutíveis de Imposto de Renda!!!
No caso do Criança Esperança, ainda mais importante do que a relevante arrecadação pela Unesco direcionada em projetos no Brasil, destaque-se a mobilização permanente que a TV Globo promove em torno de temas de interesse da infância e da adolescência.Data vênia, acreditamos que se o Criança Esperança se limitasse a esse trabalho de comunicação social já se justificaria.Em que pese esse reconhecimento por parte de órgãos do chamado Terceiro Setor, essa é mesmo uma avaliação subjetiva. O fato é que o responsável pela elaboração desse texto em relação ao Criança Esperança é um mentiroso ou no mínimo um desinformado leviano.Peço desculpa pela tamanho e pela veemência na resposta, mas essa calúnia atinge não só a TV Globo (e por tabela a Unesco, que pactuaria com essa manobra fiscal), mas centenas de colegas que se dedicam aos nossos projetos sociais.Se quiserem mais detalhes, eis o endereço eletrônico desse projeto: http://criancaesperanca.globo.com/.
Central Globo de Comunicação
Documento da Unesco com a resposta:

Bem, o espaço é de vocês!

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